Blasfêmia Papal ?

Eu escuto com perplexidade as notícias em 26 de janeiro de 2023, de que o Papa teria dito que a homossexualidade é pecado mas não é crime, porque um sacerdote do mais simples ao mais elevado nível de pastoreio jamais poderia afirmar tamanha contradição à Verdade de Cristo.

Credit: Geralt

Devemos lembrar que a missão da Igreja é aquela de se sair da humanidade para se tornar divina “sede perfeito como vosso Pai é perfeito”, de forma que o alicerce que a sustenta, é a Verdade Testamental das Escrituras, e, não as convenções humanas, pois os pensamentos de Deus, não são os pensamentos dos homens.

Diante disso, afirmar que a homossexualidade é pecado mas não é crime, é responder humanamente a Cristo a pergunta que ele fez aos fariseus de que sim, é mais fácil dizer “levanta-te e anda” do que “o teu pecado foi perdoado”.

Isto representaria o falso Pastoreio, significando que devemos temer o que mata pelo crime, mas não o que mata pelo pecado, ao passo que a Verdade nos diz o contrário, temais o pecado que mata a alma, e não o que mata o corpo, pois o poder não está no Chefe que criminaliza, mas nas mãos do Justo Juiz.

O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; e o que se vos diz ao ouvido, proclamai-o do alto dos telhados. E, não temais os que matam o corpo, mas não têm poder para matar a alma. Temei antes, aquele que pode destruir no inferno tanto a alma como o corpo. Não se vendem dois pardais por uma moedinha de cobre? Mesmo assim, nenhum deles cairá sobre a terra sem a permissão de vosso Pai (Mateus, 10, 27-28).

Conclusão:

Um sacerdote que está em Cristo jamais pronunciaria tamanha blasfêmia, por isso, preferimos entender que a palavras do Pastor é, cuidado com o pecado que é pior do que o crime, pois, o crime mata o corpo, mas o pecado mata a alma, ou como diz São João produz a segunda morte, e, ai daquele que sofrer a segunda morte (acredite se quiser).

O crescimento contínuo

Este trabalho apresenta uma análise sobre as propostas de mudança, como meio crescimento humano.

Iniciamos este novo trabalho, fazendo um resumo dos temas já trabalhados anteriormente, em que temos:

a) – no primeiro tema, tivemos a apresentação da importância do Processo Sinodal;

b) – No segundo tema, foi desenvolvido a formação da percepção da realidade presente como meio de se criar sentido de caminhada e estratégias de ação;

c) – No terceiro tema, se tratou da fusão energética, ou infusão do Espírito, sobre a criação, na forma de dom que constitui cada fenômeno criado ou gerado dentro da realidade da dimensão do Universo, constituída de imaterial + fusão + material, na Arte composta pelo Alfa, Tau e Ômega.

Neste quarto tema, vamos abordar o impulso humano decorrente da cultura consumista que paira sobre a ideia humanista de sempre agradar o freguês e a de que todos os produtos precisam de uma atualização (upgrade), inclusive os próprios serviços religiosos nas Igrejas.

Mas, ao se pensar em atualização dos serviços religiosos, temos de considerar que se a Palavra de Deus é perfeita, e não passa, devemos compreender que a sensação de obsolescência no serviço religioso, não surge pelo fato da Palavra ter ficado antiquada, mas sim, porque ela está sendo aplicada mais ou menos assim: Os discípulos acharam duras a Palavra de Jesus Cristo, então buscam uma forma de fraudá-la sob o pretexto de torná-la viável.

Esta prática é a mesma forma que já faziam os fariseus, sem o Espírito, ou seja, apenas com o Imaterial = Alfa e Material = Ômega em que a interação com Deus é apenas no meditar a Palavra.

Para compreendermos melhor, vamos lembrar do tema anterior, porque o serviço religioso atual aqui apresenta o mesmo erro do quantum, que contem só o picossegundo e o nanômetro, pois, no serviço religioso que conhecemos, ele contém o imaterial (culto-ritual) formado pelo clero, que equivale ao picossegundo, e o material (secular) formado pelo mundo que equivale ao nanômetro, não se incluindo o Tau, que é a Liturgia a produzir frutos.

