Sem sentidos, desprezamos a cura da doença

Este artigo vem apresentar uma proposta de mudança de vida diante dos tempos de destruição e morte que vivemos no presente.

Nos tempos presentes, e aqui nos referimos à sexta-feira, 09 de abril de 2021, a exemplo de quando houve a Ressurreição de Jesus em que os discípulos em diversas narrativas bíblicas não o reconheceram, uma delas a dos irmãos que seguiam para Emaús, a Igreja também não o reconheceu diante de sua mensagem de Boa Nova dada pela Liturgia da sexta-feira, oitava da Páscoa, após a celebração de sua Paixão e Morte.

Igual aquele tempo, vivemos tempos de tristeza, de luto, de dor, em que o número de pessoas mortas só pela peste que, aproximando-se de 400.000 vítimas, supera a população de cidades populosas, como Blumenau -SP, Canoas – RS, Carapicuíba – SP, se aproximando de Campina Grande – PB, muitas dessas vítimas, sem a dignidade de um leito, isto é, mortas na fila para entrar nos hospitais.

E diante dessa dor, sentimos a mesma impotência, a falta de forças, o desnorteio, sem saber o que fazer, e, tentamos manter tudo dentro da normalidade continuando nossos trabalhos, repetindo o que fez o Apóstolo Pedro, quando, desiludido, perdido, sem rumo, cheio de dores, parecendo-lhe faltar esperanças para um mundo que o esmagava, disse “Eu vou pescar” (João Cap. 21, v. 3).

Falta de sentidos

E como naqueles tempos, saímos para pescar, mas tudo nos parece sem sentido, tudo nos parece decepção, já não vemos a alegria de nossas festas, já não sentimos prazer em celebrarmos nossas tradições, tudo parece diferente agora, tudo parece sem o vigor de outrora, e como os Discípulos daquele tempo, agora, passamos a noite toda e não pescamos nada (Jo, 21,3), isto é, parece que diante de tanta dor, indiferença, corrupção, nada muda e nada vai mudar, estamos condenados á um lugar de dores, frustrações e decepções.

Com o coração pesados, não reconhecemos a Vida se renovando, não reconhecemos o Senhor nos dando uma Boa Nova para a cura de nossa dor, para a cura da peste, para o renascimento em uma Vida nova, na Liturgia do dia 09 de Abril de 2021, Ele disse nas missas daquele dia “Lançai a rede à direita da barca, e achareis” (Jo 21,6), mas, a Igreja está dormente, a exemplo dos discípulos, não reconheceu o seu Senhor, e essas palavras voaram ao vento, sequer são lembradas pela teologia do Deus morto.

Com um coração sem carne, com os ossos secos, as Palavras do Senhor parecem não ter vida para nós quando diz dentro de uma liturgia, isto é, prática de vida, serviço :“Lançai a rede à direita da barca, e achareis” (Jo 21, 6), parecendo apenas um adorno do texto, assim como depois em “ Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes” (Jo,21,11).

No entanto a Palavra do Senhor não é inútil, não foi Proclamada apenas para desaparecer ao vento como desapareceu de nossos corações a Proclamação da sexta-feira dia 09 de abril de 2021, pois, não é apenas adorno, é Palavra Viva, e na Ressurreição do Senhor, é como a chuva que rega o campo a germinar, a trazer a Vida na Boa Nova da cura de nossos males, fazendo novas todas as coisas:

E como a chuva e a neve que caem do céu para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar, a fim de produzir semente para quem planta e alimento para quem come, assim também acontece com a minha palavra: Ela sai da minha boca e para mim não volta sem produzir seu resultado, sem fazer aquilo que planejei, sem cumprir com sucesso a sua missão.

Em clima de alegria saireis, em clima de paz sereis conduzidos (Isaías, Cap. 55, v. 10-12).

