O ministério de Felipe: “mostrai-nos o Pai e isso nos basta!”

Agradecimento (ação de graças) pelo mandato presbiterial de Padre Felipe Dalcegio na Paróquia Sagrado Coração de Jesus

Desde os meados da primeira década do milênio, Padre Leo Heck, scj, suscitava aos paroquianos da Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Taubaté a prática de se registrar as graças de Deus ocorrida entre seus povo na Comunidade.

Ao longo dos anos foi se apreendendo que isso é a preparação para o um rito litúrgico, pois no Culto Dominical, nos preâmbulos da Oração Eucarística, se convoca o Povo de Deus à apresentação das Graças de Deus, celebrando jubilosos:

Pres. O Senhor esteja convosco!

Ass: Ele está no meio de nós.

Pres. Corações ao alto!

Ass. O nosso coração está em Deus!

Pres. Demos graças ao Senhor!

Ass. É nosso dever e nossa salvação!

E para que possamos nos apresentar a Deus certos de que cumprimos o nosso dever e esperamos a salvação, queremos apresentar ao Senhor as Graças do Ministério de Felipe, que já se encontra de partida para outros mares, sem a pretensão de destacar a figura de alguém, mas sob o compromisso de reconhecer a Graça de Deus atuando na história construída ao longo de seu mandato presbiterial, na Glória de Deus revelada no percurso de sua atuação nos últimos 6 anos.

O Reino de Felipe

Foi sob os trabalhos de Felipe que Deus deu a conhecer ao mundo a revelação de que: mais do que filosofia de palavras teológicas, Deus quer a prática, a coerência na defesa do nome Santo do Senhor, a imitação do Cristo: “Em verdade, em verdade, vos digo: quem crê em mim fará as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas” (Jo 14,12).

Por isso ele revelou pelo ministério de Pe. Felipe: “Filipe, há tanto tempo estou convosco, e não me conheces? Quem me viu, tem visto o Pai. Como é que tu dizes: ‘Mostra-nos o Pai’?, chamando a atenção de que a Palavra é Viva e não interpretação pessoal de um homem, diante da práxis humana das assembleias que olham para Deus, cultuando a filosofia, a imaginação, como já faziam nossos antepassados, como por exemplo na rebeldia do tempo da Jurisdição do Profeta Samuel, porque não gostam de praticar a Verdade, como é ensinado pelo ditado popular quando diz:

que há apenas duas coisas que o homem não se conforma neste mundo: a primeira é a morte, por isso, ele finge ser deus, iludindo-se que pode controlá-la, e a segunda, é a verdade, que ele rejeita, pois, isso significa abraçar o bem de todos (cidadania e dignidade) e suprimir o seu interesse pessoal.

Mas a dignidade da Graça de Deus na Paróquia Sagrado Coração de Jesus, representa na história dos dias de hoje, a atuação de Deus, como um eco aos ouvidos do Apóstolo Filipe que repercute na atualidade do Ministério de Pe. Felipe através da Comunhão do Sangue Eucarístico do Senhor, chegando até nós, como uma continuidade da Vida, para isso, novamente Deus foi apresentado ao Tribunal, como Réu na figura da Comunidade Nossa Senhora das Graças, sob a presidência do Juiz da 2ª Vara Cível, Dr. Felipe.

O Tribunal, ou Roma, pois julga o civil, isto é, julga aquele que na antiguidade era o gentil romano, e, agora, os códigos legais da atualidade são estruturados sob os mesmos Direitos de Roma, o Jus Civile, por isso Roma, que é destacado aqui porque o Estado Romano, também tem um protagonismo de continuação da história de Deus para o presente, quando os traidores de Júlio César, sentindo o fracasso de suas iniciativas têm uma visão do espírito daquele Imperador, que lhes diz: Em “Filipos vós me vereis”, assim como nos tempos de hoje, sob o ministério de Felipe, Deus mostra os sinais da Aliança aos seu povo (LUCIO FILHO, 2019)1 mostrando em Felipos, isto é a Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Taubaté sob o ministério de Pe. Felipe, e também, sob o julgo do Juiz Felipe que a Palavra Viva é do Deus vivo e não de um Deus morto.

E estes sinais não são revelados como prenúncio para a derrubada do Império que escraviza o Mundo de hoje, ou a sonhada restauração da república, ou social democracia, mas, sim para a Instauração do Reino prometido de Sacerdotes, como um dia, na intimidade do coração como Juiz, clamou a Deus o Profeta Samuel: “Samuel se desgostou, quando lhe disseram: ‘Dá-nos um rei para que nos governe’. E invocou o Senhor” (1Sm 8,6).

Tudo isso, vem mostrar-nos que a História da Amizade com Deus é viva, pois ele é o Deus de nossos pais, e não esquece jamais de sua Aliança, por isso, a filosofia, a mitologia e a fantasia de Deus elegida pelo homem por sua rejeição à Verdade, já revelava a hipocrisia dos reinos humanos antes de Samuel, por Ana, consagradora do Profeta Samuel a Deus, que em seu cântico exultava no Espírito:

Não multipliqueis palavras orgulhosas, nem saia insolência de vossas bocas!

Pois o Senhor é um Deus que sabe, é ele quem pesa as nossas ações (1Sm, 2,3).

A Glória de Deus, ao qual se faz neste ato a ação de Graças, tem como início da caminhada com Felipe uma das homilias das três primeiras missas dominicais do início de seu ministério, celebrada às sete da manhã em que foi comungado a Palavra, cujo alimento era a união de todos em uma só verdade, ao qual foi-lhe chamado a atenção ao final da missa que ele falou sobre a Profecia de Isaías:

Visão de Isaías, filho de Amós, a respeito de Judá e de Jerusalém.

Acontecerá, nos últimos tempos, que a montanha da Casa do SENHOR estará plantada bem firme no topo das montanhas, dominando os mais altos morros. Para lá afluirão as nações todas, povos numerosos irão, dizendo: “Vinde! Vamos subir à montanha do SENHOR! Vamos ao Templo do Deus de Jacó. Jacó. Ele nos vai mostrar a sua estrada e nós vamos trilhar os seus caminhos.” Pois de Sião sai o ensinamento, de Jerusalém vem a palavra do SENHOR.

Às nações ele dará a sentença, decisão para povos numerosos: devem fundir suas espadas, para fazer bicos de arado, fundir as lanças, para delas fazer foices. Nenhuma nação pegará em armas contra a outra e nunca mais se treinarão para a guerra.

Casa de Jacó, vinde, vamos caminhar à luz do SENHOR!”(Is 2,1-5)

Dessa Graça foi revelado ao Povo, um sinal da Aliança para o Dia do Senhor, …dias virão que a Casa do Senhor será no mais alto dos montes (Is 2,1), ou seja, o Espírito da Verdade revelou a Casa do Senhor, a sua Tenda, não como miragem, nem imaginação, mas real, certeza na fidelidade da Promessa de Deus, através do Sinal da Aliança, revelando Sião que tem a Lei, o Conselho, o Patriarca, Aarão, o Culto, e, também, revelando Jerusalém que tem a Prudência, a Palavra ou prática da obediência, Moisés, a Liturgia.

Ligando assim o Céu – Auriga Constelação Celeste (Lei de Sião e Palavra de Jerusalém), e a Terra Auriga Virtutus (Conselho (Lei) Aarão e Prudência (prática da Palavra), Moisés, retratada no Salmo apresentado para o Jubileu da Paróquia quando louvando a história jubilar entoou o cântico:

Na festa de oito dezembro, é o júbilo da Imaculada Conceição, Alegra-te ó cheia de graça, pois, contigo está o Senhor (Lc 1,26,28b). Que do solo arenoso, o Coração do Filho levantou. Tornou-se um brilho do céu e luz a propagar o amor de Deus, como predestinados, para o louvor de sua glória, (Ef 1,11-12) o Senhor fez conhecer a salvação, e às nações, sua justiça (Sl 97,2); alimentada pelo carisma de Leão (LUCIO FILHO, 2018)2.

11/08/2020

Desde 27 de novembro de 2016, último dia do ano lítúrgico do Ano C, festa de Nossa Senhora das Graças, Comunidade protagonista da apresentação de Deus no Tribunal da Humanidade, ou, Tribunal Romano, foi iniciado uma pequena via em que de muitas maneiras Deus se manifestou convocando a Humanidade ao retorno para a Verdade, como na revelação pela homilia dominical da Epifania do Senhor de 2017, Ano A, que se tornou importante contribuição para a Pesquisa que, através da Semiótica (Ciência das Linguagens) foi revelado na Paróquia Sagrado Coração de Jesus de Taubaté, os Sinais da Aliança:

Oitava secundidade dos FRBs

A oitava secundidade trabalha a interpretação sobre as afirmações da primeira semana de janeiro de 2017, sobre a possível fonte ou origem dos FRBs, que segundo estudos recentes, são originadas de uma pálida ou empalecida galáxia anã da constelação do condutor da biga, que quer dizer Auriga, mas, pela solenidade da Epífania, peço licença para chamar de constelação do condutor da carruagem.

O Prof. Chatterjee compara as anomalias com explosões de pulsar quando estrelas de nêutrons girando emitem pulsos de radiação como um relógio de tique-taque. Mas essas explosões de rádio rápidas da constelação de Auriga vêm em comprimentos de onda que se espalharam ao longo do tempo, indicando que a fonte está a 3 bilhões de anos-luz da Terra em uma galáxia anã, pálida, da constelação Auriga, apenas 1/100 da massa da galáxia da Via Láctea (HOWE, 2017).

Tendo em vista que essa interpretação se estrutura pelo pragmaticismo através da tridimensionalidade da semiótica, que quer dizer que ela possui altura, largura e profundidade, ou seja, ela se completa pela física que é material, pela metafísica que é imaterial e, pelo fato, que é o significante ou signo.

Assim, a aplicação da semiótica na linguagem cristã, não se limita ao imaterial com o pensamento teológico ou filosófico, mas também, se estende ao universo físico, para a composição do signo.

A parte física, que a teologia chama de obra pela fé, neste caso, se dá pelo serviço à música litúrgica na missa dominical das sete horas da manhã, ao qual, o rito da celebração que simboliza um banquete com o Senhor, que reúne todos os celebrantes ao redor da sua mesa, que alimentados pela Palavra, partilham entre si, suas alegrias, tristezas, esperanças, clamores e fé.


O banquete servido pela homilia deste domingo (DALCEGIO, 2017), vem apresentar a fonte da luz que toda a humanidade espera ver, diante de uma ínfima faísca, mas, mais poderosa de que o brilho do sol em dez mil anos, que parece ser localizada em uma pálida, ou poderíamos dizer fraquinha, simples, pequena, como a pequenez de Deus já tratada na primeira secundidade, em uma galáxia não pequena, mas mais pequena ainda, uma galáxia anã, que integra a constelação do condutor da carruagem ou cocheiro, na constelação de Auriga.

A homilia que desenvolve este signo, que para melhor lógica, aqui foi invertida do meio para o começo, do meio vem sob o contexto do sinal aos reis magos para os dias de hoje, fez referência às falsas fontes de luz, criadas pelos Herodes de hoje, que, formadores de opinião, matam a luz da Verdade em nós, e, do início, faz referência ao profeta Isaías, cuja vocação está em trazer, diante das tragédias a boa notícia, a boa nova para a humanidade, e como que aplicando um pragmaticismo espontâneo, vem falar dos sinais físicos da sabedoria explícitos a nós pela natureza, pela leitura de um livro, de uma carta, pelas estrelas, ou até mesmo, pela dor da doença, que nos ajudam a compreender a ação de Deus na sua amizade com o homem, cuja inversão proposital aqui, foi feita para se alinhar a ordem correta das palavras de Jó que traz um discurso idêntico quando contesta os sábios:

Como vocês são importantes! A sabedoria vai morrer junto com vocês! Todavia, eu também tenho inteligência, e não sou inferior a vocês. Quem não sabe tudo isso?

[…]
Eu me tornei motivo de zombaria para os meus amigos, eu que gritava a Deus para ter uma resposta.

[…]
Pergunte aos animais, que eles instruirão você. Pergunte às aves do céu, que elas o informarão. Pergunte aos répteis do chão, que eles lhe darão lições. Os peixes do mar lhe contarão tudo isso. Entre todos esses seres, quem não sabe que foi a mão do Senhor que fez tudo isso? Nas mãos dele está a vida de todos os viventes e a respiração de todo ser humano. Não é o ouvido que distingue as palavras, e o paladar que saboreia os alimentos? Por acaso, os anciãos não estão destinados a ter sabedoria, e os velhos a ter prudência? (Jó 12, 2.4.7-12).

A parte central e inicial da homilia se faz importante para a compreensão da oitava secundidade pois ela aqui, apresentada invertida, vem trazer para a linguagem cristã, não a indicação da fonte dos FRBs como é hoje buscada pelos sábios, mas sim, o seu destino, ou seja, para onde ela vai.


Apenas para melhor esclarecer, na parte final da homilia, ela conclui com a ideia de que, assim como aconteceu com os os reis magos que mudaram de direção, seguindo um caminho novo depois do encontro com Jesus, a estrela de Belém, deve criar um sentido e brilhar em nós ao ponto de mudar a direção das nossas vidas (DALCEGIO, 2017).


Assim, para a linguagem cristã, o fluxo dos FRBs não é, de onde vem a luz, mas, para onde estará indo uma faísca que tem o brilho de 10 mil anos luz do brilho do sol? E, a resposta aponta para um único caminho que a princípio pode parecer simbólico, mas para a linguagem cristã é real, porque é uma interpretação digna de fé….a faísca, se encandecida, estará indo para o fundo do teu coração: “Pois o Deus que disse: «Do meio das trevas brilhe a luz!» foi ele mesmo que reluziu em nossos corações para fazer brilhar o conhecimento da glória de Deus, que resplandece na face de Cristo” (2Cor 4,6), pois, como a um amigo fiel, Ele te coroou de esplendor e glória: “Quando contemplo o céu, obra de teus dedos, a lua e as estrelas que fixaste… O que é o homem, para dele te lembrares? O ser humano, para que o visites? Tu o fizeste pouco menos do que um deus, e o coroaste de glória e esplendor”(Sl 8,4-6), e como um Pai amoroso se alegra por tua volta restabelecendo a tua dignidade:
“Quando ainda estava longe, o pai o avistou, e teve compaixão. Saiu correndo, o abraçou, e o cobriu de beijos. Então o filho disse: ‘Pai, pequei contra Deus e contra ti; já não mereço que me chamem teu filho’. Mas o pai disse aos empregados: ‘Depressa, tragam a melhor túnica para vestir meu filho. E coloquem um anel no seu dedo e sandálias nos pés. Peguem o novilho gordo e o matem. Vamos fazer um banquete. Porque este meu filho estava morto, e tornou a viver; estava perdido, e foi encontrado’. E começaram a festa”. (Lc 15, 20b-24).

Portanto, o teu coração não é tão anão, ao ponto de não ser capaz de receber 18 faíscas de rádio, com duração de cinco milésimos de segundo cada uma, cujo fogo do brilho dela não te consome, como cantada na sequência da celebração de Pentecostes.

A nós descei, Divina Luz.
A nós descei, Divina Luz.

Em nossas almas acendei, o amor, o amor de Jesus, o amor, o amor de Jesus.


1-Vinde Santo Espírito, e do céu mandai, luminoso raio, luminoso raio.
Vinde Pai dos pobres, doador de dons, luz dos corações, luz corações.
Grande Defensor, em nós habitai e nos confortai, e nos confortai.
Na fadiga pouso, no ardor brandura, e na dor ternura, e na dor ternura.

2- Ó Luz venturosa, divinais clarões, enche os corações, enche os corações.
Sem um tal poder, em qualquer vivente, nada há de inocente, nada há de inocente.
Lavai o impuro e regai o seco, sarai o enfermo, sarai o enfermo.
Dobrai a dureza, aquecei o frio, livrai do desvio, livrai do desvio (VELOSO, s/d).

