O sonho de superação

Diante de notícias tão graves, apresentamos uma proposta que possa abrir novas perspectivas e esperanças para seguir em frente.

Foto:Couleur

Apresentamos neste vídeo uma comparação sobre o problema da irreversabilidade dos biomas no Planeta e as propostas de solução a partir das pesquisas que fizemos publicadas em duas oportunidades diferentes.

Semana do Advogado

A 229ª SubSeção da OAB-SP estará no período de 09 a 13 de agosto comemorando a semana do Advogado, nós convidamos você porque é uma grande oportunidade para o cidadão descobrir que o Advogado não é alguém que está para brigas judiciais, mas, sim, para o sagrado grito da democracia chamado de Direito de Petição.

O Advogado é um parceiro ao teu lado diante de tantos aviltamentos dos direitos básicos do cidadão pelo serviço público que sob o princípio de que o Estado está acima de tudo, não tem muita preocupação com a qualidade da prestação do serviço público, que deveria significar a efetividade da cidadania mais em muitos lugares significa favores de vassalagem, isto é, oferta de misérias estatais como favor para autopromoção politiqueira.

Estaremos nessa semana tentando levar para você nesta semana do Advogado, a dignidade do múnus público do Direito de Petição, porque o advogado, não é o profissional do direito, mas sim, o fiel escudeiro da Justiça, por isso, essencial para a efetividade dela diante de tantos abusos e descasos públicos.

Começamos na segunda com o tema: Sou essencial para a administração da Justiça, sou advogado.

Para quem quiser acompanhar o link da live é o seguinte: https://oabsp-org-br.zoom.us/j/85380132326.

Semana do Advogado

Na segunda 09/08 nossa abertura:

Ocasião também de pré-lançamento de nossa obra

Saindo da Pandemia: As distrações no trabalho

Este texto traz uma proposta de segurança e certeza para a caminhada em meio à gravidade do momento.

No dia 16 de março foi publicado a primeira parte do tema Saindo da Pandemia, e tivemos a grata alegria de receber a partilha, quando um estimado amigo reagiu, enviando-nos uma mensagem que compartilharemos parte como parte edificante de um diálogo, por isso, esclarecemos que não se trata de uma disputa de teses de quem tem o melhor argumento, pois, a produção textual que costumamos publicar não é feita a partir de pensamento ou inteligência de um homem mas, sim como um trabalho profissional de alguém que traduz idiomas.

Assim, os textos são resultados de tradução de linguagens semióticas na linha cognitiva, porque Semiótica é a Ciência das Linguagens, que não se limita à comunicação humana, mas a comunicação de tudo que há mensagem desforme (informação) e reação do destinatário (interação), sendo o tradutor não apenas de um idioma, mas de linguagens planetária e estelar.

E ao apresentarmos a mensagem de um amigo que hoje vem a abrir esse tema, a tratamos como colaboração para percebemos nossa indiferença, pois, sem querer julgar o pensamento ou forma de pensar do autor, mas, somente os efeitos daquela mensagem, para nos mostrar como a humanidade está adormecida.

Credit:senoaji1989

Assim, o diálogo se revela útil como uma interação à uma realidade presente, que na semiótica é chamada de abdução, porque como diz o ditado popular: o primeiro ouvinte é aquele que vos fala, ou seja, antes desse texto ser produzido ele foi experimentando por que o produziu.

Assim para evidenciar essa nossa dormência, ou distração no trabalho, foi desenvolvido a continuidade desse tema apresentando ausência de reação, diante de advertências importantes, como se deixássemos de dar a mínima atenção a fenômenos essenciais ao nosso bem estar, a exemplo da massiva gritaria de todos os jornais nesses dias, advertindo os irresponsáveis, homicidas, para que respeitem o isolamento e usem máscaras.

Por isso, a tradução de Linguagens pela semiótica cognitiva não se trata da ideia, entendimento de homem, mas de reação sobre uma advertência em Linguagem não humana para humana, a exemplo da Palavra proferida hoje na Liturgia Missal de 18 de março de 2021, quando o Senhor diz: “Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação” (João, cap. 5, v. 34).