A Palavra Viva do Senhor ressuscitado ao nos dizer “Lançai a rede à direita da barca, e achareis”, está se revelando para nós nos tempos presentes, a dizer que toda a nossa alegria de Pentecostes: “Em clima de alegria saireis, em clima de paz sereis conduzidos (Isaías, Cap. 55, v. 12), a Alegria da Boa Nova, precisa ser nos 50 dias da celebração da Páscoa com uma peregrinação junto com Ele à sua direita.

Igual a experiência de Tobias e Sarah na cura com São Rafael, quem está à direita da Barca é a Rainha (Salmo 45), oferecendo-nos o remédio, para curar nossas dores de agora, na peregrinação de cada dia (= 1 dia), que deve conter 150 (saudações angélicas) com a mediação dos mistérios da alegria, dor e glorificação do Senhor (= 3 mistérios), que se representou por 153: “ Então Simão Pedro subiu ao barco e arrastou a rede para a terra. Estava cheia de cento e cinquenta e três grandes peixes (Jo 21,11);

Mas o coração do homem está sem carne, assim como secos estão seus ossos, e não consegue reconhecer o Senhor, assim, mesmo diante da morte ele permanece indiferente para mudar o curso capaz de salvar sua vida, mesmo diante dos sinais do Senhor ele permanece cabisbaixo, e talvez ainda diante de todos os sinais do Senhor, sua incredulidade veja como atos de um homem, “onde vossos pais me tentaram, me provaram, apesar de terem visto minhas obras” (Salmo 94, 8).

Mas, a Palavra do Senhor não volta ao céu sem dar fruto, por isso é para nós, agora o que foi dito a Moisés:

Com efeito, este mandamento que hoje te prescrevo não é difícil para ti nem está fora do

teu alcance. Não está no céu, para que digas: ‘Quem poderá subir ao céu por nós para

apanhá-lo? Quem no-lo fará ouvir para que o possamos cumprir?’ 13 Não está do outro lado do mar, para que digas: ‘Quem atravessará o mar por nós para apanhá-lo? Quem no-lo fará ouvir para que o possamos cumprir?

Ao contrário, esta palavra está bem ao teu alcance, está em tua boca e em teu coração, para que a possas cumprir. Vê que eu hoje te proponho a vida e a felicidade, a morte e a desgraça. Se obedeceres aos preceitos do Senhor teu Deus, que hoje te prescrevo, amando ao Senhor teu Deus, seguindo seus caminhos e guardando seus mandamentos, suas leis e seus decretos, viverás e te multiplicarás, e o Senhor teu Deus te abençoará na terra em que vais entrar para possuí-la.

Se, porém, o teu coração se desviar e não quiseres escutar, se te deixares arrastar para adorar e prestar culto a outros deuses, eu vos declaro hoje que certamente perecereis.

Não vivereis muito tempo sobre a terra onde ides entrar, depois de atravessar o rio Jordão, para ocupá-la.

Cito hoje o céu e a terra como testemunhas contra vós, de que vos propus a vida e a morte, a bênção e a maldição. Escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e teus descendentes (Deuteronômio, Cap. 30, v.11-19).

Volte para a Vida, abrace o teu Senhor, Ele quer tua amizade, mas o tesouro dessa amizade depende também de você quer ser amigo dele, se você não mudar o teu coração, você não consegue encontrar a vida: Procurai o SENHOR enquanto é possível encontrá-lo chamai por ele, agora que está perto (Isaías, Cap. 55, v. 6).

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Retiro da Quaresma: O Espírito da Missão

Pregar o diálogo, despido do desprezo, revestindo-se da unidade.