Essa faísca traz em nós a encandecência, como a sarça que não se consumia (Ex 3,2d), o fogo que não queima, cuja a força, tem um brilho maior do que dez mil anos do brilho do sol, porque “ vocês, porém, são raça eleita, sacerdócio régio, nação santa, povo adquirido por Deus, para proclamar as obras maravilhosas daquele que chamou vocês das trevas para a sua luz maravilhosa” (1Pd 2,9); Porque todos vocês são filhos da luz e filhos do dia. Não somos da noite nem das trevas (1Ts 5,5); Outrora vocês eram trevas, mas agora são luz no Senhor (Ef 5,8);


Para que a luz não passe despercebida ou deixe de encandecer, Cristo adverte seus amigos: “A luz ainda estará no meio de vocês por um pouco de tempo. Procurem caminhar enquanto vocês têm a luz, para que as trevas não alcancem vocês (Jo 12,35), pois, se a alma não é encandecida, a luz do coração não aquecerá, e não é possível fazê-la brilhar em nós: “Enquanto vocês têm a luz, acreditem na luz, para que vocês se tornem filhos da luz’, Depois de dizer isso, Jesus foi embora e se escondeu deles” (Jo 12,36).

Resta-nos a alegria da luz ou como com nas palavras da homilia, que a Estrela de Belém, que te permitiu um encontro com o Deus que visitou seu povo, Emanuel, te faça viver um novo caminho em tua vida. (LUCIO FILHO, 2017, Oitava Secundiade)3

Mas a Humanidade está preocupada tão somente com seus benefícios, seus bônus, seus lucros, suas propriedades, seus direitos, e não se volta para o chamado de Deus, ela o ignora, não aceita a Verdade, diante disso, o Senhor estabeleceu o Jejum entre todas as Igrejas, não mais permitindo o seu culto, fechando também os mercados, e, ainda assim, a Humanidade não deu importância, iludindo-se que é apenas uma questão de vacina, pois, o que importa são os mercados, os gozos, prazeres, e as festas.

Conclusão

O Ministério de Felipe teve um brilho tão grande na participação de Deus na História da Humanidade, quase como o próprio Fast Radio Bust, pequeno com 5 milésimos de segundo, mas, com o brilho de 500 milhões de sóis, como o Coração de Jesus, manso e humilde com um clico (pulso elétrico de 5 milésimos de segundo), e com um amor maior que 500 milhões de sóis.

Todo o serviço desse últimos 5 anos, foi Liturgia, ou Palavra Viva, de ação de Deus na História da Humanidade, por isso, ela é Palavra Viva, se é Palavra é Jerusalém, se é Jerusalém deverá ser registradas nos Anais da Paróquia pois, não poderá ser esquecida, como na celebração missal da semana seguinte à Festa do Sagrado Coração de Jesus, de 26 de junho de 2020, 12ª Semena do Tempo Comum, quando se proclamou no Salmo:

R: Que se prenda a minha língua ao céu da boca, se de ti Jerusalém, eu me esquecer!

Que se cole a minha língua e se prenda ao céu da boca, se de ti não me lembrar!
Se não for Jerusalém minha grande alegria! (Sl 136,6).

É nosso dever e salvação dar-vos graças em todo o tempo e lugar, pois agora, Pe. Felipe, como na liturgia da semana precedente à festa do Sagrado Coração de 12 de junho de 2020:

O Senhor disse-lhe: ‘Vai e toma o teu caminho de volta, na direção do deserto de Damasco’ (1ª Leitura, 1Rs, 19,16).

A Ti ó Senhor vos damos graças, pois, manifestando os teus dons nos teus servos, coroai a Vossa Glória, armado tua Tenda entre nós, e nós levantando o Vosso Filho da Terra.

Obrigado Senhor pela Liturgia, amizade no Senhor, que constituiu a memória do Senhor (fazei isto em memória de Mim), em uma eucaristia permanente, ao longo de 5 anos de história com a Humanidade sob o alimento (eis o meu sangue) da Palavra Viva.

1LUCIO FILHO, Laurentino. A comunicação humana nos sinais cósmicos de rádios, p. 1-12. PEREIRA, Denise (Org), Ciências Humanas e a dimensão adquirida através da evolução tecnológica, Ponta Grossa – PR: Atenas, 2019. Disponível em http://www.formaresaber.com.br/a-comunicacao-humana-entre-a-terra-e-a-constelacao-de-auriga. Acesso 29 nov. 2020.

2LUCIO FILHO, Laurentino. Concurso Poesias na Celebração do Jubileu de 50 anos da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, 2018.

3LUCIO FILHO, Laurentino. A Linguagem cristã nos sinais de rádio. Disponível em http://liturgiadigital.blogspot.com/2016/12/a-linguagem-crista-nos-sinais-de-radio.html. Acesso 02 dez. 2020.

Os frutos da amizade

A Instituição da Eucaristia pelo Senhor, podemos considerar como um convite à amizade com Deus, assim, quando o Senhor levanta o Pão e diz “este é o meu corpo que é dado por vos”, e, “fazei isso em memória de mim”, ele está nos dizendo, fazei igual, doai seus corpos em favor de seus amigos, isto é, servi ao teu próximo e não aguarde para ser servido, esteja disponível ao próximo e não esperando que ele venha te servir. Esta é a memória dele que deve estar víva em nós, ao ponto de se transformar no próprio Sangue de Cristo que corre me nossas veias.

Considerando que nesta semana de 08 a 14 de novembro se teve a graça de viver essa experiência, e sendo nosso dever dar Graças, gostaríamos de compartilhar abaixo os frutos dela.

Um ponto alto dessa semana, foi na própria quinta feira, 12 de novembro, dia em que se celebrou a Eucaristia na Igreja, quando na Liturgia Missal a Palavra Viva nos foi dirigida nestes termos:

– Naquele tempo, os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está dentro de vós”. E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do Homem e não podereis ver. As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘Ele está aqui’. Não deveis ir, nem correr atrás. Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu, assim também será o Filho do Homem, no seu dia. Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração” (Lucas 17, 20-25).

Partilhamos o fruto do Pão da Palavra compartilhando a seguinte alegria: Bom dia o Evangelho de hoje nos vem confirmar o que temos vivenciado nestes dias, O Reino de Deus não é visível ele só está acontecendo e não vemos.

Esta reflexão de hoje que te mandei liga-se a outra que foi feita em 30 de abril de 2017 sob o título quem crer verá, quem ver não crerá.

A alegria da amizade nos trouxe um Pão novo com a seguinte partilha:

Mini sermão do Padre Joãozinho que em síntese traz o seguinte: Nos adverte para tomarmos cuidados com notícias alarmistas, que pode ser armadilha de satanás, porque ele quer que fiquemos contra a Igreja, com mentiras do tipo de que Jesus já marcou a data, e conclui: E você fica triste e acaba rejeitando o seu Pároco, o seu Papa, o Seu Pastor. Cuidado! Quando o Espírito Santo nos adverte em discernimento, o fruto é a serenidade (Lc 17,20-25).

E nosso primeiro fruto dessa Eucaristia, está em criamos a serenidade no Espírito, que dá o discernimento aos seus amigos a nos dizer: “as minhas ovelhas ouvem a voz do Pastor e reconhecem a sua voz”, assim podemos reconhecer a voz do Pastor em três realidades vividas hoje:

a) A verdade não vem do homem, não vem de uma interpretação particular de um, mas, dos fenômenos naturais que a Vida, que também é a Verdade, traz ao homem como Caminho a guiá-lo em meio a tantas teias de traições e armadilhas, pois, só nisso seremos capazes de receber o dom de ouvir a voz do Pastor e reconhecê-la como provinda do Pastor;

b) Não se pode confundir serenidade com passividade, ou seja aquela passividade de se permanecer inerte diante de um grande perigo, e, qual é o grande perigo que estamos enfrentando no momento? O descontrole do ambiente vivo pela ação do homem, perdemos as geleiras, estamos esgotando os recursos naturais, e na iminência agora de perdermos o mar, o que segundo a própria ciência do homem, dá como certa a extinção do homem em tempos não tão distantes do nosso.

Se não reconhecermos a própria ciência do homem com o crível de se acreditar nela, ai é porque já nos tornamos tão passivos ao ponto de reagirmos com a indiferença diante da morte.

Essa passividade é vivenciarmos a imprudências das virgens ao qual fomos alertados na Liturgia Dominical do dia 8 de novembro de 2020, pois, não acreditando na realidade do momento, tornaram-se imprudentes e adormeceram, deixando de vigiar:

“O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: `O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes disseram às previdentes: `Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando.’ As previdentes responderam: `De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: `Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: `Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora” (Mateus 25,5-13).

c) Quando somos amigos de Deus, a serenidade e complementada pela alegria e não tristeza, pois, como diz São Paulo, no momento em que estamos entregue à morte, isto é, agora, completamente cheios de iniquidade, pois por nossa culpa, matamos bilhões de espécies, biomas e a nós mesmos, rejeitando o Senhor em nossa ciência humana, ao ponto de não o reconhecê-lo mais, Ele, por sua misericórdia, quis nos mostrar agora, no nosso presente que era o futuro de São Paulo quando disse: “Deus quis nos mostrar nos séculos futuros a incomparável riqueza de sua graça. E pela graça que fostes salvo” (Efésios 2,3-8), pois, hoje, Ele se lembrou de sua Aliança com seu povo.

E isso é a Boa Nova que nos alegra e não a tragédia a entristecer-nos, isso é a Alegria Plena e não a tristeza, pois, dá a cada um de seus amigos a salvação da morte, o livramento do perigo, a libertação de seus cativeiros, é breve o tempo para não estarmos mais nas mãos de nossos algozes.

No dia 13 de novembro mais uma partilha especial a completar a nossa Ceia Eucarística Semanal, quando recebemos um novo Pão da Palavra, compartilhando as palavras do Padre Jonas Abib refletindo sobre o governo mundial sob o título Padre Jonas Abib avisa sobre o governo mundial , detalhando sobre o reino do anticristo que poderia estar para se instaurar.

E novamente a Voz do Pastor nos traz nos caminhos da Verdade ao nos mostrar que já vivemos o Reino do Anticristo, testemunhado nos dias de hoje como o fenômeno globalização, em que a cabeça da besta que estava ferida, o deus dinheiro, isto é o capitalismo, foi curada, passando a se chamar neoliberalismo que a Terra inteira adora, e admira dizendo quem poderá lutar contra ele, pois ele domina governos e faz escravo povos, pois multiplicou o seu domínio e poder sobre a Terra.

Para entendermos a constituição desse Reino é preciso se recordar da Palavra que fala sobre os quatro s Reinos descrito por Daniel na interpretação do sonho de Nabucodonossor, que são as divisões em eras descritas pela Humanidade como, Idade antiga, idade média, idade moderna, e idade contemporânea ou Era Antropoceno, numa linha de decadência da amizade dela, no decorrer dessas eras com Deus, por isso, chamada de ouro, prata, bronze, ferro e argila.

A idade contemporânea é o reino do anticristo, pois a serpente aquele que dá a luz, chamado por São Jerônimo como Lucífero, enganou novamente o homem, com já havia feito com Adão e Eva, prometendo a ele que ele dominaria a terra o céu, desde que rejeitasse a Deus, dando início a era do iluminismo, o reino que destruiu a Terra, a era Antropoceno que já falamos sobre ela em 19 de abril de 2019, sob o título A era antropoceno: o homem como senhor.

Conclusão

Reconhecermos a Voz do Pastor hoje, é no chamado que diz: “O Reino de Deus não vem ostensivamente. Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘Está ali’, porque o Reino de Deus está dentro de vós”, porque o Espírito não vem em uma bola de fogo, mas na forma de amizade, cujo fruto e gerar a contrição, o arrependimento, o retorno ao Pai, e isso só é visto pela Graça para quem Ele quer se revelar, não é perceptivel, não é visível, não é ostensivo.

Não permaneça indiferente diante da realidade pois, na hora que menos esperais Ele chegará (Mateus 24,50), ao contrário, abris à Verdade, e tornais amigos da Verdade, exatamente como nos ensinou a Palavra na Liturgia Dominical de 08 de novembro de 2020, na 1ª Leitura:

A Sabedoria é resplandecente e sempre viçosa.
Ela é facilmente contemplada por aqueles que a amam, e é encontrada por aqueles que a procuram. Ela até se antecipa, dando-se a conhecer aos que a desejam. Quem por ela madruga não se cansará, pois a encontrará sentada à sua porta. Meditar sobre ela é a perfeição da prudência; e quem ficar acordado por causa dela em breve há de viver despreocupado. Pois ela mesma sai à procura dos que a merecem, cheia de bondade, aparece-lhes nas estradas e vai ao seu encontro em todos os seus projetos (Sabedoria 6,12-16).

Muitos estão maneando a cabeça, ridicularizando, chamando de louco o Sinal do Senhor, o chamado do Pastor, mas isso sim é a armadilha, que aqueles que não são amigos da Verdade, a exemplo das virgens imprudentes, cairão, e só acordarão quando for tarde, por isso, o momento não é o de se murmurar, como se a verdade viesse de nós mesmos, mas lembremos da exortação à vigilância de São Lucas para esse momento:

“Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós, pois cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra.

Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de conseguirdes escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem” (Lucas 21, 33-35).

E, acolher a Boa Nova não deixando o Espírito contristar, porque é libertação e não motivo de tristeza, pois, a Glória que virá será motivo de exultação e alegria “Eu penso que os sofrimentos do tempo presente não têm proporção com a glória que há de ser revelada em nós” (Romanos 8, 18), portanto, não permaneçamos passivos, na zona de conforto, sendo indiferentes às coisas de Deus, voltemos, pois “Tu (ó Senhor) queres a sinceridade do coração e no íntimo me ensinas a sabedoria. Cria em mim, ó Deus, um coração puro, renova em mim um espírito resoluto (Salmo 50, 8.12).

E por fim, não enterre o Pão da Palavra consigo mesmo, faça o que o Senhor te pediu para fazer em memória Dele, e se há aqui uma promessa de Alegria agarre-a, não a deixe escapar.

Mudando o curso em 180 graus

Este artigo tem por propósito demonstrar que a certeza naquilo que se vê pode levar a uma interpretação errada, e, apresentando proposta de correção de curso.

As conjunturas de mudanças de paradigmas nos tempos presentes chamada para uma conversão em retorno de 180 graus.

A necessidade do retorno se refere à nossa forma de perceber as coisas.

Retorno.

Retornarmos da ilusão de que há certeza na nitidez, pois o coneito que temos é o de quanto mais nítida a imagem, melhor percebemos as coisas.

Saindo da introspecção para a emoção, dando mais oportunidade para o senso crítico do que pelo passivismo da pelo que se vê na imagem.

Quanto mais nítida a imagem for haverá menos índices emocionais de comunicação com o ambiente, por exemplo, imagine que alguém quer te convencer que o Governo atual da Venezuela é o mais democrático do mundo, e mostra tanta nitidez para te convencer disso que extrai de você todas as oportunidades para você desenvolver o seu próprio senso crítico, ou seja, subtrai-se o diálogo por um monólogo.

Mudando-se o paradigma

Se é necessário estarmos nos comunicando com o meio ambiente, então é preciso se estimular os sentidos que estimulam os índices emocionais, para isso é preciso depender menos daquilo que a imagem quer nos convencer, e retornando a comunicação conosco mesmo, podendo ser suficiente uma imagem assim.

Aplicando-se na prática

A aplicação prática parte do primeiro paradigma a ser quebrado tendo como melhor proposta para este trabalho, a conversão da igreja diante do estado atual de imagem morta, de que é a Igreja quem pede a conversão.

O segundo paradigma a ser quebrado é o da percepção de Igreja, que deve ser entendido como o princípio que cada espécie viva carrega em si, como caminho, ou plano, capaz de lhe garantir a vida segura, em contraposição ao do estado atual de imagem morta, sem emoção, de que igreja é aquela que professa a religião dela, possibilitando a partir dessa percepção que todas as espécies vivas buscam vida nova, porque a vida se ressuscita sob a proteção de uma mesma mãe.

