Teoria do Caos um equívoco? Atualização do quantum de Planck e Einsten

Este trabalho desenvolvido a partir da Semiótica de Charles Sanders Peirce, demonstra que o quantum de Planck e Einsten se revela incompleto ao se valer da Teoria do Caos.

Dentro das metodologias para a contribuição de cada um de nós no Processo Sinodal, começamos aprendendo primeiro, a importância desse Processo, depois a formação de um senso crítico capaz de ajustar-nos à Palavra, e neste terceiro tema, vamos dar mais um passo para essa caminhada, orientando-nos por um princípio, que tem a função de um núcleo, ou, nuclear, a estruturar um sistema, é como se fossem as linhas do prumo do pedreiro para se demarcar a área do alicerce da construção.

Para compreendermos esse princípio, partimos do ponto de que toda a criação, ou criaturas, está submetida a incidência de energia, por isso, para compreender os vícios da ciência analógica, vamos nos valer dos estudos de Max Planck ao fragmentar a energia dos corpos em pacotes, e, denominar a menor unidade de energia de Quantum que é composta por duas grandezas: a primeira é imaterial, o tempo, que recebeu o nome de picossegundo, a segunda é material, ou, físico, que foi denominado de nanômetro.

Mas, Max Planck era classificado como um cientista conservador, por isso, neste trabalho acreditamos que ao desenvolver seus estudos ele elegeu suas metodologias sob forte influência dada pelo determinismo e cartesianismo da Física Clássica de Isaac Newton e Descartes.

Diante disso, ao desenvolver seus estudos focados nas metodologias fragmentadas do cartesianismo, e, concluir sobre o quantum, produziu um resultado analógico da energia, porque contém apenas duas dimensões, que são a dimensão de altura (picossegundo) e a de largura (nanômetro), parecendo se apresentar incompleta no pressuposto desse estudo quando diz:

A energia somente pode ser trocada entre diferentes corpos através de um múltiplo inteiro de uma quantidade de energia ao qual chamamos de quantum partícula da Física Quântica, que é chamada de Quantum (MOURA, 2011, p. 208)1

Podemos perceber que o pressuposto acima tem relação com a Termodinâmica, compondo os processos de conservação e renovação de energias, cuja natureza analógica dos estudos de Planck, sob as metodologias cartesianas, foram repetidas e não corrigidas pelo trabalho que consagrou o quantum, realizado em 1905, por Albert Einstein, ao trabalhar o quantum de luz, para esclarecer que os pacotes, ou fragmentos de energia, isto é, os quantuns, tinham medidas exatas e não aleatórias, chamando-os de fótons.

O ponto incompleto que parece se evidenciar sobre o pressuposto de Planck de que “A energia somente pode ser trocada entre diferentes corpos através de um múltiplo inteiro de quantidade de energia” (ibid), é de que se há a troca entre corpos, ou seja, se há uma força cinética a conservar ou a renovar as energias no movimento das partículas sob entropias, então quer dizer que o quantum não é analógico/bidimensional, mas tridimensional, pois, há uma terceira grandeza a compor o quantum, que é o Trabalho, ao qual poderíamos representar assim:

Picossegundo – Tempo – Imaterial = Alfa

Trabalho – Fusão das energias – Abdução = Tau

Nanômetro – Espaço – Material – Físico = Ômega

Ao compreendemos isso, é possível perceber que é preciso atualizarmos a visão bidimensional da Ciência Cartesiana, pois, reproduz os próprios erros da Física Clássica, ao se revelar sob ótica limitada, ao ponto de excluir o elemento Trabalho da composição do quantum, responsáveis pelos movimentos cinéticos nos átomos cuja estrutura é tridimensional Picossegundo – Trabalho – Nanômetro.

Repetindo as limitações da Física Clássica a Teoria das Incertezas mascarou a solução dada por ela ao deixar de explicar a trajetória dos elétrons, ou seja, a visão analógica do quantum criou um vácuo que foi preenchido pela mesma Teoria das Incertezas, ao tentar explicar o inexplicável como “caos” sob uma prática de erros e acertos andando às cegas pelos resultados dados nas probabilidades da Física Estatística.