A fim de se traduzir essa Linguagem para os tempos de hoje, quando foi dito à Humanidade ou igreja daquele tempo: “mas falo assim….”, traz como tradução humana, como se Ele se fizesse como humano, para usar a linguagem falada em idioma de um povo como recurso de comunicação humana.

Mas, a Linguagem do Senhor não é a linguagem do homem, pois o Senhor não é somente Senhor da Humanidade, mas, do Céu, ou seja, do que está na dimensão acima das criaturas, e, Senhor da Terra, que não é somente um planeta, mas tudo o que está abaixo do Céu, na dimensão material das criaturas e coisas criadas que é o Universo, pois, Ele, afirmamos com certeza pelo testemunho de tradutores, é a Vida que há em tudo que se move ou que se transmuta sobre a dimensão do Universo, de forma que, onde há Vida lá Ele está, e onde Ele não está, não há a Vida.

O resumo do texto publicado no dia 16 de março de 2021, é o seguinte:

a) Todos nós queremos resolver nosso problema, mas o problema não será resolvido por nossas mãos porque ele é muito maior do que nossas forças, por isso. é preciso que confiemos em quem está a resolver esses nossos problemas;

b) Para termos a segurança em Quem está resolvendo o nosso problema, precisamos responder (interagir) à sua mensagem dirigida a cada um de nós, que humanamente poderíamos entender assim: você quer que eu te ajude neste problema?

c) Para isso, foi demonstrado no texto que a oração não deve ser mental, mas é o próprio trabalho que produzimos a cada dia, como uma oferta, mas, diante da ausência de “Culto de Ação de Graças” pelo isolamento, que neste tempo, tem o sentido de jejum, deve ser feita pela Igreja doméstica, ou seja, por nós em nossas próprias casas.

d) Naquele texto a Igreja também foi convidada para substituir suas abstrações e distrações virtuais, e usar as telas para que os sacerdotes, como primeiro ouvintes, ajudem na interação de cada família, ou cada casa, ensinando-a a santificar sua oferta para que seja agradável ao Senhor, através do rito do Rosário nos mistérios Gozosos, Dolorosos e Gloriosos, a ser acolhido pelo rosto Maternal de Deus, ou, Regina Caelorum.

e) Por fim, conclui que a oração puramente mental, ainda que diante do altar mais sagrado, é uma fé morta porque não contem as obras, ao passo que a oferta das primícias, é uma obra (Estética) construída pela fé (Ética) que compõe a ARTE.

Diante daquele texto foi recebido a seguinte partilha que com a devida estima ao amigo, dizemos que é resultado da Igreja adormecida:

Meu irmão, estamos ma quaresma tempo de oração, jejum e esmola. Tempo de aposta em sermos melhores do que somos, em todos os níveis. Melhor diante de Deus, diante do Irmão e da Irmã, diante de mim mesmo.

A resposta trata-se da interação no modo introspectivo, que predomina o nosso comportamento hoje, isto é, puramente mental e não de obras de realidade, em forma de um ideal de ritos puramente mitológicos quando diz “estamos na quaresma tempo de oração, jejum e esmola”, pois, falamos distantes da realidade vivida.

Oração: oração mental? Fé sem obras, pois diferente disso, o texto anterior falou de se orar com a prática da dignidade e cidadania que é o mesmo que a liturgia em que se produz as primícias a serem ofertadas.

Jejum: Diante de nossa obstinação perguntamos, quem voltou a Deus para agradecer pelos sinais através da peste? Mas ao contrário, mal dizemos a peste “aff….quando irá passar?”, não voltamos e nem estamos fazendo jejum, mas reclamando dos infortúnios.