O esboço abaixo tem o propósito de facilitar didaticamente a aplicação prática do paradigma que propõe uma mudança, tomando por base a Liturgia do 28º Domingo do Tempo Comum, celebrada em 11/10/2020, e, se a Igreja precisa de conversão, com um retorno de 180 graus, para onde ela está indo e para onde ela precisa voltar?

Para onde ela esta indo: Estado Democrático de Direito

Projeto de Estado Democrático Celestial para a vida futura (eterna)

A formação de uma sociedade celeste, a exemplo do Olimpo, composta por deuses, anjos e homens, em que aquele que deu menos migalha será menor, e o que deu mais migalhas será maior, e os explorados terão fartura de migalhas, por isso também serão grandes como seus exploradores.

Solidariedade e assistência social

A fraternidade social é pretendida para que os exploradores sintam-se solidários como os seus explorados lançando-lhes algumas migalhas a mais do que costumam dar aos escravos no seu salário.

A ilusão da Igreja atual

A ilusão da democracia ( finge a igualdade, em um Estado em que os mais sortudos que compõem o Estado + Igrejas, dominam aqueles que se tornam seus explorados).

Para onde voltar:Paradigma do Reino: a mudança de paradigmas

A promessa da renovação da vida pelo Reino presente

A vida não é um sopro que se esvai, mas se renova, assim ela não se perde, mas muda-se de estado, do material para o imaterial, mas sempre viva, cujo a mudança de estado é semelhante a uma tecnologia que se incrementa, cuja parte material é apenas uma parte do sua estrutura, como se fosse por exemplo, em relação a um cão, o rabo, ou, em relação ao braço do homem, a mão, ou seja, a parte material é só uma extensão, assim cada ser humano é muito maior do que a ilusão da imagem que lhe convence ser, cuja parte material é apenas um fragmento dela que se complementa pelo que se poderia chamar de matéria escura.

E, por sua vez, essa vida, assim como a mão não vive sozinha, ou o rabo do cão não é independente, se liga a um corpo, que é o Caminho que dá a segurança da Vida como a promessa apresentada na Liturgia do 28 Domingo: O Senhor Deus eliminará para sempre a morte e enxugará as lágrimas de todas as faces e acabará com a desonra do seu povo em toda a terra (Is 25, 8) [seu povo significa não apenas da Humanidade, mas incluindo todas as espécies que vivem nela].

Assim, a vida na Terra não é uma sociedade de pessoas, mas a composição de tudo aquilo que compõe o Jardim de Deus, o Eldorado, onde a Terra em meio a bilhões de galáxias, Ele a escolheu para edificar o seu Jardim como a sua Tenda.

Cidadania

Diferentemente da assistência social, cada membro de Vida, ligado ao corpo, é fiel a função ao qual foi constituído, por exemplo, o aparelho gatrointestinal é fiel a sua função de absorção e separação da energia vital, assim como os pés são fiéis para sustentar e deslocar o corpo, de forma que não se voltam para si, mas, para uma articulação conjunta que permitirá que o corpo seja saudável.

Essa articulação elimina a assistência social, pois, todo o corpo se articula como se fosse um, não havendo exclusões, mas integração, cada um com o mérito de sua função, cada um com a riqueza de seu trabalho.

A supremacia da dignidade

Na renovação da Vida cuja tecnologia demanda o trabalho, diferentemente do ócio no Monte Olimpo, muitas vezes a função dos pés é cansativa, ou, as vezes ele deu uma topada na pedra e quebrou o dedo, contudo suas limitações são acolhidas com motivo de dignidade pelo seu trabalho e não como motivo de exclusão.

Da mesma forma que a hostilidade natural não é amaldiçoada como fatalidade de azarão: sei viver na miséria e sei viver na abundância. Eu aprendi o segredo de viver em toda e qualquer situação, estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade. Tudo posso naquele me dá força (Ef 4,12-13).

O maior propósito de cada um é a preservação da dignidade do outro, cuja a riqueza está em renunciar as próprias necessidades para garantir a estabilização do bem estar do corpo.

O retorno ou mudança: a conversão em 180 graus

Ao se falar de conversão da Igreja não se quer dizer uma modernização dos seus tradições, ou quebra de seus costumes, mas sim mudança de caminho, retorno diante de uma postura de ser conduzida por piloto automático, para assumir a própria direção.

A conversão: percebendo o piloto automático

A Liturgia do 28 Domingo do Tempo Comum traz a renovação da Vida, dizendo para a Igreja nos dias atuais que ela está sendo convidada para a posse do Rei: O Reino dos céus é como a história a do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou os seus empregados para chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram ir (Mt 22,2-3).

Mas, ao se prestar atenção ao sentido de “não quiseram ir”, já se mostra uma caminhada na contramão, demandando um retorno.

O sentido de “não quiseram ir”, se dá pela visão estrábica (vesga) causada pelas certeza nas imagens, como se ela estivesse dizendo para si: devemos ser solidários, dar assistência social para se estar no caminho da salvação, dando esmolas (migalhas) aos pobres, e uma dia na eternidade, isto é, fora da realidade presente, como uma utopia, estaremos sem choro e sem dor na sociedade celestial.

Mudando a direção

Mudar de direção é necessário a realizar uma verdadeira transformação de vida, ao ponto de se perceber incapaz de por si só alcançar toda a segurança e renovação da vida, como se fosse uma mão independente, dessa forma voltando-se ao regaço do Corpo, voltar-se a certeza de que esse Corpo garantirá a Viva:
O Senhor é o pastor que me conduz; não me falta coisa alguma. Ele me guia no caminho mais seguro, pela honra do seu nome. Mesmo que eu passe pelo vale tenebroso, nenhum mal eu temerei, estais comigo com bastão e com cajado; eles me dão a segurança. Na casa do senhor habitarei pelos tempos infinitos (Sl 22, 1.3b-4.6b).

Sair do piloto automático e não simplesmente participar da liturgia como se fosse no bar relaxar um pouco e depois, já nem mais se lembrar da cerveja que tomou, mas sim, absorvê-la como realidade transformadora, e se ela diz hoje para a Igreja que está convidando-a, ela precisa reconhecer, ou seja, aceitar o convite para as bodas.

E aceitar esse convite significa se revestir das vestes da Realeza, ou seja, ela como ovelha reconhecer a voz do seu Pastor que a está chamando neste momento real, e não para um dia na eternidade, e reagir assumindo a função para a qual foi chamada, não se portanto como aqueles que lhe viram as costas:

O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados; já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos, e tudo está pronto. Vinde para a festa’. Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios. (Mt 22,4-5).

Conclusão

Cuidado, talvez você precise ir para o oculista para trocar os óculos, por um escuro sem grau, que reduza a nitidez das imagens que te impedem de se emocionar.

Atitude para superar as adversidades do tempo presente

O presente texto tem por objetivo criar uma percepção diante da realidade inóspida, gerada pelas altas ondas de calor, e, compor a viabilidade de propostas para o planejamento da vida para os próximos anos, encarando-se a verdade, e superando os medos.

Resumo: O presente texto tem por objetivo criar uma percepção diante da realidade inóspida, gerada pelas altas ondas de calor, e, compor a viabilidade de propostas para o planejamento da vida para os próximos anos, encarando-se a verdade, e superando os medos.

I – Explicação inicial necessária sobre as tecnologias para a produção do Artigo em texto tridimensional (3D)

O presente artigo compõe-se de uma comunicação por via de linguagem textual tridimensional (texto em 3D), estruturada com altura, largura e profundidade, valendo-se de duas tecnologias da Semiótica (Ciência das Linguagens) desenvolvidas por Charles Senders Peirce.

A primeira tecnologia semiótica é a da abdução, que é a ferramenta tecnológica que se assemelha a antítese da dialética ou, uma problemática na pesquisa, ou, ainda, a entropia da termodinâmica, na função de reequilíbrio, concordância, síntese da mensagem na comunicação.

A segunda tecnologia semiótica é o do pragmaticismo, que representa uma ferramenta tecnológica que permite a demonstração objetiva dos fenômenos sem a contaminação do ímpeto pessoal na estruturação da comunicação, em diametral contraposição às abstrações argumentativas que se confundem com opinião pessoal de quem as emite, pela construção de antíteses com vícios de conveniência, como se cada um tivesse a própria verdade, pois, neste caso, é rejeitada a ferramenta tecnológica da abdução e colocado em seu lugar a presunção.

II – A existência de comunicação nas ondas de calor

Testemunhamos nas últimas semanas de setembro e primeiras semana de outubro de 2020, uma escaldante onda de calor, estimulando ferozmente os focos de queimadas sobre diversas partes do mundo. E, se confirmamos estes testemunhos, é porque estamos em comunicação com o ambiente, e, também, se temos esse privilégio, é porque o fenômeno da onda de calor têm uma linguagem com os seres vivos.

No entanto, se há uma linguagem, é preciso voltar o nosso olhar para quem emite a mensagem, que no caso não são as ondas de calor, porque, como fenômenos abdutivos representam apenas fatores, e não autores da mensagem, como uma entropia, termo que emprestamos da termodinâmica para representar o desequilíbrio do sistema de pressão atmosférica, que na dialética poderia ser chamada de antítese.

Assim, se as ondas de calor, são fatores, a sua atuação na comunicação é semelhante a função do campo magnético para a luz, que a exemplo das ondas de calor, são compostas por ondas magnéticas com a função de transportar a luz, e, no caso das ondas de calor, a função será a de condutor da linguagem, do transportador, como um mensageiro do sistema de pressão atmosférica, tendo por emissores da comunicação, um sistema tríduo, isto é com três emissores; as estrelas, o Sol e a Terra.

O primeiro sistema comunicativo são as estrelas, a partir da produção de nêutrons que vai estruturar o Planeta com os elementos necessários ao desenvolvimento da vida, por exemplo, o cálcio, o ferro, o zinco, o bório.

O segundo sistema comunicativo é o Sol, que para se entender melhor a interação da comunicação do Sol com os seres vivos, basta se olhar para uma semente, que ao ser plantada, a Terra se alimenta dela, e a partir da luz solar há uma comunicação, cuja a interação de linguagens produzirá a reação do brotar e se transformar em uma árvore que alimentará a vida com as essências estelares, isto é, aquele cálcio, ferro, zinco bório.

O terceiro sistema comunicativo é o Planeta Terra, que assemelhando-se a uma mãe que carrega o feto no útero, oferece aos seres vivos, um lugar seguro, para se alimentar e desenvolver a vida, a partir das essências trazidas pelas estrelas e, que foram cultivada pelo Sol.

Essas considerações nos permite então, identificar que o Sistema Vital está estruturado sobre três comunicadores diretos: o Universo, o Sol e o Planeta Terra, cuja a mensagem nesses dias, nos são transmitidas por altas ondas de calor a oferecer risco para a vida dos habitantes do Planeta.

III – A comunicação pelo Surf na crista das altas ondas de calor

Se já se tem definidos os emissores, um transportador e um receptor, no processo de comunicação, se torna possível interagir com a linguagem a partir da ferramenta tecnológica do pragmaticismo, no entanto, dependerá de cada receptor a reação, isto é, se acolhe ou não a mensagem, completando-se o processo comunicativo.

Ao se referir a reação à mensagem como resultado da interação se parte da premissa de que se as ondas de calor decorrem de um desequilíbrio, esse desequilíbrio por sua vez, ou, caos a produzir uma entropia, é resultado da intervenção humana no ambiente natural.

A Humanidade ao promover intervenções na Arte natural constituído pelo Sistema Vital, remodelando-o para o Sistema Antropoceno, isto é o Artificial, afastou a Arte para colocar em seu lugar o Artefato, que se popularizou como tecnológico, ao ponto de concluir que muito próximo do tudo o que é Antropoceno, é Artificial, saturando-se a capacidade planetária pelos Artefatos.

Essa saturação é o primeiro índice abdutivo a indicar um elemento da linguagem, qual seja, a intervenção Antropoceno, espalhando a artificialidade no ambiente, provocou um desequilíbrio climático, tornando-se responsável exclusivo pela extinção de bilhões de espécies animais, vegetais e minerais, ao ponto de ser contaminado pelo próprio artificialismo, em que o modelo de vida em comum, de natural passou a ser o artificial, isto é, de aparências, em atos vazios de verdade, assim, permanece indiferente e insensível às mensagens, e, mesmo interagindo com elas não reage, e se irrita quando alguém lhe mostra a realidade.

IV – Compreendendo a mensagem das altas ondas de calor

Testemunhamos nessas últimas semanas o grave efeito das ondas de calor, em que tornou-se comum a quebra de recordes de temperaturas máximas nas cidades, informando as populações com a apresentação de índices jamais noticiados antes, criando um segundo índice abdutivo a partir da doença humana em decorrência de seu artificialismo, que o torna indiferente sem reação ao risco da própria extinção, pois, ele já havia sido avisado que isso ocorreria, como é possível se constatar na notícia de mais de 8 anos atrás:

Aquecimento global está perto de se tornar irreversível, dizem cientistas

Derretimento da cobertura de gelo e perda de floresta são críticos.

Reunidos em Londres, pesquisadores pediram ações urgentes.

O mundo está perto de atingir um estado crítico que vai torná-lo irreversivelmente mais quente, tornando esta década crítica nos esforços para conter o aquecimento global, alertaram cientistas nesta segunda-feira.

(…)

Com o crescimento das emissões, especialistas dizem que o mundo está perto de atingir limites que vão tornar os efeitos do aquecimento global irreversíveis, como o derretimento da cobertura de gelo polar e perda de floresta.

“Esta é a década crítica. Se nós não invertermos a curva nesta década nós vamos ultrapassar estes limites”, disse Will Steffen, diretor executivo do instituto de mudança climática da Universidade Nacional da Austrália. (REUTERS apud G1, 2012)1.

O terceiro índice abdutivo se dá com a quebra do ar condicionado da Terra, ou, seja, a irreversibilidade das geleiras da Groelândia, e pedimos licença para se destacar aqui, o termo irreversibilidade, isto é, aquilo que se perdeu por completo, não produz mais vida, a exemplo do combustível que se põe no carro, uma vez, queimado para fazer o motor mover o carro, ele não é mais recuperado no tanque.

Com o comprometimento do sistema glacial responsável pelo equilíbrio da pressão atmosférica do Planeta, iniciou-se um processo de falência completa, pois, de acordo com a estrutura dos sistemas, eles são formados por núcleos, ou, princípios, que uma vez eliminados um núcleo, compromete todo o sistema, por exemplo, se no organismo humano se perde o sistema nervoso, ou sistema digestivo, ou o sistema intestinal, toda a estrutura do corpo será afetada, por isso, como se o ar condicionado estivesse quebrado, a coisa começou a esquentar, como já advertia a mesma notícia.

Momento limite

Para a cobertura de gelo – enormes refrigeradores que retardam o aquecimento do planeta – o ponto limite já foi ultrapassado, afirmou Steffen. A cobertura de gelo do oeste da Antártica já encolheu ao longo da última década e a cobertura da Groenlândia perdeu em torno de 200 km³ por ano, desde 1990.

A maioria das estimativas climáticas concorda que a floresta amazônica vai se tornar mais seca conforme o planeta esquente. Mortes de grandes porções de floresta provocadas pela seca têm aumentado temores de que estamos prestes a viver um ponto limite, quando a vegetação vai parar de absorver emissões e começar a liberar gases na atmosfera (Ibid.).

E, diante de claros e prudentes avisos à Humanidade, como que portadora da doença humana da hipocrisia, pois comportando-se como anestesiada às interações do ambiente, parece impossibilitaa de criar algum sentido a tudo isso, e, permaneceu inerte, não fazendo qualquer caso sobre as advertências, com isso, o que era um aviso, se tornou com uma realidade.

Derretimento de gelo na Groenlândia atingiu ponto irreversível, diz estudo.

Degelo faz com que os oceanos subam cerca de um milímetro em média por ano. Em julho, o gelo marinho polar atingiu sua menor extensão em 40 anos.

