Inteligência emocional: A formação da certeza e o vigor da esperança

Este texto tem por propósito apresentar a experiência percepcional a partir da aplicação de tecnologias da inteligência por semiótica cognitiva, extraída de um fragmento da Obra Batismo, ainda inédita.

Apresentamos a seguir uma experiência de semiótica cognitiva com o fim de desenvolvimento de inteligências emocionais esperando como resultado uma percepção real do ambiente como forma de eliminação de ansiedade e desalento.

Nossa pretensão é a de ensinar o leitor a enxergar com outros olhos a Vida e não o de convencê-lo de ideias de uma nova filosofia.

Para isso, essa experiência visa demonstrar objetivamente a interação entre a parte imaterial da vida (tempo) com a parte material da vida (espaço), ou seja, a composição do quantum (menor unidade da física quântica) criado a partir de um fenômeno formado pela parte que constitui o picossegundo, que pode ser chamado de Alfa, e a outra parte, formada pela parte que constitui o nanômetro, que pode ser chamado de Ômega, pois se completam em princípio e fim.

Esse fenômeno que é ponto de estudo, tomou por base a praxis isto é a experiência real de vida, ou Ômega, como resultado da sua constituição a partir da Ética, isto é, da imaterialidade do Alfa, cujo seu papel precedente, foi o de definir a estrutura do fenômeno a ser produzido, ou Ômega, que pode ser chamado de resultado, ou, Estética, apresentado pela Liturgia Missal de 26/10/2021.

a) Da parte material da vida ou Ômega

A parte material da vida constitui-se da apresentação da estrutura estética revelando-nos o momento presente, e, colocando como realidade interativa a aflição da criação, e, criação não significa humanidade, mas, desde as inimagináveis grandezas das galáxias dos confins do Universo que fazem fronteira com o Universo Alfa, à menor criatura viva que se conhece nas profundezas dos abismos neste Planeta, como narradas no texto:

Irmãos, eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus.

Com efeito, sabemos que toda a criação, até o tempo presente, está gemendo como que em dores de parto.E não somente ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo (Carta aos Romanos, Cap. 8, 17-19.22-23 – Liturgia Missal 26/10/2021).

b) Da precedência da parte imaterial da vida ou Alfa

A parte imaterial da vida é a interação da própria vida a partir da articulação com os princípios a que se submete a constituição pelos seus membros, ou falando de uma forma mais simples, a parte imaterial da vida é o respeito às naturezas que à constitui. É como em um jogo de futebol, em que o técnico está juntamente com o time, definindo a estratégia de jogada contra o adversário, pois nesse momento tudo é imaterial, ainda não ocorreu o jogo: “acaso não sabeis que os que correm no estádio correm todos juntos, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio (1ª Carta aos Coríntios, 9,24).

1) A ética da certeza

O primeiro ponto estratégico dessa praxis, que é também o ponto Ético, ou, do Alfa é a consciência da interação cognitiva sobre os aspectos da vida imaterial, dotado de três elementos: certeza, confiança e alento, convidando a cada ser vivo a aprender a experiência de reconhecer presente no Ômega a precedência ética do Alfa, revelando-nos que a fusão entre tempo e espaço inicia-se por um fato imaterial, ou Alfa, podendo ser comparado ao calor do amor que precede a relação do casal, que gerará uma nova vida, ao qual somos despertados sob o seguinte pressuposto:

Ora, o objeto da esperança não é aquilo que a gente está vendo; como pode alguém esperar o que já vê? Mas se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança (Carta aos Romanos, Cap. 8, 24-25 – Liturgia Missal 26/10/2021).

2) A ética da confiança

O segundo ponto estratégico desta praxis, é a ética da esperança, baseando-se no princípio de que em todo o resultado de um fenômeno, ou Ômega, há a precedência de uma Ética, ou Alfa, na sua função de alimentar a esperança a partir da certeza de uma promessa baseada em um histórico de uma praxis, ou, Ômega, ocorrida anteriormente, assim seu princípio básico, ou metodologia científica é constituído pelo seguinte pressuposto:

Digo-vos isso agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu, Eu sou (JOÃO, 19,18b-19).

Essa interação é comparada à interação vital por um DNA (ácido desoxirribonucléico), que constitui toda a estrutura física de um ser, baseada no histórico imaterial, isto é no Alfa de seus antecessores, a fim de que pode se tomar por certo, ou experiência de fé, aquilo que foi testado por promessa a partir de uma praxis, ou, Ômega: Digo-vos isso agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu, Eu sou (JOÃO, 19,18b-19)..