Esmola: Diante de nosso agir, costumamos imitar o publicano, ao voltarmos nosso olhar para aquele que não teve o nosso privilégio, ou, cobrador de impostos, e, hipocritamente piedoso dá como, a um desgraçado, merecedor da esmola, os restos que nos sobram, enquanto a Igreja é chamada a dar a dignidade que Pedro deu ao mendigo na porta do Templo: ouro e prata não tenho, mas o que tenho te dou, em nome do Senhor Jesus Cristo levanta-te e anda (Atos dos Apóstolos, cap. 6, v.3).

Assim na mensagem com todo o nosso respeito, há uma reação puramente abstrata confirmando o que se foi traduzido no primeiro texto quando se iniciou falando que você está sozinho, pois Governo e Igreja segue o mesmo parâmetro de retóricas, como se constata ao analisar no texto seguinte:

Tua mensagem acena algo que estamos fazendo na CF ecumênica.
Quanto aos padres, creio ser oportuno para aqueles que tem um dom da comunicação ocuparem o espaço no desejo de evangelizar. São vários os dons.
Quanto ao suicídio falamos bastante do caso na última campanha e, na oportunidade, te convido a acompanhar o padre Lício Araújo Vale, especilsita no suicídio. Ele acaba de craiar uma página no facebook.

Isso na linguagem humana é chamada de retórica, ferramenta muito utilizada hoje quando os poderes institucionalizam a demagogia em suas prestações de contas e dizem que estão fazendo todo o possível, ou que, nunca na história desse pais se fez como eles, falam que fazem, mas os efeitos de suas palavras é somente a dissipação pelo vento, pois não existe eficácia no que proferem, por consequente não existe ações efetivas e constatação de alguma melhoria.

A mensagem evidencia-nos um profundo sono daqueles que representam Sião quando a retórica diz:

Quanto aos padres, creio ser oportuno para aqueles que tem um dom da comunicação ocuparem o espaço no desejo de evangelizar. São vários os dons.

Há de se considerar que a interação com Deus se dá de dois modos, primeiro a Palavra, que é Sião, Aarão, o Culto pelos sacerdotes, e a segunda é a Obra pela Fé, ou prática da palavra que é Jerusalém, Moisés, ou Liturgia pelo povo.

Ao se valer do meio de interação através de Aarão, a única vocação dos sacerdotes é o Culto da Palavra, como um dia fizeram os levitas, por isso, nos dias de hoje, sob o pretexto de igreja moderna, não representa o Senhor aquele que é travestido de padre galã cantor, ou padre presidente, Senador, Deputado, e, ainda, padre travestido de cowboy para entreter as misérias humanas, ou, padre travestido de curandeiro como garoto propaganda de remédio milagroso.

Pois não trazem o Culto na forma a eles Institucionalizadas, mas apenas as misérias humanas, e corrompendo o sacerdócio, se transformam em simples concorrentes dos profissionais do mesmo ofício, que não estão aptos ao Culto mas à Liturgia e, sem função de sacerdotes ou de leigo, são mornos, como são aqueles que têm um pé em cada canoa para seguir o curso do mar.

O mesmo texto de 16 de março, diante de um forte apelo para se voltar à realidade, se depara com a repetição da mesma retórica: As devoções marianas seguem em nossas TV’s e rádios.

Se voltarmos ainda para aquele texto, diferente da mensagem, a proposta é a de que a oração mental não chega a Deus, mas sim, somente a obra com fé, assim, as devoções humanas das TV’s e rádios, não agradam ao Senhor da Igreja, pois são meramente abstratas, mitológicas ou distraídas, parece uma gravação cansativa, que fica repetindo e repetindo sem qualquer sentido, não sendo agradável nem mesmo para despertar o sono.

Conclusão

O texto inicial traduziu uma promessa de segurança absoluta para aqueles que se sentem inseguros, sem amparo, sem rumo, diante do grave momento em que vivemos, sob uma proposta de conforto para confiarem na solução Natural, e não nas propostas das próprias mãos, pois se hoje os irresponsáveis não obedecem o isolamento é porque viram que a solução humana não está dando certo, pois lhe colocam em risco a subsistência.