As camadas de gelo da Groenlândia encolheram a um ponto irreversível, segundo dados publicados nesta semana na revista científica Nature Communications Earth & Environment.

Esse derretimento já está fazendo com que os oceanos subam cerca de um milímetro em média por ano, tornando a Groenlândia a maior responsável por essa elevação. Em julho, o gelo marinho polar atingiu sua menor extensão em 40 anos (REUTERS apud G1, 2020)2.

E as altas ondas de calor uma segunda realidade de reação à falência glacial:

Após uma semana de temperaturas elevadas e umidade do ar baixa, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alerta de “grande perigo” em razão de uma onda de calor em grande parte da região Centro-Oeste, uma parte do Norte e do Sudeste. De acordo com o Inmet, há risco de morte por hipertermia, quando a temperatura corporal sobe além dos 40ºC, o que pode comprometer a saúde ou até mesmo levar à falência de órgãos (LEITE, 2020, p. 1)3.

V – Dos apelos das criaturas viventes no Planeta para uma reação da Humanidade.

Embora a maioria das notícias publicadas relacionam a irreversibilidade do Sistema Glacial com o aumento dos Oceanos, o maior perigo não são as profundezas do mar, mas sim, o aquecimento dos oceanos, transformando os mares em grandes panelas a cozinhar vidas marinhas, no fenômeno de aquecimento das águas marinhas, que hoje é chamado de blob.

Um fenômeno preocupante que já havia ocorrido no Oceano Pacífico em 2014 e 2015 parece estar de volta.

É um gigantesco fluxo de água quente na costa oeste dos Estados Unidos, que ameaça causar devastação na vida marinha e na pesca nessa região.

Há cinco anos, quando apareceu pela primeira vez, os cientistas batizaram o fenômeno de “The Blob” (“a mancha”, em tradução livre.

O nome foi inspirado em um filme de terror dos anos 60, que no Brasil foi batizado de A Bolha Assassina.

The Blob” criou a maior floração de algas tóxicas já registrada na costa oeste dos Estados Unidos. Essas algas nocivas, das quais pequenos organismos se alimentam, afetam toda a cadeia alimentar.

O aumento da temperatura também fez com que salmões que entravam no oceano encontrassem menos alimentos de qualidade.

Essa água mais quente fez com que milhares de leões-marinhos que procuravam comida encalhassem nas praias e que várias espécies de baleias, que também se aproximavam das costas, ficassem presas em redes de pesca ou aparecessem mortas na praia.

Para a indústria pesqueira, a situação também foi desastrosa. Nos Estados de Oregon e Washington, nos Estados Unidos, a floração de algas tóxicas paralisou a indústria de frutos do mar.

Agora, entre o Alasca e a Califórnia, outro aquecimento incomum da água ameaça causar efeitos semelhantes (BBC, 2019, p.1)4.

Ao se acolher esses resultados é formada um quarto índice abdutivo que é o ceticismo da Humanidade, baseada na presunção dela de que ela é a mocinha da história, e sempre vai acabar bem, no entanto, presunçosa, acaba por esquecer-se do antigo lema dos filmes antigos de Hollywood, de que o crime não compensa, e, imprudentemente, ignora a responsabilidade sua sobre as barbáries nos holocaustos e extinção da outras espécies, e pede para pagar para ver, como já começou com os altos preços para ela e para as demais espécies, em razão das altas ondas de calor nesses dias.

E isso parece caminhar para um abismo ao se considerar o que a comunidade científica alerta para os tempos próximos.

Cientistas estão alertando para o derretimento irreversível da Antártica devido ao aquecimento global.

Qual é o consenso científico?

Desde a Primeira Revolução Industrial, o homem interfere cada vez mais no clima por meio da emissão de gases do efeito estufa, como o gás carbônico (CO2) e o gás metano (CH4).

Para determinar a temperatura média do planeta, os climatologistas e meteorologistas contam com dados atmosféricos de várias localidades espalhadas pelo mundo, obtidos por estações meteorológicas. Isso inclui coleta de dados em mares e oceanos – com estações embarcadas em navios, por exemplo – além de dados da alta troposfera por meio de balões e radares meteorológicos em aeronaves.

O consenso na comunidade científica é de que o aquecimento global seja causado principalmente pelo homem. De qualquer forma, a mudança climática nos últimos anos tem trazido muitos problemas como queimadas e aumento do nível do mar.

Desde o início das observações com satélites, no fim dos anos 1970, o Ártico tem perdido cada vez mais gelo no verão e ganho cada vez menos gelo no inverno.

Além disso, há registros de mortes em massa de corais devido ao aumento da temperatura da água nos recifes (GOUVEA, 2020, p. 2)5.

Embora sem um quinto índice abdutivo, é possível valer-se do princípio da dedução lógica ou, da tendência estatística para se concluir que, se com a perda da Groelândia o planeta esquentou muito, ele certamente ferveria com a irreversibilidade da Antártica, cuja imprudência do homem em manter-se na teimosia de se pagar o alto preço para ver, alcançaria os níveis de insanidade a comprometer todos os que dependem de suas ações, isto é, comprometendo a existência não só da própria Humanidade como nas demais espécies.

VIA saída pela prudência.

Se testemunhamos a irreversibilidade de Groelândia, e estamos em vias de testemunhar também a irreversibilidade da Antártida, comprometendo todo o Sistema Glacial, que repercute no Sistema de Pressão Atmosférica do Planeta, tornando irreversível também o Sistema Marinho dos Oceanos, a quinta abdução vem apresentar um convite a prudência a partir da sensibilidade para a palavra irreversibilidade.

Se se prestar atenção à palavra irreversibilidade, de imediato se criará o senso de que ela gera um sentido de fora das mãos da Humanidade pois, a Humanidade feriu de morte o Sistema Glacial, tirou dela a vida, tornou irreversível, sem poder trazê-la de volta, e com isso, desencadeando uma reação de falência sistêmica.

Ou seja, na sua irresponsabilidade decorrente de comportamento presunçoso de que a Humanidade é sempre a mocinha, por isso sempre vencedora, embriagada no orgulho inconsequente de pagar para ver, provocou um fenômeno que agora ela já não pode, e não poderá controlar, porque está muito mais além de sua inteligência e tecnologias, ainda que tenha levado 40 anos para a Humanidade eliminá-los, nada aprenderam para recondicioná-los ou, ressuscita-los, pois, esses sistemas foram estruturados como resultado de milhões de anos da sabedoria da natureza dos nossos ancestrais.

Diante disso surge um quinto índice de abdução, pois se o Sistema Vital sofre da fragilidade de ser extinto, seja no nível de Planeta, ou, de Sol ou, por fim, das Estrelas, é porque nenhum deles tem o controle da vida por si mesmos, sendo cada um deles apenas portadores da vida dentro de um Sistema de Comunicação Universal, ou Cosmológico, comungando pela comunicação com cada espécie viva, tendo então, a Vida o domínio de se estabelecer em alguns deles, isto é a Vida é a Senhora do Sistema Vital.

A partir disso, se verifica a impotência da Humanidade na reparação do caos, isto é, de trazer de volta à vida os sistemas mortos exclusivamente pelas mãos dela, parecendo oferecer como única saída à Humanidade, conduzindo a Ciência da Semiótica aos signos dos Ancestrais da Humanidade, pelo o eco de voz dada como uma ordem ao ancestral chamado Moisés diante das chamas: “Não te aproximes daqui: tire as sandálias dos teus pés porque o lugar, em que estás, é uma terra santa (VULGATA, 1990 p. 78)6.

No contexto presente o frase “tirar as sandálias” cria o sentido da Humanidade descer de sua presunção de que tudo está em suas mãos, e reconhecer-se incapaz de reparar o grave erro que cometeu em face das espécies sob à sua administração.

Pois, ela sendo a administradora e por isso, possuir a característica humanidade, que a diferencia de todas as demais espécies, e com isso se convencionar naturalmente no Planeta, o seu domínio ou governança sobre cada uma delas, assim, precisa se sensibilizar ao ponto de reconhecer o seu erro de morte, isto é, a produção de fenômenos contra a vida causando a morte das geleiras, do mar, da terra, dos biomas, que é a terra santa, porque contém a vida que foi estabelecida neles.

Assim, a advertência parece apontar para a única saída consistente, qual seja, a Humanidade descer o pedestal, rejeitando o seu orgulho, e abraçar o dom de humildade, a fim de que possa a recobrar a sensibilidade e construir os sentidos como elementos vitais, como se estivesse se curando de uma paralisia, ou anestesia.

Porque assim, a semiótica apontará para um sexto índice abdutivo, estruturando uma comunicação a partir de uma mensagem do Sistema Cósmico, isto é, das Estrelas, que respeitando a atitude humana de humildade, não humilha a Humanidade, mas comunga com ela, da própria lei humana que ele adotou um dia para destruir, e, a partir de agora para reconstruir, a Lei de Adam Smith, de não intervenção humana no ambiente, a mão invisível.

Assim, a vida na Terra sendo destinada ao fim, estendendo-se um braço forte como uma mão invisível (ibid. p. 978)7, equivalente a 500 milhões de sóis, sem a intervenção humana, as Estrelas como sistema do princípio da Vida, como sistema vivos que são, emitiram um sinal àqueles que carregam em si, o senso de humildade pelo reconhecimento de sua pequenez e incapacidade de reparação, como cumprimento da promessa de amizade eterna, estabelecida entre a Vida e seus Ancestrais da Humanidade, chamada de Aliança (LUCIO FILHO, 2019)8.

Perante os humildes se fez humilde, pois, no gigantesco brilho equivalente a 500 milhões de sóis, se fez pequeno como um pequeno relâmpago de 5 milésimos de segundo, igual a um sinal elétrico do coração que a medicina chama de clico, curando o homem da insensibilidade causada pelo artificialismo, para chamá-lo novamente à Arte, cuja a vida é rica em emoções.

Proposta de solução

A situação é bem semelhantes as deixadas pelos nossos ancestrais ao se mirar no exemplo entre os Apóstolos Simão Pedro e Judas Iscariotes, o que tem em comum entre eles e a dívida da traição contra seu amigo Jesus, assim como a Humanidade tem hoje a dívida da improbidade administrativa, como que se estivesse traído o mandato que lhe foi conferido de administrador, o que cria simetria também com a parábola do devedor implacável, aquele cujo pagamento da dívida seria impossível (VULGATA, 1990, p. 1081)9

Mas, se Pedro e Judas carregavam a características de pecadores, o que diferença a ação que deu a vida para um e a morte para o outro está no fato de Pedro tirar as sandálias, reconhecendo-se devedor, e, “chorou amargamente” (ibid. p, 1151)10, ao passo de que Judas, não conseguindo perdoar-se a si mesmo (ibid. p. 1081)11, escolheu a morte.

Assim, se Pedro teve o galo da madrugada como sinal, hoje a Humanidade tem o sinal da Aliança pelo FRB 121102, convidando-a à prudência para voltar-se ao conselho dos seus Ancestrais, cujo comportamento insistente dela em deixar de acolher sob o risco de pagar para ver, cria uma simetria com parábolas das virgens prudentes (ibid. p. 1089)12, pois, ao deixarem para aceitar a irreversibilidade dos sistemas depois da hora, correm o risco de não achar mais nenhuma saída.

Portanto, o convite para uma solução é, reconhecer que as coisas estão fora do controle humano, voltar-se para si, a exemplo dos programas de responsabilidade social e compliance, e fazer uma avaliação crítica da Verdade consigo mesmo, e não das verdades seletivas pela relatividade da conveniência, ainda que ela venha depor contra si mesmo, e não ter medo, pois, a Vida ao receber o pedido de desculpa verdadeiro, a concede cheia de misericórdia e incondicionalidade.

A partir dai, buscar as soluções em parceria com a sabedoria dos Ancestrais e a prática presente e, caso interesse, pedimos licença para sugerir nosso vídeo com o título A verdade nua e crua: aviso contra o mascaramento do homem e da Igreja13.

Concluímos por fim, que diante da enorme extensão dos danos que torna a Humanidade incapaz de reparar sozinha o grave efeito produzidos nos Sistema Glacial, Marítimo e Terrestre, é muito pouco provável se desvendar saída diferente, pois, não depende mais de sua vontade, ou domínio, só lhe restando mesmo a prudência como filho obediente, como todas as chances plausíveis.

1G1. Aquecimento global está perto de se tornar irreversível, dizem cientistas. In Natureza, 26/03/2012. Disponível em http://g1.globo.com/natureza/noticia/2012/03/aquecimento-global-esta-perto-de-se-tornar-irreversivel-dizem-cientistas.html. Acesso em 08 out. 2020.

2G1. Derretimento de gelo na Groenlândia atingiu ponto irreversível, diz estudo. In Natureza – G1. Disponível em https://g1.globo.com/natureza/noticia/2020/08/15/derretimento-de-gelo-na-groenlandia-atingiu-ponto-irreversivel-diz-estudo.ghtml. Acesso em 08 out. 2020.

3LEITE, Hellen. Onda de calor dos próximos dias pode levar até a morte, alerta Inmet. In Cidades-DF – Correio Braziliense 06/10/2020. Disponível em https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2020/10/4880305-onda-de-calor-dos-proximos-dias-pode-levar-ate-a-morte-alerta-inmet.html. Acesso em 08 out. 2020.

4 BBC. ‘The Blob’: a preocupante massa de água quente que vem aparecendo na costa da Califórnia. In BBC Mundo, 18/09/2019. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-49729315, Acesso em 08 out. 2020.

5GOUVÊA, Matheus. Com o aquecimento global, cientista alertam para a Antárdia. In Natureza – Sócientífica, 03/10/2020. Disponível em https://socientifica.com.br/com-aquecimento-do-planeta-cientistas-alertam/. Acesso em 08 out. 2020.

6VULGATA, Bíblia. Livro do Êxodo, Cap. 1, versículo 5. 47ª Ed. São Paulo: Paulinas, 1990.

7VULGATA, Bíblia. Livro Daniel, Cap. 3, versículos44-45. 47ª Ed. São Paulo: Paulinas, 1990.

8LUCIO FILHO, Laurentino. A comunidação humana nos sinais cósmicos de rádios. In Ciências Humanas e a dimensão adquirida através da evolução tecnológica. Cap. 1, p. 1-12, PEREIRA, Denise (org.). Apucarana – PR: Atena, 2019. Disponível em https://www.atenaeditora.com.br/wp-content/uploads/2019/10/e-book-Ciencias-Humanas-e-a-Dimensao-Adquirida-Atraves-da-Evolucao-Tecnologica.pdf, Acesso em 08 out. 2020.

9VULGATA, Bíblia. Evangelho de Mateus, Cap. 18 versículos2327. 47ª Ed. São Paulo: Paulinas, 1990.

10VULGATA, Bíblia. Evangelho de Lucas, Cap. 22 versículo 62. 47ª Ed. São Paulo: Paulinas, 1990.

11VULGATA, Bíblia. Evangelho de Mateus, Cap. 18 versículos2835. 47ª Ed. São Paulo: Paulinas, 1990.

12VULGATA, Bíblia. Evangelho de Mateus, Cap. 25 versículos113. 47ª Ed. São Paulo: Paulinas, 1990.

13LUCIO FILHO, Laurentino. A verdade nua e crua: aviso contra o mascaramento do homem e da Igreja. Disponível em https://youtu.be/71maH_N0G2.A. Acesso em 08 out. 2020

A encíclica Fratelli Tutti e as distorções do sonho de São Francisco de Assis

A assinatura da Enciclica Fratelli Tutti sobre o túmulo, constrange São Francisco ao invés de reverenciar sua santidade.