A liturgia a produzir frutos é o testemunho da Palavra, que em razão de hoje ser cultuada apenas por ritos simbólicos, produz a sensação de que a Igreja é antiga, sistemática, fora de época.

Mas, a Palavra revela sua atualidade se, ao invés de apenas simbólica, for testemunhada como experiência de vida, pela confirmação de alguém que vivenciando determinada situação, ao valer-se da Palavra para dar curso em sua vida, foi atendido por Ela, ou seja, dá-se o testemunho da eficácia da Palavra que significa apresentar um fruto gerado pela Palavra, que glorificou ao Senhor.

E, assim, ao invés da liturgia simbólica apenas cultual, a liturgia acontece pelo testemunho construído no curso do processo das ações dessa pessoa que mostra a sua fidelidade e confiança na Palavra, celebrando-se o exemplo da vitória pela fidelidade no processo de sofrimento, de dor, de angústia, de nascimento de empreendimento, que resultou no êxito, ou eficácia da Palavra, ou seja, no trabalho que teve, que quer dizer serviço ou Liturgia da Palavra, ao mesmo tempo que, o êxito, ou resultado da eficácia da Palavra significa que o Senhor do Céu e da Terra foi glorificado pela Palavra

Hoje vivenciamos esse processo que é apenas simbólico quando no culto dominical, se faz a proclamação da santidade pelo bem e pelo justo recebido pelos fiéis, sob o seguinte rito:

– O Senhor esteja convosco.

– Ele está no meio de nós.

Corações ao alto.

O nosso coração está em Deus.

Demos graças ao Senhor, nosso Deus!

É nosso dever e nossa salvação.

Portanto a sensação que vivenciamos de que os serviços religiosos estão obsoletos, na verdade é por que não estamos cumprindo o nosso dever de darmos graças ao Senhor, isto é, de celebrarmos o verdadeiro testemunho da Palavra, pois, igual os modernistas pensam hoje, os discípulos de Jesus Cristo, mereceram correção para que entendessem que a Palavra não é para ser mudada pela conveniência humana, mas para ser cumprida:

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 17“Não penseis que vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim para abolir, mas para dar-lhes pleno cumprimento.
18Em verdade, eu vos digo: antes que o céu e a terra deixem de existir, nem uma só letra ou vírgula serão tiradas da Lei, sem que tudo se cumpra.19Portanto, quem desobedecer a um só destes mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será considerado o menor no Reino dos Céus. Porém, quem os praticar e ensinar será considerado grande no Reino dos Céus” (Mt 5,17-19 – Liturgia Missal 10ª Semana do Tempo Comum – Ano A – 10/06/2020).

Mas se não se celebra o trabalho, ou, testemunho (Tau), não é porque não há testemunho, e sim porque o serviço religioso permaneceu parado nos símbolos, excluindo o trabalho, desde os tempos dos Apóstolos, como já advertia São João, no Apocalipse, quando na Carta à Primeira Igreja, isto é na carta à Igreja Católica, porque é a primeira Igreja Cristã, de que tinha contra ela seu afastamento do primeiro amor.

Afastar-se do primeiro amor, quer dizer, afastar-se do testemunho da Palavra, dada pelo Cordeiro, como meditado no 2º Terço do Rosário, no 5º mistério doloroso, em que se conclui “Ele tomou o vinagre e disse: “Tudo está consumado” (Jo 19,30 – Liturgia Maria, Mãe da Igreja – 24/05/2021), isto é, o cumprimento pelo testemunho vivo consumou a Palavra de forma real, e não apenas por um ideal simbólico.

Também podemos reconhecer a esterilidade dos rituais simbólicos em frontal contradição com o testemunho quando acompanhamos o pensamento de Charles Peirce que critica abertamente a estagnação dos cultos farisaicos, no Collected Papers nº 1.40, § 5º, quando diz:

40. Os lógicos críticos têm sido muito afiliados à teologia dos seminários. Sobre o pensamento que se passa nos laboratórios, eles não sabem nada.