Isso se confirma pela Liturgia Missal de 18 de março de 2021, ao compararmos o texto de 16 de março de 2021 quando se falou para não se por a esperança em Vacas de Ouro, como se a vacina, cuja a origem etimológica do nome vem de vaca, fosse a solução de nossas mãos, e que hoje nos diz:

o Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tiraste da terra do Egito. Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: ‘Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!'” (Livro do Êxodo, Cap. 32, v. 7-8).

A proposta desse trabalho não deve ser entendida como se não se devêssemos obedecer os direcionamentos apresentadas hoje, com vacinas e isolamento, devemos sim, mas concomitantemente devemos também nos voltar ao Senhor a fim de que Ele nos instrua o que devemos fazer, pois a peste tornou-se uma forma de chamar a atenção de cada um, que, sem qualquer solução nas mãos, deve voltar sua segurança para Ele, e confiar que terá uma solução segura para este momento, e, que não é tempo para brincadeiras, isto é, Ele não está muito contente.

Portanto, os trabalhos que produzimos através dos títulos Saindo da Pandemia, tem por propósito despertar nos leitores apenas os pontos de linguagens que lhes parecem imperceptíveis no cotidianos, de forma que, ao lhes estimular os sentidos eles reajam por interações litúrgicas da Regina Caelorum, com aquele que é a própria Solução de Deus, pois do contrários se tornaram como as virgens imprudentes, que a exemplo do publicano, achando estar dominando a situação, acabaram ficando de fora.

Te amo meu amigo, por isso não estou te propondo um debate com minhas ideias, mas por obrigação que me foi imposta, te dando um aviso para que você desperte e se assegure na Solução de Deus.

Mais sobre esse tema: https://formaresaber.com.br/saindo-da-pandemia-pelo-recluses-no-lugar-do-lockdown/

Saindo da Pandemia pelo recluses no lugar do lockdown

Este artigo propõe uma caminhada de desenvolvimento de sentido emocional nas convulsões do dia a dia da vida.

Vivemos dias de extremas aflições, nos desviando da morte a cada instante e tentando salvar nossos filhos, porque, como na música dos Titãs, Pela Paz (1997)1, todo mundo está disposto à guerra, mas ninguém luta por você, você está sozinho.

Ao olharmos para o líderes, todos dizem, disposto à guerra, mas, não para lutar por você, isto é, para se efetivar a Justiça, mas, para manterem sua boa imagem pública, para manterem sua popularidade e, para alguns, para sucesso em reeleição das mamadeiras do Estado.

Para isso, praticam o ofício público da mera burocracia, que atenta contra a dignidade e cidadania, valendo-se do direito das aparências, cuja a injustiça do Ter Direito, faz prisioneira a verdade do Ser Direito e dizem sem qualquer constrangimento “é imoral, mas é legal”.

Por isso, vivemos um momento em que somos chamados a nos conscientizarmos de que o maior erro nosso agora, é por a esperança na mão de um desses caras, pois, ao invés de amarem a justiça, ostentam a si próprios, e preocupados apenas com a manutenção de seus luxos, não se importam e nem mexem um dedo para lutar por você, tua dignidade de ter um leito, um cuidado na saúde, é o que menos importa, a final adotam como ideal mais importante, a politicagem.

No entanto, a dignidade e a cidadania não estão sob as sujas mãos demagógicas deles, pois, são atributos sublimes que a própria natureza os guarda em seu santuário, e quando há ameaça a algum deles, ela própria se incumbe de protegê-los e não mede forças para, a seu tempo, destruir esses perversos egoístas.

Por isso, o momento presente em que testemunhamos uma peste global, ou pandemia, somos chamados a acreditar que não há “donos da verdade” a dar solução, pois não se têm a solução, não se devendo esperar que surgirá um plano mirabolante de economia e saúde, ou um plano conservador, porque tudo isso que foi feito até hoje já não se mostra mais adequado, por se sustentarem sob a indignidade do ter Direito, conservado pelas aparências, fingimentos, ou hipocrisias, e se afastarem do ser Direito.