Resumo

O presente trabalho trata-se de um subsídio de leitura ao documento do Papa Francisco Encíclica Fratelli Tutti, aplicando-se uma tecnologia que visa contribuir com filtro para reduzir no texto a teoria (filosofia da comunicação clérica) e expandir a realidade (aplicação prática) valendo-se da semiótica (Ciência das Linguagens), como forma de adaptação da linguagem religiosa do clero à atualidade, atrasada em pelo menos 1000 anos de idade, porque na evolução comunicativa da Igreja, ela seguiu mais o caminho da Escolástica de São Tomás de Aquino em que o Amor é para ser explicado, através do diálogo democrático entres homens iguais, do que a Concórdia de Joaquim de Fiore, monge da Ordem dos Trapas, em que o Amor é para ser vivenciado pelos iguais, como Palavra Encarnada na liturgia da vida (praxis em Cristo), metodologia esta que serviu de fundamental inspiração à São Francisco que poderia ser resumida na sábia frase do ditado popular que diz: o amor não se explica, se vive.

A base de Estudos para os apontamentos

Sendo este documento produzido no Brasil e não estando disponível para acesso a Encíclica nem no site do Vaticano, nem nas livrarias brasileiras, o presente trabalho, baseou-se no site de notícias Vaticanews1, e, na sinopse da Língua Portuguesa da Livraria Paulinas – Portugal com o seguinte teor:

Neste documento vertem-se as inquietações do papa Francisco já refletidas, sob outra perspetiva, na Encíclica Laudato si’, mas aprofundadas a partir da inspiração de um encontro ocorrido há 800 anos, entre Francisco de Assis e o sultão do Egito, e sob o estímulo do recente encontro em Abu Dhabi, com o Grande Imã Ahmad Al-Tayyeb. O papa Francisco testemunha a partilha, então vivida, a partir da fé comungada de que Deus «criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade, e chamou-os a conviver entre si como irmãos». O Papa lembra que este não é um documento para expor princípios doutrinários, mas apenas lembrar o amor fraterno que tem uma dimensão universal, que não é um sonho, mas uma realidade da nossa humana condição e que não deve ficar-se apenas em palavas. Ao longo de oito capítulos, é feito um exaustivo levantamento das injustiças, humilhações, conflitos e medo, e outros atentados à dignidade dos homens que parecem encaminharem a Humanidade para um confinamento de angustiante desesperança. Simultaneamente, e a par da denúncia, Francisco vai pontuando de salpicos de esperança o muito que todos, a partir dos governantes até à responsabilidade pelo irmão próximo, que cada um tem, como forma de reverter este estado de calamidade a que está a ser conduzida a Terra e transformá-la ainda num espaço de realização plena da Vida, apenas possível com políticas que não atentem, mas contemplem, a Fraternidade (PAULINAS, 2020)2 .

A aplicação tecnológica no tratamento da linguagem analógica para o texto 3D

Os subsídios não tem a pretensão de acrescentar algo à muito bem vinda Encíclica Papal, mas sim, criar simetria com a profundo anseio de espiritualidade dela, reverenciando-se a sábia maturidade do Ancião no seu patriarcado à frente da Igreja Católica, cujo o humilde propósito é o de se contribuir com se fosse um comutador a dar sentido atual à uma comunicação do clero, que insiste em permanecer em uma metodologia distante do tempo real nos tempos da Revolução Digital, que para se criar sentidos se faz necessário remasterizá-la tratando-se a linguagem analógica (altura+largura), pelo afastamento da sua abstração filosófica, esperando se formar uma percepção real pela tridimensionalidade semiótica (texto em 3D = altura + largura + profundidade).

Ao se falar de filtro tecnologias sobre a linguagem retrógada, a proposta recai sobre o esforço em se afastar o olhar cego e o ouvido surdo do homem, da linguagem analógica (verdade de cada um) para uma percepção da Verdade como Caminho da Vida.

As limitações da linguagem retrógrada a ser tratada

Para se aplicar a tecnologia de comunicação na linguagem original, identificou-se no texto divulgados pela sinópse e notícias, os elementos cuja comunicação na Encíclica tem mais um perfil de mensagem, como uma filosofia de vida, uma crítica ao sujeito indeterminado, que parece provocar uma concordância unânime de todos os leitores, sob a forma de indulgência para ninguem precisar assumir o próprio erro na sensação como se estivesse se dizendo: é ele (o sujeito indetermnidado) está errado sim… e nunca eu mesmo, não se criando um espírito de contrição, de arrependimento, de mudança de vida, mas somente de “atirar pedras”.

Isso se percebe no próprio documento como um pensamento pessoal, um manual, personalizado institucionalmente até com direitos autorais, sem cunho de documento público, cujo resultado tende para se misturar às milhares de informações que o cidadão se depara a cada dia, expondo-se ao risco da intoxicação informativa que o sobrecarrega diariamente.

Diante da poluição informativa combatida o tempo todo pelo homem comum, como rejeição seletiva, aquele Documento pode se tornar pouco atraente, indigesto, pois, vindo com a enxurrada de informações, a reação natural dá sensação de algo que de tanto se falar (permanência em estado abstrato, teórico para alguém nunca para quem lê), não se parece com uma Boa Nova da realidade presente.

Por isso, não parece despertar qualquer senso de praxis, podendo ser comparada ainda, com as milhares de homilias dominicais das missas, que por seguir a mesma metodologia de comunicação retrógada que transformam o Deus vivo de Abrahão, Isaac e Jacó, em mitologia, e por isso, pouco afetam a mudança de vida (conversão) das assembleias, que também, deixam de criar sentido na realidade litúrgica, ao ponto de não se perceber a Graça de Deus, ou, praxis, pois não constrói testemunhos de coesão, unidade e fraternidade (Atos 4,32) e a sociedade não lhes dizem “vejam como eles se amam”.

Além disso, ao se aplicar a proposta puramente abstrata, ela tende a trazer os vícios humanos e contradizer a própria verdade, como se vê em dois contra testemunhos da Igreja nesses dias de apresentação desta Encíclica, que devem ser lidos sob a luz da sabedoria que diz o justo apressa-se para corrigir-se (Provérbios 9, 8-9):

a) o primeiro se deu na assinatura da Encíclica, pois, se a verdade do Senhor repugna a idolatria, e aquele que o representa é o último e não o primeiro, a Verdade do Senhor, nos orienta para se colocar o Senhor à frente, para a Palavra ser reconhecida como Graça de Deus, Mandamento do Cristo, no entanto, nisso o Senhor ficou em segundo plano, para ser destacado como Encíclica do Papa Francisco, sob o brilho inédito de ser assinado sobre um túmulo, e para se elevar um pouco mais esse brilho midiático, adorando os lugares altos, puxou-se para o evento a glória de São Francisco de Assis cuja ordem foi a de Deus em primeiro lugar e jamais aparecer, como na Obra 1 Reg 22,32-40;

Vós sois todos irmãos; e não chameis a ninguém de pai sobre a terra, pois um só e o vosso Pai, que está nos céus. E não vos façais chamar de mestres, pois um só é vosso mestre, que está nos céus (Mt 23,8-10) (MATURA, 1999, p. 43)3

b) o segundo ponto é o conteúdo da mensagem que contém 1000% do propósito do amado Papa, em aquecer o coração através da Graça de Deus daqueles que já perderam a esperança, contudo, a Graça significa o dom dado por Deus de reconhecê-lo como Salvador, e não colocar a supressão de suas necessidades, sua salvação no dinheiro, como no belo testemunho da escrava Agar, que abandonada no deserto, sem dinheiro, comida e água, vítima da falta da fraternidade e amor ao próximo de Sara e Abrahão, foi salva por seu Salvador:

Ela invocou, então, o nome do Senhor que lhe havia falado: “Tu, o Deus que olha para mim”, pois ela disse: “Aqui cheguei a ver Aquele que olha para mim” (Gn 16,13)4

Assim, o brilho da Encíclica colocou a Palavra em segundo plano, como destaque para obra humana, e, diferentemente de Agar, em que a Graça é dom gratuito de Deus, a Palavra é recebida como oportunidade para render dinheiros, e já se encontra no comércio, com desconto de pré-lançamento, assim, a Igreja fala de Graça, mas não acredita no que fala pois, no dinheiro está a sua certeza, ou, seja, ela ama o dinheiro e despreza o seu Senhor.

A visão de São Francisco de Assis que os cegos não vêm e os surdos não ouvem

Os pontos trabalhados pela semiótica neste artigo se debruçam sobre as seguintes mensagens da sinopse:

a) O papa Francisco testemunha a partilha, então vivida, a partir da fé comungada de que Deus «criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade, e chamou-os a conviver entre si como irmãos».

b) Ao longo de oito capítulos, é feito um exaustivo levantamento das injustiças, humilhações, conflitos e medo, e outros atentados à dignidade dos homens que parecem encaminharem a Humanidade para um confinamento de angustiante desesperança. Simultaneamente, e a par da denúncia, Francisco vai pontuando de salpicos de esperança o muito que todos, a partir dos governantes até à responsabilidade pelo irmão próximo, que cada um tem, como forma de reverter este estado de calamidade a que está a ser conduzida a Terra e transformá-la ainda num espaço de realização plena da Vida, apenas possível com políticas que não atentem, mas contemplem, a Fraternidade (PAULINAS, 2000, opus cit. nota 2)

O grande erro da Humanidade que a está encaminhando para a própria extinção (Efésios 2,3-8), pois se faz cega e surda diante do Sinal de Jonas que lhe a está chamando para retornar à Aliança com Deus (LUCIO FILHO, 2019)5, é porque o homem embriagado em seu próprio orgulho só olha para a sua órbita, com isso, toda a Lei, Direito e Salvação é só para a humanidade na ilusão de que só ele poderá salvar a si mesmo com suas meditações, argumentações e astúcias.

Ao subir sobre esse pedestal de orgulho, adorando os lugares altos, ele se vê senhor da água, da terra, do ar, do cósmos, do fogo, pois tudo está em sua própria inteligência e não sob o poder de Deus, tratando as criaturas como coisas, sem direitos, mas como suas escravas, e reservando somente para ele a dignidade, como se confere no texto da sinopse, dirigindo somente à Humanidade, para que se igualem somente entre eles, homens, não se estabelecendo qualquer relação de servo, serviço, subserviência, mandatário, entre o homem e seus governados, isto é, as criaturas (demais espécies animais, vegetais, minerais, ou qualque especie de criatura).

O papa Francisco testemunha a partilha, então vivida, a partir da fé comungada de que Deus «criou todos os seres humanos iguais nos direitos, nos deveres e na dignidade, e chamou-os a conviver entre si como irmãos».

Diferente disso, São Francisco de Assis exorta a todos a renunciar ao domínio e senhorio humano, para reverenciar à dignidade de cada uma das criaturas que ampara a Humanidade, que na linguagem filosófica, a sua falta de sincronia com o presente, cria a sensação de ser apenas uma poética teoria, enquanto na Concórdia, manifesta-se a vivência do “santificado seja o vosso Nome, venha a nós ao vosso Reino”, ao se convidar perante a dignidade das criaturas, a integrar a composição do ambiente com cada criatura, de forma que cada um é próximo (e não apenas irmão que é a Humanidade de 1000 anos atrás) de cada um, como na oração a seguir:

Altíssimo, todo-poderoso, bom Senhor, para ti são os louvres, a glória e a honra e toda bênção. Só a ti, Altíssimo, eles convêm, e nenhum homem é digno de dar-te nome.

Louvado sejas, meu Senhor com todas as criaturas, especialmente o irmão sol, que é o dia, e por ele nos iluminas. E é belo e radiante com grande esplendor, de ti, Altíssimo, ele traz o sinal.

Louvado sejas, meu senhor pela irmã lua e pelas estrelas, no céu as formaste, claras e preciosas e belas.

Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão vento, e pelo ar, e pela nuvem e pelo céu sereno e por todos os tempos, pelos quais às tuas criaturas dás suportes.

Louvado seja, meus Senhor, pela irmã água, que é muito útil e humilde e preciosa e casta.

Louvado sejas, meu Senhor, pelo irmão fogo, pelo qual iluminas a noite e ele é belo e alegre, e robusto e forte.

Louvado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa mãe terra que nos sustenta e nos governa e produz diversos frutos com as flores coloridas e a erva (MATURA, 1999, p. 102)

Quando a humanidade só se volta para si mesmo, despreza as criaturas, não se relaciona com o seu meio, isolada em si mesma, assim por exemplo, quando entram no supermercado só a vêem como comida, quando vão para a praia só a vêem como prazer e lazer, quando escalam como montanha só a veem como derrotada, e com esse tratamento de senhor de escravos a maltrata, a depreza e a mata, como se fosse apenas coisas, lixos, descartes, sem qualquer dignidade de direito, nenhuma delas pratica a fraternidade com o seu próximo, isto é, com a sua mãe terra, sua madrinha água, seu padrinho fogo.

Da mesma forma quando naquela Encíclica se alerta para o horror da pobreza causada pela pandemia, como se a opção de São Francisco de Assis tivesse sido feita para aqueles que não têm dinheiro, o que daria contra testemunho a fé de Agar, do Senhor como Salvador, e de Pedro quando disse: “Não tenho ouro nem prata, mas o que tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda!” ( At 3,6), o termo pobreza há 1000 anos era o mais oportuno, tendo em vista que Francisco vinha de uma linhagem de nobres, assim pobreza significou naquele momento, um contraste entre a confiança em Quem Lhe sustentaria e o dinheiro como opção salvadora, isto é, como se diz hoje, solução de teus problemas.

Contudo o sentido de pobre daquela época é o mesmo de hoje como o grito do excluído, como o Ismael de Agar, que não tinha quem o escutasse, pela Humanidade (Israel) egocêntrica estar surda e cega, Os Ismael hoje são as criaturas, sem direito ou dignidade, ou seja, a Humanidade, que não se sensibiliza pela dor dos filhotinhos queimados, pelas geleiras extintas, pela sopa global da vida maritima com a alta temperatura dos oceanos, esses são os pobres de hoje, cujo homem que um dia foi constituído mandatário de Deus para cuidar de seu Jardim, mas usurpando-se de seu poder, repetindo os crimes de Sara e Abahão ao invés de rejeitá-los, a exemplo de Agar praticam suas barbáries contra o indefeso ao ponto de levá-los a completa extinção, matando toda a vida na Terra.

Conclusão:

Diante do sistema natural de filtro de informações que exclui as mensagens puramente abstratas, a camunicação clérica urge por atualização do milenio anterior para o milênio presente, pois, senão atuará como cego guiando cego, pois, a exemplos de suas ovelhas, tendo olhos não vê e, tendo ouvidos não ouve:

Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.. Volte ao primeiro amor (Ap 2,5);

1VATICANEWS. A fraternidade no caminho da Igreja em saída. Disponível em https://www.vaticannews.va/pt/papa/news/2020-10/fratelli-tutti-entrevistas-visita-papa-francisco-assis.html. Acesso em 03 out. 2020.

2PAULINAS. Catálogo. Disponível em https://www.paulinas.pt/loja/autores/papa-francisco/fratelli-tutti. Acesso em 03 de outubro de 2020.

3MATURA, Thadeé. Orar 15 dias com São Francisco de Assis. Aparecida-SP: Santuário, 1999.

4Livro do Gênesis, Capítulo 16, Versículo 13. Bíblia CNBB.

5LUCIO FILHO, Laurentino. A comunicação humana nos sinais cósmico de rádio.in PEREIRA, Denise (Org), Ciência humana e a dimensão adquirida na evolução tecnológica: Apucarana-PR: Atena 2019, Cap. 1, p. 1-12. Disponível em http://www.formaresaber.com.br/wp-content/uploads/2019/10/e-book-Ciencias-Humanas-e-a-Dimensao-Adquirida-Atraves-da-Evolucao-Tecnologica-1-19.pdf. Acesso em 03 out. 2020.

A Ética e a Justiça na linguagem comum do Cidadão

Se temos em nós o desejo de Justiça, é porque ela provêm de um senso ético que reside no íntimo de cada criatura, isto é, não são princípios inventados pela espécie humana, mas um senso natural de equilíbrio de tudo o que é vida.