Na quarta-feira de cinzas, atravessando o portal, e dando início uma caminhada de reconciliação, como os peregrinos de Tiago de Compostela, ou como os romeiros de Aparecida, o Senhor falou pela boca de Joel “rasgai o coração, e não as vestes; e voltai para o Senhor, vosso Deus;” (Joel 2,13), porque a contrição do nosso coração, ao contrário de se apertar um botão para acender ma vela virtual nos santuários, é uma árdua caminhada, uma vez que todos nós, por natureza estamos destinados à ira” (Efésios 2,3), e já estamos sofrendo os efeitos dessa ira nos nossos dias (Apocalipse 16,1), ou fazemos parte do coro dos negacionistas da existência do aquecimento global (Apocalipse, 16,8)?

A ira de Deus não se contradiz quando Ele falou naquele dia para nós “ele é benigno e compassivo, paciente e cheio de misericórdia, inclinado a perdoar o castigo” (Joel 2,13), porque a contrição é um convite para o retorno de uma amizade, o que conhecemos como aliança, por isso exige de nós um compromisso, assim como o patrão pede empenho aos colaboradores, a contrição não acontece sem a nossa participação, e sem essa participação não somos capazes de nos tornarmos amigos de Deus, porque, também naturalmente, qualquer patrão ao perceber que o empregado é preguiçoso, não produz, ou rebelde, o demite.

Portanto a quaresma não é destinada para o católico esfolar os joelhos no genuflexório dos confessionários, mas para uma contrição dos amigos de Deus, pois não existe mais judeus ou gregos, escravos ou livres, homem ou mulher, pois todos nós somos um só em Cristo Jesus (Gálatas, 3,28).

E quando se fala para não se esfolar os joelhos no genuflexório dos confessionários, não se quer dizer que está se abolindo o Sacramento da Penitência, portanto, o que se quer dizer sim, é que a contrição não é apenas para o leigo que vai confessar, mas também para quem concede a absolvição, pois, a Justiça de Deus, ao ver as longas filas em confessionários, percebeu que elas acabam por sobrecarregá-los, e com isso, fazendo-os esquecer que também estão destinados a ira, por isso, há para eles o convite de Joel nas cinzas; “chorem, postos entre o vestíbulo e o altar, os ministros sagrados do Senhor (Joel 2,17).

Eles são representantes do Senhor, por isso, devem imitar o Senhor como Ele fez no chamado de João Batista para a reconciliação, se apresentando e, ao mesmo tempo, deixando constrangido João Batista, que foi consolado pela Palavra do Senhor, “para que se cumpra toda a justiça” (Mt 3,18), porque todo aquele que se humilha será exaltado.

Ao passo que, ao contrário, se ele não se faz modelo, não se humilha igual à ovelha, mas ao invés disso, se eleva como o patrão, contrariando a advertência do próprio Pedro na liturgia missal de hoje, 22/02/2021, “caríssimo, exorto aos presbíteros que estão entre vós, eu, presbítero como eles – sede pastores do rebanho de Deus, confiado a vós, – não como dominadores daqueles que vos foram confiantes, antes, como modelos do rebanho” (1 Carta de Pedro, 5, 1-3), ou seja, se eles na reconciliação, agem diferente de João Batista quando disse “eu não sou digno”, e elevam a voz para pregar às ovelhas, dizendo-lhes que estão promovendo o diálogo, mas cuspindo o autoritarismo da intolerância na voz de desprezo contra aqueles imitando o exemplo de Paulo a Pedro, lhe repreendem.

Dizem-lhes “não é bem isto que Deus está dizendo….eles nos fazem bem em agir contra nós”, ou ainda, ao invés de se acolher a unidade, instigam a divisão nas homilias, dizendo, a Igreja é mãe de todos, são mentirosos os que dizem que Deus está irado, por isso, não nos fará mal”, ou ainda, que estão do lado do demônio por ecoar a voz de Paulo, transformando a contrição no banal apertar do botão de uma vela virtual, por isso, o Senhor adverte a nós hoje sobre para queles que estão protegidos sob o telhado da Igreja mãe:

Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim. Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim. Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la (Mateus, 10,37-40).