Esse vácuo se revela nos estudos de Planck e Einstein, ante a ausência da terceira grandeza, constituída pelo Trabalho, o Tau, que deixa de ser inexplicável a partir do momento em que as movimentações das partículas são orientadas por uma interação, ou seja, ao invés de movimentos aleatórios (caos), ela seguem uma orientação de acordo com a natureza de cada um, como Dom na linguagem do sagrado, ao qual Charles Sanders Peirce denominou de Abdução:

Os conceitos de Peirce de abdução e sinequismo possibilitam uma visão mais ampla do fenômeno do sagrado, pois passamos a concebê-lo não como ilusão, superstição inútil, ou mesmo como uma intuição inefável e incomunicável; ambos os conceitos nos permitem compreender que o sagrado é uma necessidade lógica e um tipo de inferência que possibilitam ao homem, não só dar conta de sua realidade circundante, como aumentar a complexidade de nossos conhecimentos e nos vincular com o crescimento da natureza, por meio de um processo sígnico que nos torna co-naturais à mente do cosmo que nos formou. Ambos os conceitos advogam a idéia de haver um continuum entre a mente do Cosmos e a humana (SANTOS, 2005, p. 92)2.

Uma vez compreendido a importância da grandeza do Trabalho, que dá a interação orientada das moléculas nos elétrons, o vácuo casual, ou “teoria do caos” da lugar à abdução que é uma orientação a estruturar os dons no átomo, como se fosse as informações do DNA de todas à criação equilibrando o Universo.

Portanto, essa abdução na Ciência Semiótica, nos permite comparar com a sabedoria dos pássaros e outros animais que não precisam de escolas para construir as cores de suas formações, a estruturas de suas habitações, as épocas de migrações entre outras, a ordem das Galáxias e sistemas planetários:

Peirce compreendeu que somos dotados, da mesma forma que os animais, de uma capacidade de adivinhar, sem que haja, aparentemente outra cognição, uma hipótese correta. A esta capacidade instintiva existente em nós, Peirce também chamou il lume naturale.

Porém, diferente de Descartes em suas Meditações, a luz natural de Peirce está em inteira sintonia com uma natureza inteligente, mental e isomórfica à mente humana. Ou seja, temos em nós o insight natural das leis da natureza, o que dá à intuição, não um caráter autocentrado, autocontido na mente humana e determinado por um Deus estranho à sua própria criação, mas um caráter de continuidade, em que reconhecemos como sagrado os ecos da natureza falando-se em nós.

A esta capacidade de adivinhação que dividimos com todas as formas vivas Peirce denominou abdução. Em consonância com o sinequismo, é a abdução, por seu caráter de inovação e criatividade, que nos mostra como é possível a constituição do sagrado como processo inferencial de relação profunda do homem com a natureza (Ibid, p. 96).

Essa compreensão é fundamental para o Processo Sinodal porque cria uma ponte que liga a Ciência Tridimensional ao testemunho da Palavra, isto é, ao testemunho das Escrituras Sagradas como fonte de orientação na grandeza do Trabalho, ou Liturgia.

Para não tornar tão extenso este artigo faremos abaixo uma representação da relação da tridimensionalidade do quantum nas interações entre a dimensão Celestial e a dimensão do Universo.

Antes disso, precisamos observar alguns preceitos para não nos trairmos e cair no mesmo erro do bidimensionalismo, assim, precisamos compreender que em uma relação, e aqui, a relação entre as dimensões Celestial e Universo, compreende-se a existência de uma interação.

Esta interação poderíamos chamar de movimentos inteligíveis que comparados com a energia podemos nos valer da teoria onda/particula de Einstein e considerar a energia como luz propriamente dita e essa interação relacional, chamada de terceiridade na Semiótica porque dá qualidade, como as rodas que transportam essa luz, que é chamado de campo magnético.

Por exemplo se olharmos para o Sol vemos a luz, mas, vemos porque houve um movimento a trazer a luz até nós, como se fosse uma cápsula em volta da luz a visitar cada um que a observa, ou seja, graças ao campo magnético. Do mesmo modo ocorre na interação relacional entre a dimensão Celeste e a do Universo, a interação ocorre como se fossem partículas de água a regar o Mundo.

Feitas essas considerações apresentamos o seguinte gráfico representativo da Relação Celestial – Universo a partir do quantum tridimensional, cuja abdução ou liturgia, terá como campo magnético ou carrilhões, o Rosário tridimensional.

