A reforma cidadã da previdência

Estamos diante de um grande dilema, manter os padrões atuais da Previdência Social ou quebrá-la? Mas, se o sistema previdenciário tem um custeio próprio, cabe os benefíciários e contribuinte descobrir se a questão do risco de quebra se deu porque há excessos de pagamentos, ou, há ingerência na administração dos recursos.
O problema visto sob a ótica governamental busca uma solução que não visa os governados, mas sim, os investidores externos, minizando o dilema, ao apontar como foco, os excessos de pagamentos.
“Atualmente, os gastos com Previdência e com os Benefícios de Prestação Continuada (BPC) representam 52% de tudo que o governo federal gasta, exceto com juros. Sem a reforma, em 10 anos, apenas essas duas despesas atingirão 64%, o que vai diminuir recursos que deveriam ser destinados à saúde, educação, segurança e outras necessidades do País” (PORTAL BRASIL, 2017).
O problema é que o excesso de pagamento de benefícios, tem como uma das fontes principais o privilégios dado à determinadas classes, uma vez que a grande maioria de beneficiários são de simples mortais que estão adstritos aos limites de um teto, ao passo que alguns grupos de privilegiados não estão submetidos aos mesmo limites, isto, para estes, só o céu é o limite. Continue lendo “A reforma cidadã da previdência”