Pois, Deus não está pedindo jejum hipócrita, com flagelos inúteis, está querendo saber na proposta de reconciliação da aliança de cada um de nós, ao manifestarmos nossa vontade de sermos seus amigos, se vem como contrição para uma amizade fiel, pois Ele é fiel conosco, por isso, para essa hora, a reconciliação de cada um, deve revelar o caráter de cada um, como exorta-nos, no momento de seu martírio pelos transloucados, o Papa Sisto II:

Entregando tudo ao Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo, imitando o Cristo, que, horas antes de morrer, celebrou a Eucaristia, o Sumo Pontífice iniciou a Missa, admoestando a todas a se entregarem confiantes como Hóstias Vivas por Cristo e sua Igreja” (SURIAN, 2014, p. 67)1.

Por isso, a nosso compromisso é por mãos à obra para serem calejadas, não esperando a facilidade de um botão, que automaticamente perdoa todos os nossos pecados, ou, depositando uma moeda para acender uma vela virtual, como simbolismo contricional de restabelecimento da nossa amizade com o Senhor, sob o descaso da falta do Temor Santo, ao dizerem nos seus atos, Deus sabe o que preciso, então não preciso fazer nada.

Portanto, o Espírito da Missão está em você despir-se diante de Deus, e mostrar a todos quem você é, como adverte a Palavra, na Bíblia, Edição CNBB:

Os cristãos devem estar atentos

9Se alguém tem ouvidos, ouça:

10Se alguém está destinado à prisão, irá para a prisão.
Se alguém deve morrer pela espada, é pela espada que deve morrer.
Aqui se fundamenta a perseverança e a fé dos santos
(Apocalipse, 13,9-10).

1SURIAN, O.F.M, Frei Carmelo. Vida de São Lourenço. Aparecida – SP:Santuário, 2014)

Retiro da Quaresma: CF, decadência da campanha da fraternidade para campanha da farra.

Na Igreja Católica do Brasil havia uma tradição que se tornou parte da liturgia da quaresma, que recebeu o nome de Campanha da Fraternidade para um referencial litúrgico, em que servia como convite quaresmal ao retiro de conversão de nossos pecados, que podemos chamar de eucaristia viva, que foi vivenciada na liturgia missal da primeira semana do Tempo Comum de 17 de janeiro de 2021, primeira leitura, preparando-se para o tempo quaresmal deste ano como advertência para prevalência da Palavra de Deus sobre a palavra do homem quando disse:

Irmãos:
12A Palavra de Deus é viva, eficaz e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes. Penetra até dividir alma e espírito, articulações e medulas. Ela julga os pensamentos e as intenções do coração. 13E não há criatura que possa ocultar-se diante dela.

Tudo está nu e descoberto a seus olhos, e é a ela que devemos prestar contas. 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos (Carta aos Hebreus, Cap. 4, v. 12-14).

Mas, não fazendo qualquer caso da Palavra viva celebrada por ela mesma nas missas de 17 de janeiro de 2021, afastando-se da firmeza da fé, a Igreja de Roma, neste ano de 2021, surpreendentemente está convidando a todos a acolher como sacramento, o pecado contra a castidade, ao propor aos fiéis, a instituição do sacramento do matrimonio entre pessoas do mesmo sexo, sob o fundamento de descompromisso da castidade, em nome do culto ao prazer do corpo, em que na relação sexual não há uma definição de conjugalidade, mas a diversidade, sob o tema LGBT.

O presente trabalho não visa difamar a Igreja Católica, ao qual nele mesmo, meu coração é julgado pela Palavra (Hb 4,12) quando digo, sob a Verdade em Cristo, eu a amo com toda a minha alma, mas sim, apresentar aos católicos, as incoerências de uma Igreja que serve aos homens e trai o seu Senhor, pois, cheia de orgulho e cobiça, não faz reverência à Verdade que é Cristo, seu Senhor, mas, imita a mulher de Oséas, para se entregar aos homens, e, fazer o gosto do freguês, para vender o seu corpo, ao exaltar nestes tempos, o gozo dos prazeres do corpo neste mundo passageiro, com isso, substituir a autoridade da Verdade de Cristo da grandeza da eternidade da alma, pelo selo de autoridade papal da conveniência humana “de se acolher os excluídos”.

