Fim do Centos 8, migre para o Rocky

Este artigo oferece uma altenativa para que quer manter-se como usuário da estrutura do Centos 8 que deixou de ter suporte, migrando para o Rocky que é praticamente o mesmo sistema.

Migração do Linux Centos 8 para o Rocky

O Centos Linux 8, que funcionava com uma versão estável, não tem mais suporte de atualização e, os usuários ficaram órfãos dos repositórios desde janeiro/2022, restando como melhor opção, a migração para o Rocky que mantém a mesma base do Centos Linux estável e você não sentirá a mudança.

Passo 1 – Para seguir esse processo, o ideal é fazer um backup por segurança, pelo menos das principais pastas que você usa.

No meu caso como uso o Certificado Digital G&D da SafeSign que tem uma biblioteca desatualizada e deu erro sem comprometimento da instalação, sugiro que desinstale antes de iniciar a migração, e, para saber os dados do pacote safesign para desinstalação use o comando:

sudo dnf search safesign

Como tive informação de erro, por segurança dei um comando de update e não houve problemas com o sistema.

Passo 2 – Depois faça o seguinte.

Você pode baixar o arquivo de migração na sua pasta de downloads, para isso, abra o terminal e digite

cd Downloads

Passo 3 – Depois baixe o arquivo com o seguinte comando:

curl https://raw.githubusercontent.com/rocky-linux/rocky-tools/main/migrate2rocky/migrate2rocky.sh -o migrate2rocky.sh

Passo 4 – Dê pemissão para o arquivo executar.

sudo chmod +x migrate2rocky.sh

Passo 5 – Agora já é possível rodar o aquivo.

sudo bash migrate2rocky.sh -r

Ele vai fazer todo o processo automaticamente, tenha paciencia porque embora não demore as vezes parece que ele está parado.

Caso precise de mais suporte você os links abaixo podem te ajudar:

Link 1: https://docs.rockylinux.org/guides/migrate2rocky/

Link 2: https://sempreupdate.com.br/centos-8-chega-ao-fim-mas-ha-alternativas-viaveis/

Configuração do Centos 8

Este artigo tem o objetivo de agilizar o processo de finalização da Instalação do Centos resumindo os comandos básicos para a atualização do sistema e habilitação dos repositórios.

Dicas para uso após a instalação do Centos 8

a) Primeiro acesso

Para acesso com mais desenvoltura como administrador (root) nós recomendamos o padrão X11 no Xorg, para isso, na tela de login ao clicar sobre o nome do usuário, ao lado esquerdo do botão entrar clique no botão (de engrenagem) config.

b) Atualizando o sistema

A primeira coisa depois ter iniciado a sessão é atualizar o sistema, abra o terminal e digite os comandos:

sudo dnf update

sudo dnf upgrade

Você pode incluir ao final da linha o comando -y, se quiser dar Sim para todas as interações das atualizações, por exemplo sudo dnf upgrade -y.

c) Habilitando os repositórios
Repositório Epel:

sudo yum install https://dl.fedoraproject.org/pub/epel/epel-release-latest-8.noarch.rpm.

No CentOS 8 é recomendado que também seja habilitado o Repositório Powertools, porque os pacotes do EPEL podem dependerem de pacotes desse repositório.

sudo dnf config-manager --set-enabled powertools

Se necessário, você pode obter mais informações no link: https://fedoraproject.org/wiki/EPEL

Repositório ElRepo – pacotes kmod que suportam placas de rede, de vídeo etc.

Primeiro é preciso baixar a chave de autorização para instalação de pacotes desse repositório.

sudo rpm --import https://www.elrepo.org/RPM-GPG-KEY-elrepo.org

Depois, adicionar o repositório:

sudo yum install https://www.elrepo.org/elrepo-release-8.el8.elrepo.noarch.rpm .