1MOURA, Cássio Stein. Física para o Ensino Médio Gravitação, Eletromagnetismo e Física Moderna. Porto Alegre – RS: EDIPUCRS, 2011 – Ebook. Disponível em https://repositorio.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/12475/2/Fisica_para_o_Ensino_Medio_Gravitacao_Eletromagnetismo_e_Fisica_Moderna.pdf. Acesso em 20 jan. 2022.

2SANTOS, Gerson Tenório dos. Abdução e sinequismo: pedras angulares para uma semiótica do sagrado sua movimentação energética. In Revista Eletrônica de Filosofia – Cognitio – Estudo – PUCSP: São Paulo, Volume 2, Número 2, p. 91-104, Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/cognitio/article/download/5467/3914/13126 . Acesso em 20 jan. 2022.

O reinado de Pedro Romano: a transição

Este artigo faz uma abordagem das conjunturas atuais com foco na transição de eras tendo como referência o Estado do Vaticano.
Assim seu objetivo é o de ajudar a compreensão do momento para se restabelecer a esperança na vida.

Ao iniciarmos o ano de 2022, seguramente podemos dizer que vivemos novos tempos, tempo de transição de eras, sendo que na era atual vivemos o reinado do Papa Pedro Romano, ou, para alguns, o Papa Negro, ao qual devemos entender aqui como Papa não a pessoa única de um sacerdote, mas a composição de um Governo de Estado, ou seja, o próprio Mundo que defende as Leis do Mundo como ideal de justiça, não se resumindo somente às ações de uma Igreja, mas tendo-a apenas como referência.

Pedro Romano é de acordo com a revelação feita ao padre irlandês São Malaquias, o governo do 112º Papa. Preferimos usar a palavra revelação no lugar de profecia, pois, a era que deve iniciar um novo mundo é a era em que a Verdade não será mais obscura, mas limpa, clara, em que a todos é revelado o sentido das coisas, essa revelação é chamada por São João como Apocalipse que se equipara a “filhos do Espírito”.

Assim, Apocalipse não significa destruição e catástrofe, mas revelação da Verdade, ou seja, o Reino em que a vivência dos sentidos de cada um, o faz se alinhar ao justo, orientando-o para o curso perfeito da vida, portanto Apocalipse é a revelação cotidiana daquele que vive em Espírito, pois, nasceram do Espírito e não da carne, isto é, da carne são aqueles que só aceitam o explicável pela lógica humana, e não admitem a Fé, ou o Espírito, como medida de justiça, por isso permanecem na escuridão como cegos.

Entendendo essa Verdade se torna possível compreender o sentido da interpretação da revelação de Nostradamus quando se refere ao governo papal atual como Papa Negro, que na verdade, negro não se refere à cor de uma pessoa, mas a escuridão que impede os homens de enxergarem a Verdade, pois, nestes tempos, há a saturação de mentiras (fakenews) a enfraquecer os sentidos verdadeiros.

Vale destacar, lembrando as profecias de Nostradamus, que o líder jesuíta é referido como o “papa negro”. A respeito disso, o profeta disse que um “rei negro”, no trono do Vaticano, seria o último antes de o mundo sucumbir ao Apocalipse: “A princípio, haverá doenças letais como advertência. Depois surgirão pragas, morrerão muitos animais, catástrofes acontecerão, mudanças climáticas e, finalmente, começarão as guerras e invasões do rei negro”. Dessa forma, a profecia de São Malaquias afirma que o último papa antes “do final dos tempos” será o número 112 desde Celestino II, no século XII, sob cujo mandato “a cidade das sete colinas será destruída” (History Channel Brasil, 2016, p.11).

Compreendido o sentido de revelação ou apocalipse, voltemos ao reinado de Pedro Romano, que foi entre os 112 papas, a única denominação dada pela revelação de São Malaquias, sem símbolo em Latim.

O Sentido dessa denominação direta “Pedro Romano”, quer dizer aquele que rege a justiça pelas leis do mundo, ou, o governo papal humanista, ao contrário por exemplo da Igreja de Davi, quando renuncia a Lei do Mundo para ser fiel à Lei de Deus:

13Gad foi ter com Davi e referiu-lhe estas palavras, dizendo: “Que preferes: três anos de fome na tua terra, três meses de derrotas diante dos inimigos que te perseguem, ou três dias de peste no país? Reflete, pois e vê o que devo responder a quem me enviou”.