Por isso Deus mesmo, há um ano atrás, na liturgia quaresmal de 10 de março de 2020, já advertiu seus amigos que reconhecem a voz do Pastor, para que, permanecessem firmes na Verdade das Escrituras, conforme nas missas celebradas por ela naquele dia:

6Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e das primeiras cadeiras nas sinagogas.
7Gostam de ser saudados nas praças públicas e de ser chamados rabi pelos homens.
8Mas vós não vos façais chamar rabi, porque um só é o vosso preceptor, e vós sois todos irmãos.
9E a ninguém chameis de pai sobre a terra, porque um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.
10Nem vos façais chamar de mestres, porque só tendes um Mestre, o Cristo.
11O maior dentre vós será vosso servo.
12Aquele que se exaltar será humilhado, e aquele que se humilhar será exaltado”
(Mateus, Cap. 23, v. 1-12).

A advertência de Deus é para que as ovelhas não imitassem a conveniência humana daqueles que dizem ser sacerdotes e não o são, ainda que sob o selo de autoridade de pai, que parecendo ter perdido seu juízo, não sabem mais a diferença entre o Sacramento do Matrimônio e o pecado contra a castidade ao propor aos fiéis da Palavra viva, a equiparação do pecado da castidade com o Sacramento de Matrimônio, e com isso, acolher uniões do mesmo sexo.

A mudança da Verdade em Cristo para as conveniências humanas sob a autoridade de pai, como a feita agora na Campanha da Fraternidade pela proposta de união conjugal artificial entre um homem e outro homem ou diversidade de sexo, isto é, qualquer união sexual que não pertence à natural entre um homem e uma mulher, estendendo o mesmo artificialismo na relação comum e na geração de filhos, seja por produção independente ou meios que não a tornam natural, é chamada de aberração pela própria Igreja Católica quando disse:

Fomos criados à imagem do Santo, isto é, de Deus. Sendo assim nosso modo de ser e de pensar é afinado com o modo de pensar e de agir de Deus. O contrário é aberração, é antinatural. A natureza humana foi feita para receber a divina.
Quando falamos de santos, estamos tendo como referencial o Santo, Deus. É santa aquela pessoa que amou, que fez o bem, que foi feliz. Exatamente por isso soube perdoar, interessou-se pelos demais. Podemos ter como ideário dos santos as Bem-Aventuranças. Viveram seu agir especialmente a partir dos valores apontados nesse discurso de Jesus
(RÁDIO VATICANO apud DIOCESE DE PESQUEIRA, 2014)1 .

E a afinação aqui do modo de agir e pensar vem pela palavra de Paulo, canonizada como Escritura Sagrada, portanto na Verdade em Cristo ao qual nenhum homem está autorizado a modificá-la, sob pena de tornar-se maldito, como na eficácia da Palavra viva da liturgia da 27ª Semana do Tempo Comum de 05 de outubro de 2020, que diz:

Irmãos, 6estou admirado de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para um evangelho diferente.
7 De fato, não há dois (evangelhos): há apenas pessoas que semeiam a confusão entre vós e querem perturbar o Evangelho de Cristo.
8 Mas, ainda que alguém – nós ou um anjo baixado do céu – vos anunciasse um evangelho diferente do que vos temos anunciado, que ele seja anátema.
9 Repito aqui o que acabamos de dizer: se alguém pregar doutrina diferente da que recebestes, seja ele excomungado!
10 É, porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar aos homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Cristo.
11 Asseguro-vos, irmãos, que o Evangelho pregado por mim não tem nada de humano.
12 Não o recebi nem o aprendi de homem algum, mas mediante uma revelação de Jesus Cristo
(Carta aos Gálatas, 1,6-12).

