O Povo de Israel diante da derrota convocou o Senhor para que lutasse por eles. Nós muitas vezes queremos alcançar nossos objetivos não pelas nossas mãos, mas pelas mãos do Senhor, como filhos que esperam que os pais façam por eles, ao assumir a responsabilidade que é dos filhos e nãos dos pais.
Ao contrário disso, o adversário, os Filisteus, professaram o temor ao Senhor, perguntando, quem nos salvará dos deuses tão poderosos (1Sm 4,8)? E receberam a vitória do Senhor.
A Palavra retorna novamente no tempo em que o Senhor visitou a Terra, quando Ele encontra alguém classificado pelos homens inclusive a Igreja, como impuro, amaldiçoado pelo Senhor ao padecer da doença mais horrível da Terra.
Um leproso, se vendo completamente indigno, cheio de pecado, e, aceitando a sentença de sua condenação terrena, como maldição de Deus, e, assim, como os Filisteus, pergunta no íntimo do seu coração quem pode me salvar? E, na sua amargura, clama ao Senhor: “Chegou perto de Jesus e de joelhos, pediu: Senhor, se queres pode curar-me” e Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse. “Eu quero, fica curado” (Mc 1,40-41)!
Nos tempos presentes, a Palavra retorna ante ao receio do homem da destruição do Mundo em razão de seus erros. O homem começando a criar a consciência que violou todas as Leis Sagradas, ao ponto de por em risco a extinção de todas as espécies, inclusive a sua própria, ele, sem Deus, não consegue ver a salvação, e começa a proclamar no Mundo que todos morrerão por catástrofes.
Distorcem as profecias, pois, ao reconhecer o peso de seus pecados, a exemplo de Judas Iscariotes, pensa diante da gravidade de suas culpas, que só resta que todos se auto condenem e se preparem para a queda de um cometa avassalador a destruir toda a Vida pois, diante dos erros todos estão fadados à morte.
E nações com suas agencias espaciais e seus ricos empresários, já tomam iniciativas nesse sentido, como que disputando corridas para receber os prêmios de chegar em primeiro lugar, pois, na rebeldia de seu coração perguntam como os Filisteus, mas sem o temor santo: “Deus chegou ao acampamento! Ai de nós! Quem nos salvará das mãos desses deuses tão poderosos (1Sm 4,8)?
Pobres homens, sua rebeldia não lhes concede luz para que reconheçam a compaixão do Senhor, não voltam para Ele como o leproso, a Lhe pedir: Senhor, se queres pode curar-me” e Jesus, cheio de compaixão, estendeu a mão, tocou nele e disse. “Eu quero, fica curado” (Mc 1,40-41)!
Cheio de rebeldia, mergulharam na escuridão da morte, e não encontram o caminho da Vida, pois, não vêem que a Palavra que eles rejeitam é Salvação, pois, para os amigos de Deus, não há temores em receber más notícias.
Responsório:
O coração do justo é firme e confiante no Senhor.
1Feliz o homem que respeita o Senhor *
e que ama com carinho a sua lei!
2Sua descendência será forte sobre a terra, *
abençoada a geração dos homens retos!R.
7bEle não teme receber notícias más: *
7cconfiando em Deus, seu coração está seguro.
8Seu coração está tranqüilo e nada teme, *
e confusos há de ver seus inimigos (Sl 111, 1-2.7b-7c-8 – Liturgia Missal da 9ª Semana do Tempo Comum – 01/06/2021).