ElRepo – Extras – para atualização de dependências

O site oficial do ElRepo pede para atualiar usando o comando

sudo-enablerepo=elrepo-extras 

mas não deu certo para nós, por isso deixamos esta sugestão de comando que deu certo.

sudo yum config-manager --enable elrepo-extras
ElRepo – kernel – para atualização de dependências
sudo yum config-manager --enable elrepo-kernel

Se necessário, é possível obter mai informações neste link: http://elrepo.org/tiki/HomePage.

RPMFusion Softwares do Projeto Fedora

Para instalar use o CTRL+C para copiar o comando abaixo e CTRL+SHIFT par colar no terminal

sudo dnf install --nogpgcheck https://mirrors.rpmfusion.org/free/el/rpmfusion-free-release-8.noarch.rpm https://mirrors.rpmfusion.org/nonfree/el/rpmfusion-nonfree-release-8.noarch.rpm

Mais informações podem ser encontradas no link:https://rpmfusion.org/Configuration

Repositórios opcionais

Se você não encontrar o software nos repositórios acimas, como por exemplo o mariadb, php, há outros específicos ue podem ser consultados neste link:https://wiki.centos.org/AdditionalResources/Repositories

Repositórios complementares
Flatpak – Loja de aplicativos mais atuailizados que os disponiveis nos repositórios oficiais, lembrando que nem sempre o mais atualizado significa melhor performance

O Flatpak já vem instalado no Centos, sendo necessário apenas a sua habilitação, para isso use o comando:

flatpak remote-add --if-not-exists flathub https://flathub.org/repo/flathub.flatpakrepo
Snapcraft – Loja de aplicativos similar ao Flatpak contendo alguns softwares exclusivos.

No terminal digite o comando

sudo yum install snapd

Habilite as comunicações externas com o servidor

sudo systemctl enable --now snapd.socket

Mais informações podem ser obtidas neste link: https://snapcraft.io/docs/installing-snap-on-centos

depois não esquecer do comando

sudo dnf update
d) Configurações complementares

Sugerimos iniciar instalando o Tweak Tools com o comando no terminal

sudo dnf install gnome-tweaks

Depois, no navegador (firefox) digite:https://extensions.gnome.org/ ao abrir a página, clique em instalar extensões do browser (pode ser que esteja em inglês).

Depois de instalado, clique no ícone (pé) do Gnome na barra do navegador, do lado direito, para abrir a página de extensões do Gnome, depois, em busca, digite dash-to-doc (michele), ao abrir a extensão, mude de OFF para ON.

Agora é só clicar a tecla da janela do windows no teclado, e digitar no busca de aplicativos ajuste e fazer as configurações de sua preferência.

Finalmente, caso queira habilitar a impressora e scanner, no menu principal na parte superior da tela com o sinal de ligar/desligar, clique em configurações, depois, na opção Dispositivos, e impressoras para configurar a impressora.

e) Sugestões de aplicativos básicos

sudo dnf install vlc gimp ffmpeg audacity

f) Sugestão de instalação do Brave no lugar do Chromium

Deixamos aqui a sugestão para a instalação do Brave que é um derivado do Chrome, mas com um projeto de maior privacidade, ele bloqueia aquelas bisbilhotadas que os outros navegadores dão no seu perfil de consumo, por isso, também é mais rápido.

Digite o comando

sudo dnf install dnf-plugins-core

Adicione o Repositório

sudo dnf config-manager --add-repo https://brave-browser-rpm-release.s3.brave.com/x86_64/

Importe a chave do repositório

sudo rpm --import https://brave-browser-rpm-release.s3.brave.com/brave-core.asc

Atualize o Sistema

sudo dnf update

Instale o Browser

sudo dnf install brave-browser

Configurando o Certificado Digital A3 no Chromium/Chrome

Dicas de como habilitar o Token GD Burti no Chormium ou Chrome.

Recentemente fui supreendido pelo assinador WebSigner da Softplan que parou de funcionar no Firefox, me obrigado a usar o Chrome, o incômodo ocorria quando para assinar documentos da Justiça do Trabalho tinha de usar o Firefox, pois não conseguia habilitar o certificado no Chrome, e quando tinha de assinar documentos para o Tribunal de Justiça de São Paulo, tinha de sair do Firefox e ir para o Chrome.