Assim, não devemos esperar uma solução humana, não acredite em nenhuma promessa de homem, pois, o que nós todos somos chamados agora, trata-se de um fenômeno muito mais forte do que o homem, porque sua dimensão transpassa as fronteiras da capacidade de controle pela própria Humanidade.

Falar de solução por vacas (= vacina) de ouro, ou por máscaras como seu salvador, é ilusão para não se encarar o mal real que temos de enfrentar, que é a falta de coragem para olharmos para nós mesmos e ver que estamos sozinhos, e, homem nenhum lutará por nós e nossos filhos.

crédits:gdj

O momento presente não pede uma solução por lockdown, que quer dizer confinamento, mas, apresenta uma saída pelo recluses, que quer dizer contemplação, recolhendo-se a um jejum solitário, buscando atender ao chamado da única que pode estar ao nosso alado agora, a Natureza, nos convidando para voltarmos à realidade, à verdade, pois nós não somos vacas, nem de ouro, nem de carne, mas, cultuadores da dignidade e cidadania.

Para isso, se faz necessário se aprender a interagir com a Natureza para se aprende a ouvir dela o que ela quer e espera de cada um neste momento, tornando-se cultuadores da dignidade e cidadania, sendo Direito, e que podemos chamar de tecnologias de inovação de culto e liturgia.

É uma tecnologia de inovação, porque hoje, diante das ilusões que somos expostos diariamente, quando se fala em relacionamento com a Natureza nos permanecemos a um exercício milenarmente retrógrado, puramente mental, abstrato, como uma meditação, uma filosofia, reflexão, Yoga.

A assim, essa tecnologia diante da gravidade da situação, propõe uma mudança necessária para que a parte imaterial que compõe nossos atos, que poderíamos chamar de ética, também integre a parte material, cuja estrutura é chamada de de estética, pois a composição da Ética + Estética se forma a Arte.

Assim, nesse momento em que somos desafiados a presenciarmos um fenômeno aterrorizante, fora de nossas mãos, e também, quando nenhum homem parece disposto a fazer algo por nós, logo só nos resta lançamos mãos de um pedido a Deus, como por exemplo, os pais que oram pelo filho que sofreu um traumatismo craniano em acidente de carro, ou, o filho que ora pelo pai no leito de morte, na luta para sobreviver contra uma doença.

No entanto, esse modelo que estamos acostumado, e que se pratica milenarmente em qualquer credo ou igreja, por mais bem intencionado que seja, se mostra inoportuno, pois, muitas vezes, as orações parecem ter sido em vãos, o que nos faz lembrar aquele filme “Os imortais”, de 2011, quando o ladrão, ao lado de Teseu, responde à Oráculo, que se tornou ladrão porque teria pedido um cavalo para os deuses e nada recebeu, já que os deuses não lhe deram, ele decidiu roubá-lo.

Portanto, o momento não é o de elevar uma oração puramente mental, mas sim, a necessidade de inovar para uma nova tecnologia, para se colocar, antes de qualquer oração, a nossa obra de dignidade e de cidadania, que os cultos dignos costumam chamar de “oferta de Abel” ou, “a primícia”.

Para isso ser feito, é preciso que primeiro, acolhemos a verdade, aquela que não muda por conveniências, ou seja, aquela que era, é, e será, e, em nome dela pratiquemos todos os atos ao qual somos chamados a realizar no nosso dia a dia, em dignidade e cidadania, pois, somente a partir de nossas obras, podemos nos apresentar diante de Deus, com primícias, sem estar com as mãos vazias:

Que ninguém se apresente de mãos vazias diante do Senhor: cada um traga seu dom, conforme a bênção que o Senhor seu Deus lhe tiver proporcionado (Deuteronômio, Cap. 16, v. 16-17).