3) A ética do alento ou, esperança

Ao ser possível reconhecer a ética que precede à realidade presente, torna-se possível absorver a certeza da estrutura que constitui os fenômenos que experimentamos no presente, na mesma certeza que o DNA de cada um continuará sem a nossa intervenção produzir o mesmo tipo sanguíneo que alimentará a estrutura do corpo, ou, saindo da quântica para o mundo externo, na mesma certeza de que o sol brilhará amanhã, pois, segue uma ética, ou Alfa, que lhe foi dito antes como acontecerá, da forma que nós esperamos, como se confirma pela Liturgia Missa de São João Paulo II de 22/10/2021):

Naquele tempo, Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? (Lucas 12,54-56).

c) Do Alfa precedente ou, Nêutrons

Os Nêutrons que compõem o átomo da matéria, é a sombra, o escuro, o negativo a articular com os prótons, constituídos de cargas positivas, e aqui, a precedência do que foi dito antes está no pressuposto da Palavra que disse:

Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado” Liturgia Missal – 21/10/2021.

Ilustração:NidhiYashwanth

Esse pressuposto na realidade presente de 26/10/2021, refere-se a um Ômega que gravou no DNA da vida, as éticas da confiança, certeza e alento, de forma tão profunda, em uma escada espiral, que mudou todo o curso das criaturas, na forma que, se Deus visitou o mundo em forma humana, a condição para isso, foi que houvesse o Alfa na ética da confiança, certeza e alento como o cântico de São Frei Galvão, cuja memória foi celebrada na Liturgia Missal de 25/10/2021:

Ave do mar Estrela, Bendita Mãe de Deus, fecunda e sempre Virgem, Portal feliz dos céus. Ouvindo aquele Ave do Anjo Gabriel mudando de Eva o nome, trazei-nos paz do céu (FREI GALVÃO apud NEOTI, 2009, p. 59)1.

Sem que a Mulher acolhesse a ética da confiança, pela sua fé, ou, sem a ética da certeza pela sua praxis, ou, liturgia pessoal, e, ainda, sem a ética do alento sob a promessa de que Deus sempre se lembra da aliança com Abrahão e nossos pais, a Vida teria sucumbido à morte.

A participação da Mulher não foi um ato meramente gestacional, mas de extraordinária força sobre-humana, que nenhum de nós é capaz de repetir, ao colocar sua ética de confiança no impossível, e somente pela certeza da fé isso seria possível, até o extremo dela se tornar capaz de conceber a Vida em si, formando o Embrião Sagrado, apenas pelo imaterial, pelo Alfa, pelo Nêutrons, sem articulação com o Ômega, como registrado no livro da Vida:

Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum? ”O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus.

Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se (Lucas, 1,34-38 – Liturgia da Festa de Nossa Senhora do Rosário – 07/10/2021).

d) Da estrutura do Alfa para o novo Ômega

A partir desses preceitos, torna-se possível compreender o tempo presente sob a ética da Liturgia Missal de 26/10/2021, para a criação, isto é, para tudo o que vive debaixo do céu, ou Alfa, e que habita o universo, ou, Ômega.

Irmãos, eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus (Carta aos Romanos, Cap. 8, 18-19 – Liturgia Missal 26/10/2021).

Se é possível testemunharmos um extraordinário ato que compôs a história da Vida, que não nos parece ser capaz de ser imitado por algum de nós, que foi a geração da Vida pela fé, confiança e esperança da Mulher, tornando possível a Vida vencer a morte, podemos agora dizer como Paulo, que os sofrimentos do tempo presente não podem destruir a esperança do Glória que virá, pois a todos nós é anunciado neste dia “Maravilhas fez conosco o Senhor (Salmo 125 [126], – Liturgia Missal 26/10/2021), porque para a Mulher:

o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem” (Lucas 46, 49-50 – Liturgia Missal das Vésperas do Natal – Advento – 22/12/2020).

E essa vitória da Vida sobre a morte, em favor das criaturas, fato que mudou o Mundo ao ponto de ser comparado à mudança no nome de Eva, apresenta a praxis precedente narrada por São Paulo como uma bênção sobre as criaturas pela santificação do Mundo através da Mulher, pois até a geração do próprio Deus que encarnou-se em seu seio, somente Ela era Cristã: pois o marido não-cristão fica santificado por sua mulher cristã (Primeira Carta aos Coríntios 7,14).

Com isso a liturgia presente chama ao homem a imitar o seu gesto na liturgia missal deste dia 26/10/2021, quando o Senhor diz:

“Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.

A Mulher que santifica a casa do Senhor, a sua Tenda, o faz pela reverência de três porções de farinha, a, primeira porção, a santificação pela reverência do Espírito, através do nosso acolhimento da fé na geração pelo Espírito, chamado de Mistérios Gozosos. Depois, a segunda medida de farinha, pelo acolhimento da praxis, do próprio Deus, no Batismo do Senhor, chamado de Mistérios Dolorosos, e por fim, a terceira medida de farinha, pela Glorificação do Poder de Deus Pai sobre todos as coisas, no acolhimento do temor de Deus, chamado de Mistérios Gloriosos.