Mas aqueles que dizem representar a Deus, mas só dizem, e não praticam e nem imitam o servidão do Senhor (Mateus, Cap. 23, v. 3-4), pregam, a verdade humana como Verdade de Deus, pois, já morreram em si, e por isso não são capazes mais de sentirem a Verdade como Palavra Viva, com isso acreditam que não estão mais sob a autoridade de Deus, e pregam evangelho diferente, como já reconhecido por Paulo ao falar para os fiéis:

2 Ora, sabemos que o julgamento de Deus se exerce segundo a verdade, contra os que praticam tais coisas. 3 Ó homem, tu que julgas os que praticam tais coisas e, no entanto, as fazes também tu, pensas que escaparás ao julgamento de Deus? 4 Ou será que desprezas as riquezas de sua bondade, de sua tolerância, de sua paciência, não entendendo que a bondade de Deus te convida à conversão (Romanos, Capítulo 2, v. 2-4)?

Assim, são semeadores de cizânias, se exaltam pela prevalência da suas “verdades” do Mundo sobre a Verdade em Cristo, desonrando a dignidade da mulher e de pai e mãe, e, com isso, gerou divisão e confusão nas ovelhinhas do Pastor, o seu Senhor, deixando-as como ovelhas sem pastor, como a eficácia da Palavra viva, celebrada na Liturgia da 4ª Semana do Tempo Comum de 06/02/2021: 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor (Marcos, Cap. 6, v. 34).

No entanto, para suas ovelhas, a voz do Pastor já havia sido proferida antes, pois o Senhor diz antes, para quando acontecer, o amigo dele acredite, confirmando às ovelhas que a Verdade do Senhor está acima da verdade dos homens, como o testemunho da Palavra Viva da liturgia pascal celebrada na 4ª Semana da Páscoa, de 07 de maio de 2020 quando disse:

16Em verdade, em verdade vos digo: o servo não está acima do seu senhor
e o mensageiro não é maior que aquele que o enviou.
17Se sabeis isto, e o puserdes em prática, sereis felizes.
18Eu não falo de vós todos.
Eu conheço aqueles que escolhi, mas é preciso que se realize o que está na Escritura: ‘Aquele que come o meu pão levantou contra mim o calcanhar.’
19Desde agora vos digo isto, antes de acontecer,
a fim de que, quando acontecer, creais que eu sou.
20Em verdade, em verdade vos digo, quem recebe aquele que eu enviar,
me recebe a mim;
e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.
‘ (João, Cap. 13, v. 16-20).

Assim, cheio de compaixão por suas ovelhas, o Senhor disse antes, na liturgia quaresmal de 10 de março de 2020, para que, quando entrassem na liturgia quaresmal de 2021, sob uma Campanha de Fraternidade pregando-se a conveniência humana, permanecessem firmes na Verdade do Senhor, que é maior do que o seu servo:

3Observai e fazei tudo o que eles dizem, mas não façais como eles, pois dizem e não fazem.
4Atam fardos pesados e esmagadores e com eles sobrecarregam os ombros dos homens, mas não querem movê-los sequer com o dedo
(Mateus, Cap. 23, v. 3-4).

E, agora, nas vésperas do retiro quaresmal o próprio Deus, mostrou o desprezo a esses falsos profetas, na liturgia missal de 15 de fevereiro de 2021, cuja a eficácia da Palavra Viva lhes diz:

Falou o Senhor Deus, chamou a terra, *
do sol nascente ao sol poente a convocou.
8Eu não venho censurar teus sacrifícios, *
pois sempre estão perante mim teus holocaustos;

16b. ‘Como ousas repetir os meus preceitos *
16c. e trazer minha Aliança em tua boca?
17Tu que odiaste minhas leis e meus conselhos *
e deste as costas às palavras dos meus lábios!