Mas a dificuldade em habilitar o certificado digital no Chrome, ocorre regularmente porque as orientações disponíveis são apontadas para o menu de configurações daquele navegador, pedindo para habilitar em Privacidade Segurança → Segurança → Gerenciar Certificados → HTTPS/SSL.

Toda vez que se tenta carregar o Certificado no formato p12, ele dá erro desconhecido.

A solução é a seguinte, se lembrarmos dos procedimentos do Firefox, ele vai pedir para primeiro habilitarmos o Dispositivo, sendo necessário nesse passo, indicar a biblioteca, no meu caso a libaetpkss.so, assim, o erro desconhecido que ocorre no Chrome acontece por falta dessa habilitação de dispositivo, antes de se habilitar o arquivo certificado .p12.

Graças a ao artigo publicado por Kamarada[1] em setembro de 2019, para usuários do Susi, consegui superar essa dificuldade ao qual reproduzo os passos a seguir:

Lembro aos internautas que os passos a seguir consideram que o dispositivo já foi instalado no Computador com todas as bibliotecas, e está funcionando normalmente em outro navegador, como o Firefox por exemplo.

Passo 1: Instale a biblioteca libnss3-tools

sudo apt-get install libnss3-tools

Passo 2: Vá para o diretório Home de sua Workstation

Passo 3: No terminal, no diretório Home digite o seguinte comando:

modutil -dbdir sql:.pki/nssdb/ -add “nome_do_token” -libfile /caminho/para/a biblioteca

Por exemplo no meu caso ficou assim:

modutil -dbdir sql:.pki/nssdb/ -add “GD_burti” -libfile /usr/lib/libaetpkss.so.3.5.4256

O programa modutil abrirá uma pequena janela de alerta informando que é necessário fechar o navegador, basta constatar se está fechado e clicar Enter:

Passo 4: Ainda dentro do diretório Home, é possível checar o carregamento do dispositivo com o seguinte comando:

modutil -dbdir sql:.pki/nssdb/ -list.

Passo 5: Agora sim, entre nas configurações do Chromium (preferível para o Linux) ou Chrome e você conseguirá carregar teu certificado.

Referencias:

1 – KAMARADA: Configurando certificado digital no navegador Google Chrome / Chromium Disponível em https://kamarada.github.io/pt/2019/09/26/configurando-certificado-digital-no-navegador-google-chrome-chromium/#.YB0zWnWE6Tc. Acesso em 05 fev. 2021.

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Usando o shodo e PJE no Centos 8

Usando o Shodo e PjeOffice no Centos 8

O presente artigo relata uma experiência para a assinatura digital dos sistemas PJeOffice e Shodo nos gerenciadores PJE do CNJ.

Como sou adepto do Software Livre há mais de 10 anos, 10 anos de Ubuntu e agora meu primeiro ano com o CentOS, atualmente na versão 8, compartilho aqui a minha experiência no uso do PJE (Processo Judicial Eletrônico) de como usar o Shodo (Justiça do Trabalho) e PJEOffice (Justiça Federal – CNJ).

O propósito deste artigo e colaborar ao máximo com os juristas que se valem do PJE e Shodo sob a plataforma Linux, por isso, apresentaremos abaixo dois sistemas que vou chamar um de ideal e o outro de padrão, mas sem qualquer objetivo de fazer merchandisign de algum deles.

Vou começar falando do ideal, porque nos últimos 5 anos trabalhamos sempre dentro do padrão proposto pela OAB que é a Autoridade Certsign e o Token G&D (Safesign), no entanto, a ineficácia da extensão CertiPlugin, deles e, também a limitação daquela extensão somente ao navegador Chrome, nos fez decidir migrar para a Autoridade Serasa e o Token Safenet, que acabamos considerar como ideal porque para o PJEOffice e Shodo se mostrou muito eficaz.