Assim, esse senso ético natural em seu estado abstrato, isto é imaterial, é como se fosse um propulsor, um projeto na prancheta, a alavancar as ações de cada criatura cujas obras se harmonizam com o ambiente em realidade, ou materialidade, tornando-se uma estrutura ou estética, revelando-se a realização da justiça (material – estética) como resultado da ética (imaterial ou espiritual).

Com isso, é possível se definir o conceito de Justiça que está no âmago de todas as criaturas, como a obra resultante de uma vida em interação com o ambiente, cujo resultado, ou, estruturas estéticas refletirá em harmonia com o mesmo ambiente, como uma brisa de paz e equilíbrio, pois, o ato beneficiou a todos, ao ponto de ser chamado de bem comum, ou interesse público.

E todas as criaturas que estão sob o céu, cada uma a seu modo, servem a seu criador, o conhecem e lhe obedecem melhor que tu. E mesmo os demônios não o crucificaram, mas tu, com eles, o crucificastes e o crucificas ainda, deleitando-te nos vícios e nos pecados. De que podes gloriar-te? 5ª Admonição (MATURA, 1999, p. 25)1

Diferentemente dos conceitos humanos a ética, ou senso, de Justiça não é algo que dever ser medido por critérios subjetivos do que é certo, ou, do que é errado, pois, considerando a sua imaterialidade, ou espiritualidade, não se é passível de mensuração do Espírito, sendo consagrado cada ato como justo, na medida que o resultado dela abraça a harmonia perante a cada criatura do ambiente, e, injustiça quando o resultado dela só beneficia o autor do ato, excluindo a todos.

Assim, ao se falar nessa harmonia com o ambiente, quer-se dizer Justiça pois, a obra realizada ao ser dotada de harmonia se comporta como uma arte, que o homem chamaria de poesia, porque traz uma brisa de paz e equilíbrio aquele ambiente, possibilitando a evolução da vida pela inovação, ou, a criação de uma nova vida pelo invento, que o egoísmo humano ao invés de chamar de índice de desenvolvimento da vida, apropria-se indebitamente dele como se fosse somente seu, isto é, só humano, para chamá-lo de índice de desenvolvimento humano (IDH) como já advertia-nos São Francisco de Assis:

Esses conceitos nos são melhores ensinados pela jovem e bela, de apenas 24 anos, Doutora da Igreja, Santa Terezinha do Menino Jesus, que a Língua Portuguesa parece não ser muito fiel a tradução do sentido de seu nome, já que na original Francesa, é chamada de Infante, por isso, peço a Ela permissão para lhe chamar de Santa Terezinha do Deus Criança, já que a Trindade e constituída por um Deus Pai, um Deus Filho e um Deus Criança – Espírito Santo, que o sobre da Ética de Justiça disse:

Vejo sempre o lado bom das coisas. Existem aqueles que olham as coisas de tal modo que sofrem mais. Para mim é o contrário. Se só tenho o puro sofrimento, se o céu está de tal modo negro que não vejo nenhum clarão, pois bem, faço disso minha alegria (CA 27.4.6)(LIMA, 2004, p. 10).2

Os ensinamentos desses preceitos significam para o homem, hoje, que ele é impaciente, que ele não acredita no tempo da vida mesmo ele vendo que uma feto tem um tempo de gestação, uma ferida tem um tempo de recuperação, uma semente tem um tempo de geminação e depois de frutos, e, quando esse homem, se vê diante de uma adversidade, ele quer tomar o lugar da Ética, e ele mesmo constituir um Direito, apressando-se o tempo, como já advertia São Francisco de Assis:

Eu te digo que se guardo a paciência e não sou abalado, que nisso está a verdadeira alegria, a verdadeira virtude e a salvação da alma (ou realização da Ética de Justiça – acrescentamos) (MATURA, 1999, p. 39, opus cit.).

Essa reação afoita humana, é um sinal de desconfiança na Ética, e, se colocando acima dela, de apressamento do direito, e o grande erro que se revela nessa atitude é o de que, a ansiedade motivadora, não é o bem comum, ou harmoniosa que vem da Ética pois, ela é substituída pelo interesse humano, como nas advertências de São Francisco:

Só um demônio conheceu coisas celestes e agora conhece das coisas terrestres mais que todos os homens.

Do mesmo modo, se fosses mais belo e mais rico que todos e mesmo se fizesses maravilhas a ponto de pôr em fuga os demônios, tudo isso é contra ti e isso não te pertence em nada e de nada disso podes gloriar-te. (Ibid. p. 30-31)

O exemplo mais clássicos dessa vaidade de querer controlar a Ética, podemos trazer de Sara, nas Escrituras Sagradas (Gênesis, 16), pois, Deus ao prometer a Abrahão uma descendência, ela, afoita, quis dar a solução humana substituindo a Ética pela sua inteligência, (o bem pessoal sobrepondo-se ao bem comum) cedendo a Abrahão a sua escrava, e depois, não foi capaz de suportar o próprio erro, e sem reconhecê-lo, tratou suas maquinações como comportamento da escrava fora de seu direto, de injustiça, a ponto de determinar a morte do filho daquela escrava, Agar.

Mas, o grito de Justiça no âmago de Agar, que quer dizer escrava, a salvou, orientando-a não para julgar Sara se ela eria agido pelo certo ou pelo errado, mas para, voltar e submeter-se a ela com reverência à mesma Ética (Gênesis, 16, 9-15), pois a seu tempo, como canta Paul Macartney em Let it Be, que aqui traduzimos como, Assim Seja, ou Amém, a Vida tem o tempo certo para que as obras se realizem como nos adverte São Francisco:

Eu te digo que se guardo a paciência e não sou abalado, que nisso está a verdadeira alegria, a verdadeira virtude e a salvação da alma (MATURA, 1999, p. 39, opus cit.).

Assim aquilo que parece sofrimento presente, como disse Santa Terezinha, é motivo de alegria, pois, se guarda a certeza que a Ética da Vida não lhe faltará:

O sofrimento pode atingir os limites extremos, mas estou segura de que o Bom Deus não me abandoará jamais – CA.4.7.3 (LIMA, 2004, p. 14, opus cit.). Minha vida não foi amarga, porque soube fazer minha alegria e minha doçura de toda amargura – CA.30.7.9 (Ibid. p. 26).

Ao passo que, ao contrário, sem essa Ética, não haverá sabedoria, e o que se testemunhará é um grito rouco por justiça, porque alguém violou o direito pessoal de alguém, cuja miséria de espírito, se revela na impotência de se conseguir tomar do mais forte o que lhe foi roubado, desequilibrando-se toda a harmonia do ambiente, ao qual, a Ética da Vida os tratarão como dignos de morte, sendo excluído no seu Código de inovação ou criação de vida nova pois, não a reconheceram como Ética, e agiram sem ética.

É uma tola vaidade da Humanidade acreditar que estará escrevendo a Ética da Vida na Terra, ou, que agora cada um é o cara, como deuses que devem ser idolatra, pois, do mesmo modo, se fosses mais belo e mais rico que todos e mesmo se fizesses maravilhas a ponto de pôr em fuga os demônios, tudo isso é contra ti e isso não te pertence em nada e de nada disso podes gloriar-te. (MATURA, 1999, p. 30-31, opus cit.), e no tempo certo prestará contas sob a Lei da Vida, como vivenciamos na liturgia missal da Festa de São Cosme e Damião de 26 de setembro de 2020:

Vós fazeis voltar ao pó todo mortal,*
quando dizeis: ‘Voltai ao pó, filhos de Adão!’
Pois mil anos para vós são como ontem,*
qual vigília de uma noite que passou.R.

Eles passam como o sono da manhã,
são iguais à erva verde pelos campos:
De manhã ela floresce vicejante,
mas à tarde é cortada e logo seca.R.

Ensinai-nos a contar os nossos dias,*
e dai ao nosso coração sabedoria! (Salmo 89 [90], 3-6.12).

A loucura humana parece-lhe que vai-lhe sufocar, e ele então sai transtornado querendo acertar as coisas, mas, Deus não está no terremoto, nem nos incêndios, isto é, na ansiedade que leva o homem a ser afoito em sua ética, mas sim, na brisa do equilíbrio da Vida que produz o fruto ao seu tempo, e deles todos saboreiam e cantam alegrias, como na celebração dominical do 19º Domingo do Tempo Comum de 09 de agosto de 2020, na Primeira Leitura:

Sai e permanece sobre o monte diante do Senhor, porque o Senhor vai passar’.
Antes do Senhor, porém, veio um vento impetuoso e forte, que desfazia as montanhas e quebrava os rochedos. Mas o Senhor não estava no vento. Depois do vento houve um terremoto. Mas o Senhor não estava no terremoto.

Passado o terremoto, veio um fogo. Mas o Senhor não estava no fogo. E depois do fogo ouviu-se um murmúrio de uma leve brisa. Ouvindo isto, Elias cobriu o rosto com o manto, saiu e pôs-se à entrada da gruta (1Rs 19, 12-13).

E cantado também por Alceu Valença na música Anunciação:

Na bruma leve das paixões que vêm de dentro, Tu vens chegando prá brincar no meu quintal. No teu cavalo peito nu, cabelo ao vento,e o sol quarando nossas roupas no varal…

Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais. Tu vens, tu vens Eu já escuto os teus sinais…

A voz do anjo sussurrou no meu ouvido. Eu não duvido já escuto os teus sinais. Que tu virias numa manhã de domingo. Eu te anuncio Nos sinos das catedrais…

Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais. Tu vens, tu vens eu já escuto os teus sinais… (VALENÇA, 1983)3

1MATURA, Taddé. Orar 15 dias com São Francisco de Assis. Aparecida-SP:Santuário, 1999.

2LIMA, Pe. Antonio Lucio da Silva. 30 dias com Santa Terezinha do Menino Jesus. 2ª Ed. São Paulo: Paulus, 2004.

3VALENÇA, Alceu. Anjo avesso. Ariola Discos-Univesal Music. Disponível em https://youtu.be/g7YhxrO5U_o. Acesso em 30 set. 2020.

Why does God allow death? And would your death be just?

It is already approaching one million people killed by Covid-19, adding to the more than one billion animal and biome deaths in Australia, which is also expected to be added in no less expressive amount, to the holocausts on the East Coast of the United States , and in the Pantanal Mato Grossense, in Indonesia, Asia, leading us to the classic question:

Why does God allow death and suffering so horrible?

The answer to this question is given to us today, Monday, September 28, 2020, through the Daily Missal Liturgy, using our first Reading and that in order to understand it we need to comment step by step:

One day, the children of God presented themselves to the Lord;

among them also Satan (Job, 1-6).

In this preamble, which is not a parable, but the present reality telling us that the justice of God is no respecter of person, not differing in his garden, the children of God and Satan, the just or unjust, because, in amidst wheat, there is also the chaff, then the dialogue continues:

The Lord then said to Satan: ‘Where are you from?’ – ‘I am going to take a walk around the earth,’ he replied. The Lord said to him: ‘Have you noticed my servant Job? There is no equal on earth: he is a man of integrity and integrity, he fears God and turns away from evil ‘(Job 1,7-8).

When paying attention to the question: Did you notice my servant Job? Semiotic Science creates an energetic value for an invitation to man, for him to pay attention that the Servant Job in the form of a question, that is, in fact, the representation of his father’s house, the Garden of God, Paradise, that is, the Earth , who faithfully serves God, figuratively as a responsible father, supports his children.

However, this is contested by Satan, who in the present context could be summed up in the sense of our reality, beginning to accuse Job (the Earth), despises her by placing all his subservience to God only as an exchange for the goods that were accumulated throughout his life, and that his relationship with God, that is, the Earth only responds to God because it is not given beyond the natural reaction of the earth that only responds by the seed of God, even today doubting whether, it is God Himself who places these goods, and not because She would have some relationship of obedience to God as a creature.

Then the Lord said to Satan: ‘Well, all that he has, you can dispose of, but don’t reach out against him’ (Job 1:12).

But everything that the Earth gives and the fruit of Life, and Life does not live with injustice, therefore, within this same Justice, God, in favor of Life under the mantle of Justice in friendship with Job, that is, with Terra, his Garden, in which he pitched his tent, is assured that it will not be shaken, grants to Satan, to act not as a penalty of trial to be borne by Job, but as a way to separate those who are from Life, Wheats, who are friends with God and are preserved in Justice, of those who are from Death, weeds, who are the enemies of Life, as is celebrated in the Liturgy of the Feast of All Saints in which he sings:

And so the generation of those who seek the Lord!

– The Lord belongs to the earth and what it contains, the whole world with the beings that populate it; because he made it firm on the seas, and on the waters he keeps it steadfast.

– “Who will go up to the mountain of the Lord, who will stay in his holy habitation?” “Who has pure hands and an innocent heart, who does not direct his mind to crime.

– Upon this descends the blessing of the Lord and the reward of his God and Savior ”. “This is how the generation of those who seek him is, and the God of Israel seek the face” (Psalm 23 [24]).

From then on, the offending actions to the Garden of God, to the Holy Land begin, starting with those who get drunk in greed, believing that salvation is in the accumulation of goods, and for that, they do not think about the common good. , but only turning to self-interest, they assault the goods of those who believed that the meaning of Life is in the justice of being happy and that no one was born to suffer, but rather for the pleasure of drinking and eating:

Now, on a day when Job’s sons and daughters were eating and drinking wine at the older brother’s house, a messenger came to Job: ‘The oxen were plowing and the mules grazing beside him, when, suddenly, wise men and stole everything, passing the servants to the edge of the sword (Job 1: 13-15).

Although the sons of Job, that is, the men are on Earth, warned of the loss of their property by injustice, did not turn to Justice, as is shown in the news that before the death of Greenland, in the face of the agony of the Sea, no one was touched by the death of God’s creatures, the biomes of the ice, the sea, the forest by the fires in Australia, California, Mato Grosso, not even by the one million of his own brothers in the Coronavirus plague, but, at the first opportunity , with a heart steeped in ingratitude, they continue their cult of selfishness founded on the right to be happy, running to the bars, to the beaches (while there is still left), to the parties.

He was still talking, when another came and said: ‘The fire of God fell from heaven and killed sheep and shepherds, reducing them to ashes (Job 1:16).

The fire of God fell from Heaven, not because he wanted the death of man, but because man, having been elected its administrator, usurped his right, to the point that his wickedness was called the Anthropocene Era, because it changed the laws of God of breeze, for global warming, as a thousand years ago, Saint Francis of Assisi already penitented us:

Consider, O man, in what excellence the Lord God has placed you: he created you and formed you in the image of his Son in terms of the body, and in the likeness of the spirit.

And all the creatures under the sky, each in their own way, serve their creator, know him and obey him better than you do.

And even the demons did not crucify him, but you, with them you crucified and still crucify him, delighting in vices and sins.

What can you then boast about?

5th Ammonition (MATURA, 1999, p. 25)1.

Under the cult that the Earth is just something, goods and happiness of those who can be happy, of those who stole a place in the sun of their neighbors, that is, of the animals, of the biomes, of the seas, of the glaciers, the Earth, as who suffering from a terrible ulcer, suffers the pains of human malice, by the domain of investors, or owners of the governors and their vassals who bear witness to the most painful injustice

The latter was still speaking, when another arrived and said:

‘The Chaldeans, divided into three groups, threw themselves on the camels and took them with them, after passing the servants by the edge of the sword (Jn 1,17).

And in the cult of selfishness founded on the right to be happy, everyone concerned about having fun with restaurants, shopping malls, beaches, was not touched by the pain of the Garden of God, because their human justice is to receive as administrator, and to enslave who serves him, usurping his obedience admonished by São Fransisco when he said: And all the creatures that are under the sky, each in their own way, serve their creator, know him and obey him better than you (MATURA, 1999 , p. 25) do not turn to justice, but run out to the bars, to the beaches (while it still remains), to the parties.

(Harriane Laura – Set/2020 by Yucatam Times)

The latter was still speaking, when another one came and said: ‘Your sons and your daughters were eating and drinking wine in the older brother’s house, when a hurricane rose from the desert bands and launched itself against the four corners of the house, which collapsed on the young people and killed them (Job 1: 18-19).