Agora, os seminaristas e religiosos geralmente, em todos os tempos e lugares, se opuseram à ideia de crescimento contínuo. Essa disposição do intelecto é o elemento mais católico da religião. A verdade religiosa, uma vez definida, nunca deve ser alterada nos mínimos detalhes; e a teologia sendo tida como rainha das ciências, os religiosos lutaram amargamente com fogo e tortura todos os grandes avanços nas verdadeiras ciências; e se não houver verdadeiro crescimento contínuo nas idéias dos homens, onde mais no mundo deve ser procurado?

Assim, encontramos esse povo estabelecendo linhas duras de demarcação, ou grandes abismos, contrariamente a toda observação, entre homens bons e maus, entre sábios e tolos, entre o espírito e a carne, entre todos os diferentes tipos de objetos, entre uma quantidade e outra. Estão tão calados nessa concepção do mundo que quando o seminarista Hegel descobriu que o universo está em toda parte permeado de crescimento contínuo (por isso, e nada mais, é o “Segredo de Hegel”), era para ser uma ideia inteiramente nova, um século e meio depois que o cálculo diferencial estava em funcionamento (PEIRCE, 1994, p. 31)1 [tradução nossa].

Assim o problema não é a Palavra que se tornou obsoleta, mas sim que precisamos aprender a viver a Palavra sob o testemunho do Cordeiro, ou, voltarmos ao primeiro amor, e assim mostrar que a Palavra é eficaz, capaz de nos oferecer segurança, alento, saúde, e alegria, quando vivida sob a sua fé.

E aprender a vier a Palavra significa que devemos incluir o Trabalho, isto é, Tau, celebrando-se o fruto, a consumação da Palavra, acrescendo-O ao Alfa e ao Ômega, aplicando os ensinamentos de Peirce quando disse que “o seminarista Hegel descobriu que o universo está em toda parte permeado de crescimento contínuo (por isso, e nada mais, é o “Segredo de Hegel”), era para ser uma ideia inteiramente nova (Ibid.)” e, renunciarmos o culto do testemunho simbólico que nas celebrações, chama isso de oferecer a dor ou o sacrifício.

Conclusão:

Ao se pensar em uma Igreja atual, temos de pensar que a atualidade é a consumação do testemunho de cada vez mais certeza da eficácia da Palavra como resultado de Vida e Justiça, sob o profundo cuidado de não se pretender deturpar a Palavra para se fugir do Trabalho (Tau) que edifica a vida, pois aos olhos humanos, dar o testemunho significa sacrificar-se como já advertiu um dia Santo Ambrósio.

Sei que principalmente em regiões do Oriente (acrestaram coisas) àquelas que foram por primeiro transmitidas pelos nossos anciãos, uns por fraude, outros por zelo – os heréticos por fraude, os católicos por zelo. Aqueles, tentando esquivar-se fraudulentamente, acrescentaram o que não era devido, enquanto estes, esforçando-se para evitar a fraude, por certa piedade e imprudência, ultrapassaram os limites colocados pelos anciãos (SANTO AMBROSIO, 1996, P. 23-24)2

Celebremos a Vida, celebremos a Certeza da Palavra, pois proclamar as maravilhas do Senhor é nosso dever e nossa salvação.

1PEIRCE, Charles Sanders. The Collected Papers of Charles Sanders Peirce Peirce, vol 1: CP 1.40 Cross-Ref:†† §5. HEGELISM †2. Harvard University Press.

2SANTO AMBROSIO. Ambrósio de Milão. São Paulo: Paulus, 1996.

Teoria do Caos um equívoco? Atualização do quantum de Planck e Einsten

Este trabalho desenvolvido a partir da Semiótica de Charles Sanders Peirce, demonstra que o quantum de Planck e Einsten se revela incompleto ao se valer da Teoria do Caos.

Dentro das metodologias para a contribuição de cada um de nós no Processo Sinodal, começamos aprendendo primeiro, a importância desse Processo, depois a formação de um senso crítico capaz de ajustar-nos à Palavra, e neste terceiro tema, vamos dar mais um passo para essa caminhada, orientando-nos por um princípio, que tem a função de um núcleo, ou, nuclear, a estruturar um sistema, é como se fossem as linhas do prumo do pedreiro para se demarcar a área do alicerce da construção.