Eficaz no sentido de que não precisamos ter os serviços limitados como está nos procedimentos que apresentamos abaixo para o Safesign, que no PJE da Justiça Federal nos obriga primeiro fazer um login pelo CPF, para só depois de logado conseguir assinar o documento, pois, o assinador PJEOficce no Safesing sempre dá erro de assinatura.

Assim, nesta experiência, a Autoridade Serasa ao oferecer aos juristas o E-Jurídico, pelo Safenet, veio atenter de forma mais satisfatórias as necessidades do Escritório Digital, por isso, no momento consideramos ser a ideal para o usuário Linux, porque acreditamos que o token G&D, aqui no Brasil ao trabalhar nos Sistemas Linux com bibliotecas obsoletas, isto é sem atualização adequada, acaba por limitar a performance obrigando o consumidor a fazer certas mágicas para usá-los.

Para a instalação do sistema deixamos o link para os usuários do Fedora que não está listado na página de Downloads que apresenta somente para os usuários do Debian/Ubuntu: Safenet, lembrando que caso já tinha instalado o Safesign, é necessário atualizar as pasta do “.pje” no diretório Home direcionando para o drive do token que encontra-se na pasta padrão corforme a seguir: /usr/lib64/libeTPkcs11.so, e remover a pasta “.shodo”, para que o sistema abra as novas configurações.

Acredito que pela Autoridade Certsign até há o Safenet, mas o serviço deles de suporte com o Plugin CertiPlugin para mim foi ineficiente e horroroso, mas, para aqueles que são adeptos do convencional e não desejam alterar o Token G&D, nem a Autoridade, segue as dicas abaixo

a) Para configurar o sistema, deve-se instalar as bibliotecas indicadas no tutorial da Valid Certificadora no seguinte endereço: https://www.validcertificadora.com.br/index.aspx?DID=73.

Instalação do Safesign na versão rpm.

Neste Link http://safesign.gdamericadosul.com.br/ é possível baixa todas as versões do safesign, para o .rpm, deve-se clicar na janela de versões na frente de Download Safesign, ele instalará normalmente, porque este artigo foi produzido originalmente antes da atualização.

Atualmente está na versão 3.5.2, que gera incompatbilidade com uma das bibliotecas do Safesign libgdm.so.4(64) [obsoleta] que conflita com o gbdm atual do Centos 8, assim para corrigir faça um downgrade (regressão) do pacote gdbm para a versão do Centos 7, a partir do seguinte compando: sudo rpm -ivh –force http://mirror.centos.org/centos/7/os/x86_64/Packages/gdbm-1.10-8.el7.x86_64.rpm

Antes de instalar o pacote acima, foi instalado os pacotes compat-gdbm, openssl, para que deixar apenas como pendência a biblioteca libgdbm.so.4, feito isso de o seguinte comando

sudo rpm -ivh --force --nodeps gdbm-1.10-8.el7.x86_64.rpm

Se ainda assim, manter incompatibilidade, ou problema, deixo a sugestão do procedimento abaixo.

Caso haja conflito no CentOS 8, ai a solução será forçar a instalação seguindo a dica do Keep Linux Blogspot da seguinte forma pelo terminal:

1) acesse o diretório onde foi baixado o SafeSign.

2) baixe o pacote para o diretorio de downloads do teu pc

3) Pelo terminal, entre no diretorio em que foi baixado o arquivo e proceda os seguintes comandos:

cd /tmp (caso tenha sido o /tmp).
sudo rpm -ivh --force --nodeps SafeSign baixado.rpm

Usando o Java Oracle

b) Nesta experiência só funcionou com o Oracle Java, a opção foi pela versão Jre 8 (mais estável), mas, como o CentOS tem aplicativos que preferem o OpenJdk (nativo), é recomendável não desinstalá-lo, basta apenas, depois de instalado o Java Oracle, selecionar o Java pelo comando:

sudo update-alternatives --config java.