14Davi respondeu a Gad: “Estou em grande angústia. É melhor cair nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!”

15E Davi escolheu a peste. Era o tempo da colheita do trigo. O Senhor mandou, então, a peste a Israel, desde aquela manhã até o dia fixado, de modo que morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia (2Sm. 24, 13-15 – Liturgia Missal 4ª Sem. Tempo Comum – Ano A – 20/02/2020).

Ou, contrário à Igreja de São Paulo, quando ele renuncia servir aos homens para servir a Deus:

8Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. 9Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja excomungado. 10Será que eu estou buscando a aprovação dos homens ou a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos homens? Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não seria servo de Cristo. 11Irmãos, asseguro-vos que o evangelho pregado por mim não é conforme a critérios humanos. 12Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo (Gl 1, 8-12 – Liturgia Missal da 27ª Sem. Do Tempo Comum – Ano A, 05/10/2020).

Nos tempos atuais é possível evidenciar o termo Pedro Romano pela ação do Clero, no sentido de se alinhar às leis do mundo, quando o Governo do Vaticano renuncia a Lei de Deus, isto é, as Escrituras Sagradas, para em seu lugar aplicar o Direito Civil, que é derivado do Direito Romano, quando se pronunciou:

Casais homossexuais devem ter o direito a firmar uniões civis, afirmou o papa Francisco em um documentário que estreou nesta quarta-feira (21/10).

“Os homossexuais têm direito a formar uma família”, disse ele no filme, dirigido por Evgeny Afineevsky.

“Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deve ser excluído ou forçado a ser infeliz por isso.

“O que temos que fazer é criar uma legislação para a união civil. Dessa forma, eles ficam legalmente cobertos” (BBC Brasil, 2020, p.1)2.

Ao considerarmos o pressuposto do mundo de que “Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deve ser excluído ou forçado a ser infeliz por isso. “O que temos que fazer é criar uma legislação para a união civil”. Expressa o esforço em substituir os preceitos ditados pela Lei de Deus que desagradam os homens, pelo humanismo que é louvado por eles, como proposta de se reformar à Lei de Deus, como é advertido pelas Escrituras:

“Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois, as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens” (Mc 7, 7-8 – Liturgia Missal do 22º Domingo do Tempo Comum, Ano B).

Mas se a própria Igreja prega que Lei de Deus é perfeita, quer dizer que ela não admite alguém maior do que seu Mestre a reformá-la, assim, a atitude de afastar-se da Lei de Deus sob o pretexto de contextualizá-la a outros tempos, é, portanto, reprovada com veemência por São Paulo quando disse: “8Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. 9Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja excomungado” (Gl 1,8-9 – Liturgia Missal da 27ª Semana do Tempo Comum – Ano A – 05/10/2020).

O humanismo, ou lei do mundo, se revela imperfeito, pois ele não segue o princípio básico da Lei de Deus que é o de “não fazer acepção de pessoas”, porque ao contrário disso, ele se volta para as conveniências humanas, que são estruturadas pelas 7 colinas da grande cidade, isto é, originando-se da soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e a preguiça.

O princípio de “não fazer acepção de pessoas” é o de fechar a mente para não olhar para Deus, isto é, desapegar-se dos resultados das ações para não intervir nos seus efeitos, e assim, não cair na tentação de tentar adivinhar qual será o resultado da ação do justo, pois, ao cair nessa armadilha, o homem se engana pensando que conhece os pensamentos de Deus, é nesse sentido que a Escritura adverte:

26’Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo.

27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim,
não pode ser meu discípulo
(Lc 14.26-27 – Liturgia Missal do 27 Domingo do Tempo Comum – Ano C – 08/09/2019).

A grande lição que aprendemos com isso é, que quando compreendemos o sentido de isenção, isto é, “não acepção de pessoas”, podemos perceber que a Lei de Deus segue um sentido e a Lei do Mundo parece ser a contra-mão, pois, para o mundo todas as ações seguem para a conveniência do “bem estar” ou “ser feliz”, ao passo que para a Lei de Deus, tudo é feito por justiça, isto é, conforme a Verdade a orientar o caminho da vida, e quase sempre esse caminho, exige sangue, suor e lágrimas como é meditado no segundo Terço do Rosário, nos Mistérios Dolorosos, cujo Batismo do Senhor ocorre mediante a renúncia do gozo do mundo, substituído pelo testemunho único do Cordeiro, na Fé da Verdade de Deus: “em Tuas mãos, entrego o meu Espírito” (Lc 23, 46 – Liturgia do Domingo de Ramos – Ano C – 14/10/2019).