Para compreendermos esse princípio, partimos do ponto de que toda a criação, ou criaturas, está submetida a incidência de energia, por isso, para compreender os vícios da ciência analógica, vamos nos valer dos estudos de Max Planck ao fragmentar a energia dos corpos em pacotes, e, denominar a menor unidade de energia de Quantum que é composta por duas grandezas: a primeira é imaterial, o tempo, que recebeu o nome de picossegundo, a segunda é material, ou, físico, que foi denominado de nanômetro.

Mas, Max Planck era classificado como um cientista conservador, por isso, neste trabalho acreditamos que ao desenvolver seus estudos ele elegeu suas metodologias sob forte influência dada pelo determinismo e cartesianismo da Física Clássica de Isaac Newton e Descartes.

Diante disso, ao desenvolver seus estudos focados nas metodologias fragmentadas do cartesianismo, e, concluir sobre o quantum, produziu um resultado analógico da energia, porque contém apenas duas dimensões, que são a dimensão de altura (picossegundo) e a de largura (nanômetro), parecendo se apresentar incompleta no pressuposto desse estudo quando diz:

A energia somente pode ser trocada entre diferentes corpos através de um múltiplo inteiro de uma quantidade de energia ao qual chamamos de quantum partícula da Física Quântica, que é chamada de Quantum (MOURA, 2011, p. 208)1

Podemos perceber que o pressuposto acima tem relação com a Termodinâmica, compondo os processos de conservação e renovação de energias, cuja natureza analógica dos estudos de Planck, sob as metodologias cartesianas, foram repetidas e não corrigidas pelo trabalho que consagrou o quantum, realizado em 1905, por Albert Einstein, ao trabalhar o quantum de luz, para esclarecer que os pacotes, ou fragmentos de energia, isto é, os quantuns, tinham medidas exatas e não aleatórias, chamando-os de fótons.

O ponto incompleto que parece se evidenciar sobre o pressuposto de Planck de que “A energia somente pode ser trocada entre diferentes corpos através de um múltiplo inteiro de quantidade de energia” (ibid), é de que se há a troca entre corpos, ou seja, se há uma força cinética a conservar ou a renovar as energias no movimento das partículas sob entropias, então quer dizer que o quantum não é analógico/bidimensional, mas tridimensional, pois, há uma terceira grandeza a compor o quantum, que é o Trabalho, ao qual poderíamos representar assim:

Picossegundo – Tempo – Imaterial = Alfa

Trabalho – Fusão das energias – Abdução = Tau

Nanômetro – Espaço – Material – Físico = Ômega

Ao compreendemos isso, é possível perceber que é preciso atualizarmos a visão bidimensional da Ciência Cartesiana, pois, reproduz os próprios erros da Física Clássica, ao se revelar sob ótica limitada, ao ponto de excluir o elemento Trabalho da composição do quantum, responsáveis pelos movimentos cinéticos nos átomos cuja estrutura é tridimensional Picossegundo – Trabalho – Nanômetro.

Repetindo as limitações da Física Clássica a Teoria das Incertezas mascarou a solução dada por ela ao deixar de explicar a trajetória dos elétrons, ou seja, a visão analógica do quantum criou um vácuo que foi preenchido pela mesma Teoria das Incertezas, ao tentar explicar o inexplicável como “caos” sob uma prática de erros e acertos andando às cegas pelos resultados dados nas probabilidades da Física Estatística.

Esse vácuo se revela nos estudos de Planck e Einstein, ante a ausência da terceira grandeza, constituída pelo Trabalho, o Tau, que deixa de ser inexplicável a partir do momento em que as movimentações das partículas são orientadas por uma interação, ou seja, ao invés de movimentos aleatórios (caos), ela seguem uma orientação de acordo com a natureza de cada um, como Dom na linguagem do sagrado, ao qual Charles Sanders Peirce denominou de Abdução:

Os conceitos de Peirce de abdução e sinequismo possibilitam uma visão mais ampla do fenômeno do sagrado, pois passamos a concebê-lo não como ilusão, superstição inútil, ou mesmo como uma intuição inefável e incomunicável; ambos os conceitos nos permitem compreender que o sagrado é uma necessidade lógica e um tipo de inferência que possibilitam ao homem, não só dar conta de sua realidade circundante, como aumentar a complexidade de nossos conhecimentos e nos vincular com o crescimento da natureza, por meio de um processo sígnico que nos torna co-naturais à mente do cosmo que nos formou. Ambos os conceitos advogam a idéia de haver um continuum entre a mente do Cosmos e a humana (SANTOS, 2005, p. 92)2.