A configuração do Java (permissões para os sites com certificados incomuns, como por exemplo https://127.0.0.1:9000 do Shodo e dos tribunais mais usados pelo causídico), deve ser feita pelo terminal, pois não vem mais com a interface do panel control, no caso do java 8, com o comando no terminal (Poderes de administrador): sudo sh /usr/java/jre1.8.0_231-amd64/bin/ControlPanel.
Configuração do Shodo

A configuração do Shodo segue aquelas dada pelos tribunais, e para funcionar além das configurações normais do java eu dei permissão para a porta 9000 no firewall com o comando

sudo firewall-cmd --zone=public --add-port=9000/tcp --permanent 

[observação: as vezes o navegador substitui os dois hífens, por exemplo –zone=public em em um travessão (-zone=public) o que pode dar erro no comando, por isso, preste atenção no seu terminal quando colar]

Caso não dê certo, a única versão do Shodo que funcionou em todas as experiências realizadas tanto pelo Ubuntu quanto pelo Centos foi a do Shodo 1.0.9, por isso, ela deve ser rodada pelo computador ao invés de baixada do navegador.

Como não foi encontrado nenhum link de repositório do CSTJ desta versão, estou disponibilizando a que eu tenho neste link, lembrando que é uma colaboração, portanto sem garantia de suporte oficial, https://www.formaresaber.com.br/forum/assinadorjt-latest.jar.

Para você facilitar o acesso, movi o arquivo para a pasta opt e criei um arquivo pelo gedit (editor de texto) na pasta /usr/bin, chamado shodo.sh, cujo comando é o seguinte:

java -jar /opt/shodo/assinadorjt-latest.jar

lembrando que o comando java -jar vai funcionar assim se você instalou completamente o java no teu sistema de forma que ele reconheça automaticamente HOME

Depois, criei um lançador na pasta de usr/share/applications que me permitiu adicionar na barra (docker) do Desktop que nomei de shodo.desktop, contendo o seguinte
comando.

[Desktop Entry]
Name=ShodoJT
Comment=AssinadorCA
Exec=sh /usr/bin/shodo.sh
Icon=esc.png (este ícone é opcional, pode ser qualquer outro)
Type=Application
Categories=Utilities

Cremos ser necessário atribuir as permissões chmod +x em ambos os arquivos.

Feito issobasta clicar no ícone.
Para finalizar uma vez rodando o shodo, entre no link https://127.0.0.1:9000 para atribuir as permissões necessárias, a partir daí já é possível acessar a Justiça do Trabalho como o Shodo.

Cadeia de Certificado

Para a instalação da cadeia de certificado o ITI Brasil disponizilizou esse tutorial para o Linux https://www.iti.gov.br/navegadores/java/95-navegadores/java/452-versao-linux

Configurações do PjeOffice

Como o PjeOffice no token G&D dá erro de autenticação em qualquer versão não há preferência por alguma versão específica, basta instalar qualquer versão.

Depois de rodando, configure o PjeOffice, apontando a biblioteca libaetpkss.so.3.0.x que no caso do CentOS, está na pasta usr/lib64/, clicando a seguir na aba a esquerda em avançado sobre o certificado, vai abrir a pop up da senha do certificado, uma vez informada ele vai entrar no sistema.

O PjeOffice vai estar rodando mas não continuará a dar erro na autenticação do acesso ao Tribunal, não se preocupe com isso, faça o login no Tribunal com pelo CPF.

Depois disso, eu costumo usar o PJEOffice com o shodo rodando também, porque embora não consiga autenticar a entrada no PJE, depois eu consigo assinar os documentos dentro do PJE.

Advertência: Por segurança eu, ainda que para o PJE da Justiça Federal, costumo rodar o PJEOffice com o Shodo concomitantemente, pois, só rodando o PJEOffice, me pareceu que dê erro de acesso no PjeOffice, e se acontecer isso com você também, não insista mais de duas vezes, pois travará sua senha, sugerimos caso já tenha tentado inicializar o PjeOffice duas vezes com erro, acesse um Tribunal do Trabalho com o Shodo para evitar o risco de travamento e depois volte.