20Assentado, difamavas teu irmão, *
e ao filho de tua mãe injuriavas.
21Diante disso que fizeste, eu calarei? *
Acaso pensas que eu sou igual a ti?
É disso que te acuso e repreendo *
e manifesto essas coisas aos teus olhos
(Salmo 49).

Portanto, neste momento, acolhendo o Deus vivo, não é devemos mais prestar atenção à pregação de pastores com evangelhos próprios, que agem para se atender a conveniência humana, confortavelmente em seus gabinetes, se fazendo maiores do que o seu Senhor, por isso, receberão a sua paga sob o Juízo de Deus, que muito em breve vós mesmos testemunharão conforme já foi manifestado em 25/10/2020 quando se disse:

Quando vocês virem a abominação da desolação, da qual falou o profeta Daniel, estabelecida no lugar onde não deveria estar, – que o leitor entenda! (Mt 24,15), prepara-te, pois, para à prostituta foi proferida a Palavra de Oséas:

Embelezava seus ídolos. Com o coração dividido, deve agora receber castigo; o Senhor mesmo derrubará seus altares e destruirá os seus simulacros: Decerto, dirão agora: “não temos rei; não temos medo do Senhor. Que poderia o rei fazer por nós?” (Os 10, 2-6, 1ª Leitura – Liturgia de 08/07/2020 – Quarta-Feira da 14ª Sem. do Tempo Comum).

E o Senhor nesta quaresma de 2021, convida aqueles que são amigos da Verdade a reconhecerem a voz do seu Pastor, isto é, a Verdade, ao olharem a glorificação do Senhor, pelo testemunho verdadeiro daqueles que longe de gabinetes confortáveis, de gordas doações, das altas patentes, mas no martírio, na hora da morte, mantiveram a certeza da Verdade, e ao invés de se venderem para a conveniência, professaram a Palavra do seu Senhor que por Ele foram escolhidos, e se tornaram seus amigos, portanto, não fale, mas, pratique, dê o teu testemunho, como na eficácia da Palavra Viva da Liturgia da 4ª Semana do Tempo Comum de 1º de Fevereiro de 2021, na 1ª Leitura quando disse:

Irmãos:
32Que mais devo dizer?
Não teria tempo de falar mais sobre Gedeão, Barac, Sansão, Jefté,
Davi, Samuel e os profetas.
33Estes, pela fé, conquistaram reinos, praticaram a justiça, foram contemplados com promessas, amordaçaram a boca dos leões, 34extinguiram o poder do fogo, escaparam do fio da espada, recobraram saúde na doença, mostraram-se valentes na guerra, repeliram os exércitos estrangeiros.
35Mulheres reencontraram os seus mortos pela ressurreição.
Outros foram esquartejados, ou recusaram o resgate, para chegar a uma ressurreição melhor.
36Outros ainda sofreram a provação dos escárnios, experimentaram o açoite, as correntes, as prisões.
37Foram apedrejados, foram serrados, ou morreram a golpes de espada.
Levaram vida errante, vestidos com pele de carneiro ou pêlos de cabra;
oprimidos e atribulados, sofreram privações.
38Eles, de quem o mundo não era digno, erravam pelos desertos e pelas montanhas,
pelas grutas e cavernas da terra.
39E, no entanto, todos eles, se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho, apesar disso não obtiveram a realização da promessa.
40Pois Deus estava prevendo, para nós, algo melhor.
Por isso não convinha que eles chegassem à plena realização sem nós
(Carta aos Hebreus, Capítulo 11, v 32-40).

Sobre esse tema você pode ver mais neste vídeo:

1DIOCESE DE PESQUEIRA . Comemoração dos fiéis defuntos, 01/11/2014. Disponível em https://diocesedepesqueira.com.br/comemoracao-dos-fieis-defuntos-2/. Acesso em 15 fev. 2021.