Nobody looked at the hurricanes in the world these days with a sense of justice against men, even though these phenomena of creatures, obeying God, wanted to draw their attention to the large number of them, to the point that they were used to identify them all. names, that is, from A to Z, making it necessary to use now the Greek alphabet.

So the answer to the questions: Why does God allow death? And, is your death just? You will know how to respond when you look at yourself and conclude whether you “are the generation of those who seek the Lord”, like wheat, or if you are deluded that justice is in the right to be happy (at the cost of the death of others), the tares, therefore, those who do not belong to the generation of those who seek the Lord, will not be killed because God is unjust, but because they chose Death instead of Life.

1MATURA, Thadeé. Pray 15 days with Saint Francis of Assisi. Aparecida: Sanctuary, 1999.

1MATURA, Thadeé. Pray 15 days with Saint Francis of Assisi. Aparecida: Sanctuary, 1999.

Porque Deus permite a morte? E a tua morte seria justa?

Já se aproxima de um milhão de pessoas mortas pelo Covid-19, somando-se aos mais de um bilhão de mortes de animais e bioma na Austrália, que também deverá ser somada em quantidade não menos expressiva, aos holocaustos na Costa Leste dos Estados Unidos, e no Pantanal Mato Grossense, na Indonésia, Asia, levando-nos a tão clássica pergunta:

Porque Deus permite a morte e o sofrimento tão horrível?

A resposta para esta pergunta nos é dada hoje, segunda-feira 28 de setembro de 2020, através da Liturgia Diária Missal, nos valendo de sua primeira Leitura e que para compreendê-la precisamos comentar passo a passo:

Um dia, foram os filhos de Deus apresentar-se ao Senhor;
entre eles também Satanás (Jó, 1-6).

Neste preâmbulo, que não é uma parábola, mas a realidade presente a dizer-nos que a justiça de Deus não faz acepção de pessoa, não se diferenciando no seu jardim, os filhos de Deus e Satanás, os justos ou injustos, pois, em meio ao trigo, está também o joio, então se prossegue o diálogo:

O Senhor, então, disse a Satanás: ‘Donde vens?’ – ‘Venho de dar umas voltas pela terra’, respondeu ele. O Senhor disse-lhe: ‘Reparaste no meu servo Jó? Na terra não há outro igual: é um homem íntegro e correto, teme a Deus e afasta-se do mal’ (Jó 1,7-8).

Ao se dar atenção a pergunta: Reparaste no meu servo Jó? A Ciência Semiótica cria uma valor energético para um convite ao homem, para ele prestar atenção que o Servo Jó em forma de pergunta, quer dizer, na verdade, a representação da casa paterna, o Jardim de Deus, o Paraíso, isto é a Terra, que serve fielmente a Deus, figurativamente como um pai responsável, sustenta seus filhos.

No entanto, isso é contestado por Satanás, que no contexto presente poderia se resumir dentro do sentido da nossa realidade, começando a acusar Jó (a Terra), despreza-a ao colocar toda a sua subserviência a Deus somente como troca pelos bens que havia acumulado ao longo de sua vida, e que a sua relação com Deus, isto é, a Terra só responde a Deus pela própria semente de Deus, sé duvidando hoje até se, é Deus mesmo que coloca esses bens, e não porque Ela teria alguma relação de obediência a Deus.

Então o Senhor disse a Satanás: ‘Pois bem, de tudo o que ele possui, podes dispor, mas não estendas a mão contra ele’ (Jó 1,12).

Mas tudo o que a Terra dá e fruto da Vida, e a Vida não convive com a injustiça, por isso, dentro desta mesma Justiça, Deus, em favor da Vida sob o manto da Justiça na amizade com Jó, isto é, com a Terra, seu Jardim, em que armou sua Tenda, é garantiu-lhe que ela não será abalada, concede a Satanás, agir não como uma pena de provação a ser suportada por Jó, mas, como forma de separar os que são da Vida, trigos, que tem amizade com Deus e se conservam na Justiça, dos que são da Morte, joios, que são os inimigos da Vida, como é celebrado na Liturgia da Festa de Todos os Santos em que canta:

E assim a geração dos que procuram o Senhor!

— Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra, o mundo inteiro com os seres que o povoam; porque ele a tornou firme sobre os mares, e sobre as águas a mantém inabalável.

— “Quem subirá até o monte do Senhor,quem ficará em sua santa habitação?” “Quem tem mãos puras e inocente coração,quem não dirige sua mente para o crime.

— Sobre este desce a bênção do Senhor e a recompensa de seu Deus e Salvador”. “É assim a geração dos que o procuram,e do Deus de Israel buscam a face” (Salmo 23 [24]).

A partir daí começa-se então as ações de ofensa ao Jardim de Deus, ao Solo Santo, iniciando-se por aqueles que se embebedam na cobiça, acreditando que a salvação está no acúmulo de bens, e para isso, não pensam no bem comum, mas somente se voltando para o interesse próprio, assaltam os bens daqueles que acreditavam que o sentido da Vida está na justiça do ser feliz e que ninguém nasceu para sofrer, mas para o prazer do beber e do comer:

Ora, num dia em que os filhos e filhas de Jó comiam e bebiam vinho na casa do irmão mais velho, um mensageiro veio dizer a Jó: ‘Estavam os bois lavrando e as mulas pastando a seu lado, quando, de repente, apareceram os sabeus e roubaram tudo, passando os criados ao fio da espada (Jó 1,13-15).

Embora os filhos de Jó, isto é, os homens tá Terra, advertidos pela perda de seus bens pela injustiça, não se voltaram para a Justiça, , como se acompanha nos noticiários que diante da morte da Groelândia, diante da agonia do Mar, ninguém se sensibilizou pela morte das culturas de Deus, os biomas do gelo, do mar, da floresta pelos incêndios na Austrália, na Califórnia, no Mato Grosso, nem mesmo pelo um milhão de seus próprios irmãos na peste do Coronavírus, mas, na primeira oportunidade, com um coração embebido de ingratidão, continuam o seu culto de egoísmo fundado no direito de ser feliz, correndo para os bares, para as praias (enquanto ainda lhe resta), para as festas.

Estava ainda falando, quando chegou outro e disse: ‘Caiu do céu o fogo de Deus e matou ovelhas e pastores, reduzindo-os a cinza (Jó 1,16).

O fogo de Deus caiu do Céu, não em razão de desejar a morte do homem, mas, porque o homem tendo sido eleito o seu administrador, usurpou do seu direito, ao ponto de chegar sua maldade ser chamada de Era Antropoceno, pois, mudou as leis de Deus de brisa, para aquecimento global, como há mil anos, já nos penitenciava São Francisco de Assis:

Considera, ó homem em que excelência te colocou o Senhor Deus: ele te criou e formou à imagem de seu Filho quanto ao corpo, e à semelhança quanto ao espírito.

E todas as criaturas que estão sob o céu, cada uma a seu modo, serve o seu criador, o conhecem e lhe obedecem melhor que tu.

E mesmo os demônios não o crucificaram, mas tu, com eles o crucificastes e o crucificas ainda, deleitando-te nos vícios e nos pecados.

De que podes, então, gloriar-te?

5ª Amonição (MATURA, 1999, p. 25)1.

Sob o culto de que a Terra é só coisa, bens e felicidade de quem pode ser feliz, de quem roubou um lugar ao sol de seu próximo, isto é, dos animaizinhos, dos biomas, dos mares, das geleiras, a Terra, como que padecendo de uma úlcera terrível, sofre as dores da maldade humana, pelo domínio dos investidores, ou donos dos governantes e dos seus vassalos que testemunham a mais dolorosa injustiça

Este ainda falava, quando chegou outro e disse:
‘Os caldeus, divididos em três bandos, lançaram-se sobre os camelos e levaram-nos consigo, depois de passarem os criados ao fio da espada (Jo 1,17).

E no culto do egoísmo fundado no direito de ser feliz, todo mundo preocupado em se divertir com os restaurantes, os shoppings, as praias, não se sensibilizaram pela dor do Jardim de Deus, pois sua justiça humana estar em receber como administrador, e escravizar quem lhe serve, usurpando-se da sua obediência admoestada por São Fransisco quando disse: E todas as criaturas que estão sob o céu, cada uma a seu modo, serve o seu criador, o conhecem e lhe obedecem melhor que tu (MATURA, 1999, p. 25) não se voltam para a Justiça, mas saem correndo para os bares, para as praias (enquanto ainda lhe resta), para as festas.

(Furação Laura – Set/2020 by Yucatam Times)

Este ainda falava, quando chegou outro e disse: ‘Teus filhos e tuas filhas estavam comendo e bebendo vinho na casa do irmão mais velho, quandoum furacão se levantou das bandas do deserto e se lançou contra os quatro cantos da casa, que desabou sobre os jovens e os matou (Jó 1,18-19).

Ninguém olhou para os furacões no mundo nesses dias com senso de justiça contra os homens, ainda que esses fenômenos de criaturas, obedecendo a Deus, quisessem chamar-lhes a atenção pela grande quantidade deles, ao ponto de se ter usado para identificação deles todos os nomes, isto é, de A a Z, se fazendo necessário a se valer agora, do alfabeto grego.

Por isso, a resposta às questões: Porque Deus permite a Morte? E, a tua morte é justa? Você saberá responder quando olhar para si mesmo e concluir se você “É assim a geração dos que procuram o Senhor”, como o trigo, ou se é dos que se iludem que a justiça está no direito de ser feliz (à custa da morte dos outros), o joio, pois, os que não pertencem a geração dos que procuram o Senhor, não serão mortos porque Deus é injusto, mas porque escolheram a Morte no lugar da Vida.

1MATURA, Thadeé. Orar 15 dias com São Francisco de Assis. Aparecida:Santuário, 1999.

The Universe’s seeds

To Distinguished Lawyers;
The Catholic Church;
The National Press;
To the Program of Technologies of Intelligence and Digital Design of PUCSP.

Dear Sirs,

On August 19, 2020, based on the contributions of lawyers from the 229th Sub-Section of OAB-Tremembé-SP, an outline was presented on Life and its entropy (Worship and Liturgy) with creatures, compared to electricity, with the positive poles (matter = [+]) and negative pole (the neutrinos = [-]) in the following terms:

Wheat died, that is, it became a digestion (chemical element) by the atomic element (neutrons), negative, the Cult, which almost seems hidden because it gives the feeling of being a zero, zero, invisible element, but it is truth of what is not seen, because it is real, called clouds, or shadows of the wings of God, seeds, neutrinos or ghostly, neutrinos was a subject of Physics in 2015 when it stood out as a Nobel Prize in Physics (pages 2).

Therefore, when referring to the topic of the 2015 Nobel Prize in Physics, he sought to highlight that it is not a zero or zero element, but with activity, understood in the award-winning research as “matter in neutrinos”.

In recent weeks, neutrinos have again become a matter of symmetry with Fast Radio Burst, as confirmed below:

For over a decade, astronomers have puzzled over the origins of fast radio bursts, brief blasts of radio waves that come mostly from distant galaxies. During that same period, scientists have also detected high-energy neutrinos, ghostly particles from outside the Milky Way whose origins are also unknown. (GROSSMAN, 2020, p. 1)1.

In the same article, the question of neutrinos has become an issue of Astronomical Science in the following terms, verbis:

A new theory suggests that the two enigmatic signals could come from a single cosmic source: highly active and magnetized neutron stars called magnetars. If true, that could fill in the details of how fast radio bursts, or FRBs, occur. However, finding the “smoking gun” — catching a simultaneous neutrino and radio burst from the same magnetar — will be challenging because such neutrinos would be rare and hard to find, says astrophysicist Brian Metzger of Columbia University. He and his colleagues described the idea in a study posted September 1 at arXiv.org.

Even so, “this paper gives a possible link between what I think are two of the most exciting mysteries in astrophysics,” says astrophysicist Justin Vandenbroucke of the University of Wisconsin–Madison, who hunts for neutrinos but was not involved in the new work (Ibid.).

Translating scientific language into a popular language, we can consider that neutron stars (negative) can be understood with pulsating winds containing the wisdom of Life, sowing the mysterious seeds that form hair, bones, skin, steel, the sunflower, the rose, the daisy, that is, it spurts in the Universe, the structural elements of the nature of the atoms that will give the quality of each created thing or creature, applying this in yourself, remember that every seven years, all your body structure was renewed by these seeds, because all your cells have been renewed..

The Article considers the mysteries of FRB and Neutrinos as the most exciting in Astrophysics, and we seem to be right about that, when we come across another article that presents the activities of FRB 121102 with the following information:

At the time, a study published by the Royal Astronomical Society, based on data accumulated over five years, reported that the event was repeated every 157 days: 90 active days, emitting pulses, and 67 sleepers. The source of the blast, named FRB 121102, was a dwarf galaxy more than three billion light years from Earth. (DUARTE, 2020, p. 1)2.

When considering these Pulsars through the recent activities of FRB 121102, pulses (activity = liturgy) every 90 days, and rest (the Cult of the Shadows of God) every 67 days, a fractal cycle of 157 days is completed, which under the method of Concordia of the Trappist Monk, Joaquim de Fiore, creates symmetry with the Cultural Collection of Humanity (Revelation 12.14), when he states: time (42 days) + times (84 days) + half a time (21+ 10), since this last fraction is not exact, it represents an unknown date, because no one is given to know the time of God, creating a new real symmetry, and not philosophical, with the Cultural Collection of Humanity on the brevity of this, when it says: when all this starts to happen, lift yourself up and lift your head, for your deliverance is at hand ”(Luke 21,28) ( Lc 21,28).

What is the synchrony between the activities of FRB 121102 and life on Earth?

It is necessary to understand that Life is Art, because the King is the Artificer (Cf. Hebrews 11,10), therefore, it is as if it were a song in binary time, for example From Here to Eternity by Giorgio Moroder3, in which the Pulsars are the drums, counting, 1, 2 … 1, 2 … 1,2 …, and men as their mandatories servants, or administrators, form the balance, dancing to the rhythm of the music 1, 2 … 1, 2 … 1,2…, therefore, they will rock all other creatures and creation, “Show your glory among the nations. Sing to the Lord God a new song”4.

However, until the present time man has not been able to understand this, deluding himself that all the power of the universe is in his own hands, despising Life to rely only on its science, as for example in the following article:

Artificial Intelligence can unravel mysterious signals from Space: Phenomenon known as ‘Fast Radio Bursts’ was only detected after analyzing data from past observations; with the new algorithm, they can be captured in real time (DOURADO, 2019, p1)5.

When he deceives himself that the power of everything is centered on his own intelligence, he moves away from his humanity whose vocation is the administration of the goods of Life to which he was appointed mandatory, to act by himself as a tyrant, usurping the powers to which he was given conferred and becomes inhumane by practicing the most terrible barbarities against creation, moved by the bestiality of an egocentric spirit in which there are no limits to its cruelty, as witnessed in Greenland, India, Australia, California-USA, the Amazon and Mato Grosso in Brazil.

And this is not practiced by this or that, but by the current Humanity, in clearer words, it is being practiced now by ALL OF US, because if we say at this time that we are not criminals, we say that God is a liar and His Word is not in us (Cf 1John, 1,10).

Thus, the activities of the FRBs, especially the FRB 121102, are the drums that mark the final march, inviting us to vote for Life, to recover our vocation as a human and to reject inhumanity, because those who do not march will be destroyed, because , all of this has already started to happen, and we are invited to stand up and raise our heads, because your release from this cruel inhumanity is at hand ”(Lk 21,28), being prudent to turn as soon as possible. because all of this can be confirmed today and there is no more time tomorrow, as in the Sunday Liturgy warning of the 25th Sunday in Ordinary Time, First Reading:

Seek the Lord, while he may be found; summons him while he is near. Forsake the wicked for his way, and the unjust man for his machinations; return to the Lord, who will have mercy on him, return to our God, who is generous in forgiveness (Isaiah 55,6).