Uma vez inicializado o Sistema PjeOffice, a dica que fica é a seguinte, quando for usar o PjeOffice, por exemplo, para acessar a JFSP https://pje1g.trf3.jus.br/pje/login.seam, tendo inicializado o Shodo, depois, faça o acesso no site usando o CPF, pois, os certificados TOKENs da OAB é o G&D que no acesso ao Tribunal dá o erro sun.security.pkcs11.wrapper.pkcs11exception ckr_device_error, no entanto, com o SHODO inicalizado, se você fez o login no Tribunal com o CPF, ele aceita assinar o documento normalmente pelo PjeOffice.

Assunto relacionado:

Configurando o Certificado Digital no Chrome;

Os desafios dos Gerenciadores de Processo Judicial Eletrônicos – PJEs

O Processo Judicial Eletrônico – PJE é um gerenciador jurídico de processos recomendado pelo Conselho Federal de Justiça através da Resolução 185/2013, que se tornou um grande desafio aos advogados porque se encontra em fase de desenvolvimento. Normalmente os clientes de serviço digital, estão acostumados a clicar o mouse e já ter o resultado esperado instantaneamente, nesse caso, muitas vezes o advogado se depara com dificuldades, pois clica é dá logo um erro do tipo: verifique se o SHODO está instalado, ou, ainda o 500 internal server error, e isso tem provocado muitas reclamações e críticas ao sistema.

PJE – Sistema Eletrônico – Crédito: Divulgação/Agência CNJ.

Mas, foi no feedback de uma dessas reclamações que descobri o grande zelo do CNJ,  pelo erário público ao adotar esse Sistema, porque é um sistema de código aberto, por isso, comparando como o sistema ESAJ que é adotado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, representa uma economia aproximada de R$ 600 milhões de reais, além dos custos de manutenção,  como confirma também a jurisprudência do E. CNJ no seguinte sentido:

O sistema mantido pelo TJSP (denominado “E-SAJ” ou “SAJ”), contratado junto a empresa privada, além do elevadíssimo custo, ainda possui, como destacou o relator, graves defeitos e inúmeras dificuldades em seu funcionamento apontadas por usuários (CNJ – RA – Recurso Administrativo em PP – Pedido de Providências – Conselheiro – 0005208-38.2013.2.00.0000 – Rel. EMMANOEL CAMPELO – 190ª Sessão – j. 03/06/2014 ).

Como usuário de software livre, há mais de uma década, sob a plataforma Debian/Ubuntu e CentOS, consegui compreender a grandeza do projeto e o seu significado, ao qual vale a pena um pouquinho de paciência diante das difuldades que são pequenas, por isso, o objetivo deste post não é senão, o da aprendizagem compartilhada, tão bem praticadas nos fóruns dos softwares livres,  em que a comunidade vai aprendendo e se desenvolvendo.

A dificuldade que tenho enfrentado atualmente com o PJE na plataforma do Debian/Ubuntu, que também acredito que deve ocorrer com os clientes que usam a plataforma MACs, é a autenticação do SHODO, pois o atual assinador na versão 1.0.11 não funcionam devolvendo o erro 500 internal server error, no entanto, eu consegui descobrir uma forma simples para ele funcionar tanto para o Linux/Debian como também para o Windows, que é a seguinte:

1) Baixe a versão SHODO 1.09 assinadorjt-latest.jar no computador clicando em Salvar Link e escolhendo uma pasta.

2) O Passo seguinte é clicar com o botão direito do mouse sobre o arquivo e pedir para abrir com o programa Java Run Time.

3) depois para conferir você pode abrir o link https://127.0.0.1:9000, clique em informações e veja se a versão 1.09 está rodando.

4) Feito isso, basta ir para o site do Tribunal, por exemplo o TRT15 https://pje.trt15.jus.br/primeirograu/login.seam, escolher o modo Shodo e fazer o login normalmente.

Já que a Justiça, zelando pelo erário público, escolheu o modo de código aberto, que possamos em uma grande comunidade colaborativa, crescer e desenvolver a exemplo de outras plataformas que fazem parte do mundo digital.

Dica, abra a categoria Comunidades Linux para ver mais informações de configuração de certificado digital.