Para encher as mãos, é preciso portanto, praticar nosso ofício cotidiano dentro da dignidade, ou seja, o respeito, o carinho, o zelo, o sentimento verdadeiro de estima por quem nos relacionamos, seja ele humano, animal, vegetal ou mineral, e também dentro da cidadania, que é respeitar toda a dignidade do próximo, antes que esse próximo tenha de pedir, ou, ele antes dele ter de exigir do Estado nossa correção.

Com essa oferta em mãos, diante da verdade, só você e Deus saberá se a oferta é de Abel ou de Caim, e, sendo digna de primícias, antes de você se deparar com um ato aterrorizante, o Senhor mesmo já te livrou dele, mas se não, a exemplo da parábola das virgens imprudentes, você deixou para a última hora, não conseguirá reverter a situação só porque você quer daquela forma, ainda com longas dias de orações e lágrimas.

Para aperfeiçoar essa tecnologia, há mil anos, ocorreu um fenômeno sem intervenção humana, testemunhada por São Domingos de Gusmão, em que, a Mulher, a mesma em que o Senhor lhe a apresentou como Mãe da Humanidade quando disse ao discípulo amado “eis o teu filho” (João, cap. 19, v. 25-27), se apresentou como medianeira, a colher as obras produzidas materialmente pelos homens diariamente e serem apresentadas como incenso santo a Deus.

Para instrumento de coleta instituiu uma prática imaterial, a nossa ética, a tornar as obras materiais, a estética do trabalho de nossas mãos, como incenso, chamada de Rosário, para que o homem peça à Ela, por meio de contemplação (recluses) de três mistérios: gozosos, dolorosos e gloriosos, e, assim, Ela apresente a Deus a sua oferta do dia, mediante a seguinte promessa chegada a nós nestes dias por São Domingos, destinada àqueles que, como o discípulo que o Senhor amava, a receberam em sua casa:

Eu lhe asseguro que apesar das gravidades de seus pecados “alcançareis a incorruptível coroa da glória” (1Pd 5,4). Mesmo que você esteja à beira da condenação eterna, mesmo que você já tenha um pé no inferno, mesmo que você já tenha vendido sua alma ao diabo como os feiticeiros fazem ao praticar a magia negra, e mesmo que você seja um herege obstinado, como um diabo, inevitavelmente você se converterá, conservará sua vida e Jesus salvará sua alma (MONFORT, 1997, p. 6)2.

Assim, a tecnologia inovadora trazida para os dias de hoje é composta pela iniciativa de deixarmos de nos apresentar de mãos vazias olhando para o céu a pedir ajuda de Deus, para pormos mãos à obra, e pratiquemos em todas as ações a que Deus nos chama a praticá-la, desde a mais simples como varrer uma sala, como projeto dele de liturgia, revestidas de dignidade e cidadania, e diariamente colocada, como incenso pela Medianeira, a rogar por nós, agora e na hora de nossa morte, cujo resultado dessas obras, seja como projeto Dele de Culto de vanguarda tecnológica.

E para se dar o primeiro passo, a primeira delas a vencer essa pandemia: é a reclusão interna (recluses), voltar-se para a verdade, ver onde erramos ao ferir a dignidade e cidadania e imediatamente começar as reparações, apresentando nosso incenso diário nos recluses de três mistérios.

Conclusão

Se você diante de tanta aflição, acolher a promessa feita aos homens testemunhada por São Domingos, tem a promessa, não por demagogos humanos, a de vencer os desafios presentes. Se acolhê-la, no mínimo, ficaria como está, ao passo que sozinho, sem ninguém lutar por você, você certamente não terá nenhuma chance, e só lhe restará ser pisados pelos homens.

1TITÃS, Paulo, Sérgio, Branco, Charles, Nando. Pela Paz. In Album Domingo – Acústico MTV, 1997. Disponível em https://youtu.be/ymk7Qby8Tmg. Acesso em 16 mar. 2021.

2MONFORT, São Luís Mª Grignion de. O segredo do Rosário. Belo Horizonte-MG:Divina Misericórdia, 1997.