Uma vez compreendido a importância da grandeza do Trabalho, que dá a interação orientada das moléculas nos elétrons, o vácuo casual, ou “teoria do caos” da lugar à abdução que é uma orientação a estruturar os dons no átomo, como se fosse as informações do DNA de todas à criação equilibrando o Universo.

Portanto, essa abdução na Ciência Semiótica, nos permite comparar com a sabedoria dos pássaros e outros animais que não precisam de escolas para construir as cores de suas formações, a estruturas de suas habitações, as épocas de migrações entre outras, a ordem das Galáxias e sistemas planetários:

Peirce compreendeu que somos dotados, da mesma forma que os animais, de uma capacidade de adivinhar, sem que haja, aparentemente outra cognição, uma hipótese correta. A esta capacidade instintiva existente em nós, Peirce também chamou il lume naturale.

Porém, diferente de Descartes em suas Meditações, a luz natural de Peirce está em inteira sintonia com uma natureza inteligente, mental e isomórfica à mente humana. Ou seja, temos em nós o insight natural das leis da natureza, o que dá à intuição, não um caráter autocentrado, autocontido na mente humana e determinado por um Deus estranho à sua própria criação, mas um caráter de continuidade, em que reconhecemos como sagrado os ecos da natureza falando-se em nós.

A esta capacidade de adivinhação que dividimos com todas as formas vivas Peirce denominou abdução. Em consonância com o sinequismo, é a abdução, por seu caráter de inovação e criatividade, que nos mostra como é possível a constituição do sagrado como processo inferencial de relação profunda do homem com a natureza (Ibid, p. 96).

Essa compreensão é fundamental para o Processo Sinodal porque cria uma ponte que liga a Ciência Tridimensional ao testemunho da Palavra, isto é, ao testemunho das Escrituras Sagradas como fonte de orientação na grandeza do Trabalho, ou Liturgia.

Para não tornar tão extenso este artigo faremos abaixo uma representação da relação da tridimensionalidade do quantum nas interações entre a dimensão Celestial e a dimensão do Universo.

Antes disso, precisamos observar alguns preceitos para não nos trairmos e cair no mesmo erro do bidimensionalismo, assim, precisamos compreender que em uma relação, e aqui, a relação entre as dimensões Celestial e Universo, compreende-se a existência de uma interação.

Esta interação poderíamos chamar de movimentos inteligíveis que comparados com a energia podemos nos valer da teoria onda/particula de Einstein e considerar a energia como luz propriamente dita e essa interação relacional, chamada de terceiridade na Semiótica porque dá qualidade, como as rodas que transportam essa luz, que é chamado de campo magnético.

Por exemplo se olharmos para o Sol vemos a luz, mas, vemos porque houve um movimento a trazer a luz até nós, como se fosse uma cápsula em volta da luz a visitar cada um que a observa, ou seja, graças ao campo magnético. Do mesmo modo ocorre na interação relacional entre a dimensão Celeste e a do Universo, a interação ocorre como se fossem partículas de água a regar o Mundo.

Feitas essas considerações apresentamos o seguinte gráfico representativo da Relação Celestial – Universo a partir do quantum tridimensional, cuja abdução ou liturgia, terá como campo magnético ou carrilhões, o Rosário tridimensional.

1MOURA, Cássio Stein. Física para o Ensino Médio Gravitação, Eletromagnetismo e Física Moderna. Porto Alegre – RS: EDIPUCRS, 2011 – Ebook. Disponível em https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/12475/2/Fisica_para_o_Ensino_Medio_Gravitacao_Eletromagnetismo_e_Fisica_Moderna.pdf. Acesso em 20 jan. 2022.

2SANTOS, Gerson Tenório dos. Abdução e sinequismo: pedras angulares para uma semiótica do sagrado sua movimentação energética. In Revista Eletrônica de Filosofia – Cognitio – Estudo – PUCSP: São Paulo, Volume 2, Número 2, p. 91-104, Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitio/article/download/5467/3914/13126 . Acesso em 20 jan. 2022.