Essa contra-mão do mundo, também pode ser vista no diálogo de Santa Tereza de Ávila com Deus quando diz:

Senhor, se estou cumprindo Tuas Ordens, por que tenho tantas dificuldades no caminho? Deus respondeu: — Teresa, não sabes que é assim que trato os meus amigos? Teresa, honrando seu sangue espanhol, respondeu: — Ah, Senhor, então é por isto que tens tão poucos amigos (PIZZINGA, s/d, p.1)3!

O que podemos compreender nesse diálogo é que Deus não quer dizer para Santa Tereza, que tem prazer no sofrimento de pessoas, mas que que trata como amigos quem segue a Verdade, e quem ama a Verdade é amigo, é fiel, capaz de renunciar a tudo, isto é, de “não fazer acepção de pessoas, sem medir resultados, pois, muitas vezes lhe será suprimido quase todas as suas forças e, nessa hora, não renunciará a sua missão e nem se rebelará.

Conclusão:

Portanto, no reinado de Pedro Romano nos deparamos com uma ação do mundo para que, seguindo o princípio humanista, considerar a Verdade como um texto fora de contexto para o mundo moderno, e, em razão disso a Bíblia precisaria de reformas, o que é um sofisma, pois, a Verdade não muda, pois senão seria mentira na medida que o tempo vai mudando e não teria unicidade, mas, ao contrário disso, Ela É aquela que É, Sou o que Sou, como diz as Escrituras: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar (Lc 21,33 – Liturgia Missal da 34ª Semana do Tempo Comum – Ano B – 26/11/2021).

Assim, ao invés da pregação piedosa do humanismo voltado para a acepção do direito da mulher que sofre violência, acepção do Direito Negro do segregado, acepção do Direito do pobre sem comida, da falta da paz do mundo, que leva à queda pelo pecado de se querer ver Deus na ação humana pois, se cria a falsa convicção de que esses pensamentos humanos, são os mesmos pensamentos de Deus, e assim, se enche da sensação do “poder fazer” que é o domínio humano do artificial, resultando-se na degradação da dignidade da Vida, pela ambição de se tornar deus.

Por isso, devemos evitar mergulharmos no papado da escuridão, para que se torne possível a nós, reconhecermos o clamor da vida que nos levará de volta tão somente à Verdade, pois a Verdade é a Vida e nela tudo se faz novo pela arte do Apocalipse, que completa os sentidos da Vida pela revelação.

Assim, ao invés da criação do artefato, que é o resultado da tecnologia por uma inteligência artificial (sub-inteligência), a praxis da revelação, se incumbe de criar a tecnologia ultra moderna perfeita (Arte) que expande o Universo, ao fazer emergir os filhos da Luz, ou, amigos de Deus, que cuidam do Seu Jardim no Éden, ou da Mãe Terra.

Leia mais sobre este tema em:

“O novo mundo: a história interagindo com a humanidade” disponível no link: https://fomaresaber.com.br.

“Liturgia Missal de 13/01/2022: https://formaresaber.com.br/cura/

1HISTORY CHANNEL BRASIL. As profecias apocalípticas de Nostradamus e São Malaquias, que apontam o Papa Francisco como o “Papa do fim do mundo”. Disponível em https://history.uol.com.br/historia-geral/profecias-apocalipticas-de-nostradamus-e-sao-malaquias-que-apontam-francisco-como-o. Acesso em 07 jan. 2022.

2BBC Brasil. Papa defende a união gay. O que Francisco já disse sobre a homossexualidade. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54639743. Acesso em 07 jan. 2022.

3PIZZINGA, Rodolfo Domenico. Só Deus basta! Santa Teresa de Ávila O.C.D.: pensamentos e reflexões. Disponível em http://paxprofundis.org/livros/teresaavila/ta.htm. Acesso em 07 jan. 2021.