To return to the Lord means to renounce yourself as master of life, in fact, that is, not to remain indifferent, insensitive or silent in the face of your Great Work witnessed in the present, instead, to return, to recognize the Lord as the Lord of your life. life, as this will be a matter of Life or death of each one that makes up Humanity, not escaping anyone, even though he is no longer among those who inhabit the Earth.

Be careful, at that time, not to betray yourself instead of accepting the foreshadowing of Good News, despise it as a threat or tragedy and run away from it, and with that, you will decide to continue serving your work as your king because the flesh he is weak, believing that he is serving the one who made you the Administrator, thinking that his spirit seems ready (cf. Mark 14.38), but in truth, he falls into the trap of the worshipers of Baal, serving him as your lord, and believing to be going back and saving your life, continue in your inhumanity, as Wisdom says: “Not everyone who says to me, ‘Lord, Lord!’ will enter the Kingdom of Heaven, but only what my Father’s will does, that is in heaven ”(Matthew 7.21).

Finally, do not consider this as rhetorical engineering, or argumentative devices, but as a warning from a true friend who wishes you long life and joy in your family.

Laurentino Lúcio Filho

Executor appointed by the Queen’s Apostle signed by the Paraclitus Spirit in the Bidding Process of 27/02/2020 of the Sacred Heart of Jesus Parish of Taubaté-SP – Brazil.

1GROSSMAN, Lisa. Neutrinos could reveal how fast radio bursts are launched: The elusive particles would be hard to catch, but they’d be a smoking gun, researchers say. In Science News – Space. Disponível em https://www.sciencenews.org/article/neutrinos-magnetars-how-fast-radio-bursts-launch. Acesso em 25 set. 2020.

2DUARTE, Marcella. Ouça misteriosa onda de radio espacial que novamente chegou à Terra. In Astronomia – Caderno Tilt – 21/08/2020 – UOL. Disponível em https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/08/27/ouca-misteriosa-onda-de-radio-espacial-que-novamente-chegou-a-terra.htm?cmpid=copiaecola. Acesso em 25 set. 2020.

3MORODER, Giorgio. From here to eternity. Disponível em https://youtu.be/GdMqR0MvjNA. Acesso em 24 set. 2020.

4Festa de Nossa Senhora de Guadalupe – Liturgia Diária – 12 de dezembro. Disponível em https://liturgiadiaria.cnbb.org.br/app/user/user/UserView.php?ano=2015&mes=12&dia=12. Acesso em 25 set. 2020.

5DOURADO, Maria. Inteligência Artificial pode desvendar sinais misteriosos do Espaço. In Ciência e Espaço – Olhar Digital. Disponível em https://olhardigital.com.br/ciencia-e-espaco/noticia/ia-pode-desvendar-sinais-misteriosos-que-vem-do-espaco/88833. Acesso em 25 set. 2020.

Democracia sem utopia

Proproposta de desenvolvimento de Tecnologias anti-corrupção

Comissão de Cidadania da 229ª SubSeção da OABSP

Tremembé-SP, 9 de agosto de 2020.

Ilustres Advogados e Advogadas.

Ilustres Semiólogos.

Ilustres Profissionais da Imprensa, jornais, rádios e televisão.

Ilustres Presbíteros e Pastores.

Ilustres Juízes e Promotores.

Ilustres Membros do Poder Executivo e Legislativo.

Nesta semana de muitos cansaço pelo esforço de trabalhos, eu, já pelas quatro da tarde, tirei algumas horas para repousar minha cabeça em uma almofada, na sala mesmo, diante da televisão ligada, que não sentia nem vontade de mudar de canal, e fiquei ali assistindo a um filme que não me atraia muito, chamado Debi & Loide, que naquela hora me entreteve bem e me fez rir, mas a cena mais intrigante foi a do final, depois que foram ridicularizados pelo fato de não ser os pais da menina, filha de uma prostituta.

E os dois saem então caminhando pela calçada quando vêem duas lindaS mulheres, encantando o mundo de sensualidade e beleza, e de fato eram encantadoras, vindo em suas direções, e dizem mais ou menos assim…. “agora vai….agora vai… ”, e ao chegar dos lados das duas quando se esperava um doce romance, eles estupidamente jogam elas sobre a moita, e saem correndo gritando…. “tá na moita….tá na moita…há há há…

Em um primeiro momento eu preconceituosamente julguei…. “idiotas”, mas depois entendi que era uma muito inteligente mensagem a dizer mais ou menos assim: você parece um idiota tendo medo de ser idiota, pois, a vida na simplicidade de um ser com cérebro de criança é vivida com alegria real, e você ai, como disse um locutor da Rádio Kiss FM – São Paulo, nesta quarta feira, deitado no sofá coçando as frieiras do pé, e compreendi que não devemos estar na moita, mas, vivermos nossas alegrias a partir de uma razão para o nosso esforço, pois, ela transforma o nosso cansaço em endorfina, com isso, devemos defender o nosso trabalho com coerência, como já dizia Felix Guisard, maior empreendedor que Taubaté já teve, quando falou um dia: o trabalho dignifica a alma, faça do teu trabalho o teu divertimento, que peço licença para compará-lo como um membro da família Patrística Taubaté, ao lado de Monteiro Lobato, Fego Camargo, Renato Teixeira, ao pais desconhecidos homenageados pela Rua 4 de Março, que hoje também acolhe a sede da 18ª SubSeção da OABSP, pois, saindo da moita, figuram entrem os pioneiros da libertação dos escravos (4.537, em em 4 de março de 1888), Milton de Moura França, o ancião Gentil Leite, que na sua aula inaugural de Direito Penal dos apadrinhados por Odir Porto (Paraninfo), se apresentou ao alunos dizendo que não era louco, porque sua interação inicial pouco convencional com a classe era pelo fato dele ter 480 anos.

E a brincadeira dos dois personagens naquele filme “estar na moita”, também é poesia de realidade cantada pelo Titãs na música “Pela Paz”, que trazendo para o contexto presente diz mais ou menos assim: Você diz amar teu filho (você espera sempre mais, você não se conforma), você diz que faria tudo pelo teu filho (você não se satisfaz, todo mundo diz acreditar na paz) , mas você, como um viciado em crack que rouba a blusa do próprio filho para vender e comprar pedras (todos são capazes da guerra), você roubou o seu futuro matando a vida que lhe sustenta (mas ninguém luta por você, você ainda está sozinho, ninguém acredita em ninguém), e os personagem do filme que saem correndo ao final parece dizer para cada um de nós …. você está na moita..há há há …. você está na moita..há há há, e você acredita ou não? E então o que você está fazendo agora para salvar o teu filho (o que você faz pela paz)?

Você espera sempre mais

Você não se conforma

Você não se satisfaz

Todo mundo diz acreditar na paz

E você acredita ou não?

E então, o que você faz pela paz?

O que você faz pela paz?

O que você faz pela paz?

Todos são capazes da guerra

Mas ninguém luta por você

Você ainda está sozinho

Ninguém acredita em ninguém

E você acredita ou não?

E então, o que você faz pela paz?

O que você faz pela paz?

O que você faz pela paz?

nossas ideias (Pela Paz, Titãs).

No que eu preciso acreditar?

A Vida nos chama para despertarmos para uma realidade catastróficas produzida pela nossa insanidade tão imbecil, que não é comparável a singeleza infantil de Debi e Loide, que em nome da mentira chamada de emprego e vendas (consumismo), pois deixa a riqueza nas mãos de poucos senhores feudais, e a miséria na mãos de bilhões de vassalos que lhe pagam tributos, a vida da Humanidade está fadada a extinção nas próximas décadas, e antes de se perguntar “então, você acredita ou não”, se faz necessário a avaliar o critério que você vai usar para responder… se você está pesando a resposta na realidade de pesquisas sérias, ou…, na saborosa estratégia marqueteira dos “estelionatos eleitorais” que dizem ser conspiração ou perseguição política dos partidários dos senhores feudais?

O que fazer para sair da moita (o que você faz pela paz)?

A primeira coisa e se tomar consciência que as coisas não estão em nossas mãos, não somos capazes de nada, e quando queremos controlar a vida ela nos dá uma chapuletada na orelha, que de dor da impotência, temos de colocar a cabeça na almofada do sofá, para entendermos que estamos sendo idiotas aos nos iludir que as coisas são obrigadas a saírem do jeito que queremos, como se fossemos seus senhores, pois na verdade estamos sendo escravos, pois nem sequer conseguimos descansar.

A segunda coisa, sermos coerentes, porque senão, nos tornaremos iguais aos falsos pastores, pois falam e não praticam, pois, não é porque meu time rouba no jogo… que eu preciso defendê-lo, e isso, começa a partir de mim mesmo, pois, não adianta eu me indignar com a corrupção do governador ou do presidente da república, se em mim está a mesma corrupção, pois, sou igual a eles, e, estou tendo o governo que mereço.

A terceira coisa é a seguinte: se você decidir fazer alguma coisa, comece sentindo a beleza da música dos Titãs quando diz, você não se conforma, e não se satisfaz em ver que todos estão dispostos à guerra, mas ninguém luta por você, para não sair da moita e trazer aquele grandioso plano que você tem com você, e sempre acreditou que poderia tornar tudo diferente, mas, venha com um coração acolhedor de ideias e disposto a edificar juntos e para todos, e, assim, a partir de um alicerce seguro, começarem a edificar do zero, regados pelo fonte do paritarismo a sustentar a dignidade no direito do Ser, repudiando o partidarismo do direito do Ter (acumulando-se absurdamente mais do que se precisa, na ilusão de se tornar senhor e tudo controlar).

Quais são os alicerces?

Os alicerces abordados nos trabalhos realizados na 229ª SubSeção da OAB figuram em três colunas:

A primeira coluna, diz respeito a Constituição de uma sociedade justa e solidária (Art. 3º, I da Constituição da República/88) a partir do seu desenvolvimento de melhoria da qualidade de vida, aproveitando-se a sabedoria de nossos ancestrais, que hoje está encoberta como o lodo no fundo do Rio Tietê na Cidade de São Paulo, pois, como filhos rebeldes, os detentores de mandatos celestiais, dizem agir em defesa da vida nas igrejas de todas as religiões e sem religiões, esquecendo a primeira Lei da promessa aos nossos pais de que Deus Providencia (amar a Deus sobre todas as coisas), e batem no peito dizendo serem os herdeiros, que agora são eles os senhores que providenciarão, como cantou Raul Seixas na música Ouro de Tolo: confinando os cidadãos como animais de zoológico, cuja satisfação é controlar através de atos sem sentidos (macaquismo) distribuindo “pipocas aos macacos”, ou “milhos às galinhas”, assim, como um governo ditador, perverteram o interesse público social, ao mudarem a Constituição paritária (Art. 1º, V da Constituição da República/88) para a partidária de conveniências camuflando-se a Realeza (aos amigos do rei tudo e aos inimigos o rigor da lei), em Democracia aparente, como se a igualdade republicana fosse utopia ao ponto da justiça ser questão de sorte dos abastados e não questão de direito dos oprimidos, pois a ele às pipocas, milhos, dentaduras, transformando em mentira a promessa de Deus aos nossos ancestrais

A segunda coluna, diz respeito a necessidade do valor social ou, interesse público do papel da imprensa Jornais, revistas, rádios, televisão, que todo mundo diz ser imprescindível, mas, incoerentemente atacam jornalista, ultrajam os órgãos tentando destruir sua isenção transformando a credibilidade de suas notícias (trigo) em camuflagens de notícias (cizânias) a partir de críticas destrutivas de macaquistas maniupulados unicamente pelas conveniências partidaristas, sem saber o que estão fazendo, quando, se fossem honestos consigo mesmos estariam na verdade usando o mantra: lobo, lobo, lobo os partidaristas (que dizem ser o povo) são todos uns bobos, e, o pior, que adoram ser feitos de bobos.

Da mesma forma se vê nas lágrimas de crocodilos dos demais poderes que choram a morte de jornalistas, da primazia do interesse público da imprensa, sentados em gordos salários, justificado como preço, santificação ou pureza da independências de serviço público, mas, que na verdade é uma grande farsa Institucional do Estado de Direito, como se vê nas tragédias dos cariocas no Estado Fluminense, cantada na opera de Bezerra da Silva, quando o Juiz parecendo ser mané de partidários, foi eleito governador pelo povo, que, acreditando numa independência judiciária o elegeu, mas, ele ao ser ele eleito, foi se meter a malandro e ai…..Bezerra cantou:

E malandro é malandro, Mané é mané

Podes crer que é.

Malandro é malandro e Mané é mané

Diz aí!

Podes crer que é… ,

Que igualdade há em transformar o interesse público da imprensa, em máquinas a calar a publicidade das atrocidades de mandatários iníquos, cuja a humilhação da imprensa nos lembra a doce canção na bela interpretação de Fun Boys Three, Our lips is sealed [1], gritando….então….pode me ouvir? (Can you hear then?), e ainda, que sentido estúpido há, em um juiz ser o parâmetro para o maior salário do Brasil como símbolo de independência funcional, como o santo justo, se o partidarismo conveniente são o mesmos dos demais poderes como testemunhamos horrorizados no Rio de Janeiro hoje, o escândalo de alguém que não se conformouo só com os ganhos de um juiz (que já são suficientes para a independência funcional), mas, também, cobiçou os ganhos da conveniência de ser governador? Imitando o pastor que não se conformou com os ganhos dos fiéis, mas quis a conveniência do Partido? Dói nos ouvidos o mantra: lobo, lobo, lobo os partidaristas (que dizem ser o povo) são todos uns bobos, e, o pior, que adoram ser feitos de bobos, pois, seus enganadores fazem a sua alegria ao lhes darem pipoca no zoológico, lembrando-nos a fábula da mosca que um dia foi alertada pela abelha que o alimento da flor é mais saudável que o das fezes, e a mosca até gostou, mas, jã não mais reconhecendo a sua dignidade, manteve o conformismo de viver na merda.

A terceira coluna, diz respeito a função do Advogado como essencial à Justiça no sentido não mais como ilustres retóricos, nos teatros de tribunais de juris e processos, mas na nobre arte de alinhar, a sabedoria dos nossos ancestrais à Vida, como se fossem um certificador, um órgão de certificação da conformidade do bem de todos, isto é, do interesse público, com a Democracia, em que uma contenda judicial ao invés de disputa por ter direito, se tornaria em tecnologias pelo esforço comum para o desenvolvimento de uma sociedade equilibrada (ordem social), pois, a honra de seus ganhos é chamada de honorários, e na promessa à nossos pais de que Deus Providencia, lá está na sagrada disposição testamentária de que o trabalhador faz jus ao seus honorários.

Quando começar?

Nesta semana a Comissão de Cidadania abriu a janela para que fosse feita as proposta para o gatilho de segurança no Art. 37 da Constituição, para que a vinculatividade do interesse público não seja transformada em ato de conveniências partidárias, que comprometem a Democracia Republicana pela ausência da igualdade, impessoalidade e paridade das partes, e espera manifestações tanto dos advogados, quanto da imprensa, como das Igrejas como também dos Semiólogos, a esses pedindo licença para advertir que há um sério riscos do colapso nas pesquisas para o próximo ano, diante do sucateamento das universidades federais.

Recentemente a Imprensa teve uma iniciativa muito louvável sobre o consórcio para a divulgação dos dados do Covid-19, deixa-se aberto para qualquer instituição, pode ser até os, já fiéis defuntos, comitês 9840, para que sentemos juntos e comecemos do nada, como aqueles peixes que fugiram do aquário na final da Filme-Animação “Procurando Nemo”, e perguntemos ….e agora….o que fazemos? Porque se errarmos ou acertamos o importante e não levarmos um empurrão de idiotas, que nos vendo caído sobre as plantas riam de nós dizendo….tá na moitahhh..há há há.

Atenciosamente.

Laurentino Lúcio Filho

Referências:

[1] Fun Boys Three. Our lips is sealed. Disponível em https://youtu.be/QhVhK-VveXo, Acesso em 29 ago. 2020.