O Reino dos Céus é como uma mulher que pega o fermento (o Rosário), e mistura três porções de farinha (os três mistérios do Terço), Santificando a Casa do Pai: O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem” (Lucas 46, 49-50 – Liturgia Missal das Vésperas do Natal – Advento – 22/12/2020).

Se tudo isso confirma o que foi dito antes, devemos conservar em nós a certeza de que a Ética da Vida, vence os infortúnios ao qual somos escravos:

De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. Pois a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua livre vontade, mas por sua dependência daquele que a sujeitou; também ela espera ser libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus (Carta aos Romanos, Cap. 8, 19-21 – Liturgia Missal 26/10/2021).

1NEOTI, ofm. Frei Clarêncio. Orar 15 dias com Frei Galvão. Aparecida-SP: Santuário, 2009.

Saindo da Pandemia: As distrações no trabalho

Este texto traz uma proposta de segurança e certeza para a caminhada em meio à gravidade do momento.

No dia 16 de março foi publicado a primeira parte do tema Saindo da Pandemia, e tivemos a grata alegria de receber a partilha, quando um estimado amigo reagiu, enviando-nos uma mensagem que compartilharemos parte como parte edificante de um diálogo, por isso, esclarecemos que não se trata de uma disputa de teses de quem tem o melhor argumento, pois, a produção textual que costumamos publicar não é feita a partir de pensamento ou inteligência de um homem mas, sim como um trabalho profissional de alguém que traduz idiomas.

Assim, os textos são resultados de tradução de linguagens semióticas na linha cognitiva, porque Semiótica é a Ciência das Linguagens, que não se limita à comunicação humana, mas a comunicação de tudo que há mensagem desforme (informação) e reação do destinatário (interação), sendo o tradutor não apenas de um idioma, mas de linguagens planetária e estelar.

E ao apresentarmos a mensagem de um amigo que hoje vem a abrir esse tema, a tratamos como colaboração para percebemos nossa indiferença, pois, sem querer julgar o pensamento ou forma de pensar do autor, mas, somente os efeitos daquela mensagem, para nos mostrar como a humanidade está adormecida.

Credit:senoaji1989

Assim, o diálogo se revela útil como uma interação à uma realidade presente, que na semiótica é chamada de abdução, porque como diz o ditado popular: o primeiro ouvinte é aquele que vos fala, ou seja, antes desse texto ser produzido ele foi experimentando por que o produziu.

Assim para evidenciar essa nossa dormência, ou distração no trabalho, foi desenvolvido a continuidade desse tema apresentando ausência de reação, diante de advertências importantes, como se deixássemos de dar a mínima atenção a fenômenos essenciais ao nosso bem estar, a exemplo da massiva gritaria de todos os jornais nesses dias, advertindo os irresponsáveis, homicidas, para que respeitem o isolamento e usem máscaras.

Por isso, a tradução de Linguagens pela semiótica cognitiva não se trata da ideia, entendimento de homem, mas de reação sobre uma advertência em Linguagem não humana para humana, a exemplo da Palavra proferida hoje na Liturgia Missal de 18 de março de 2021, quando o Senhor diz: “Eu, porém, não dependo do testemunho de um ser humano. Mas falo assim para a vossa salvação” (João, cap. 5, v. 34).

A fim de se traduzir essa Linguagem para os tempos de hoje, quando foi dito à Humanidade ou igreja daquele tempo: “mas falo assim….”, traz como tradução humana, como se Ele se fizesse como humano, para usar a linguagem falada em idioma de um povo como recurso de comunicação humana.

Mas, a Linguagem do Senhor não é a linguagem do homem, pois o Senhor não é somente Senhor da Humanidade, mas, do Céu, ou seja, do que está na dimensão acima das criaturas, e, Senhor da Terra, que não é somente um planeta, mas tudo o que está abaixo do Céu, na dimensão material das criaturas e coisas criadas que é o Universo, pois, Ele, afirmamos com certeza pelo testemunho de tradutores, é a Vida que há em tudo que se move ou que se transmuta sobre a dimensão do Universo, de forma que, onde há Vida lá Ele está, e onde Ele não está, não há a Vida.

O resumo do texto publicado no dia 16 de março de 2021, é o seguinte:

a) Todos nós queremos resolver nosso problema, mas o problema não será resolvido por nossas mãos porque ele é muito maior do que nossas forças, por isso. é preciso que confiemos em quem está a resolver esses nossos problemas;

b) Para termos a segurança em Quem está resolvendo o nosso problema, precisamos responder (interagir) à sua mensagem dirigida a cada um de nós, que humanamente poderíamos entender assim: você quer que eu te ajude neste problema?

c) Para isso, foi demonstrado no texto que a oração não deve ser mental, mas é o próprio trabalho que produzimos a cada dia, como uma oferta, mas, diante da ausência de “Culto de Ação de Graças” pelo isolamento, que neste tempo, tem o sentido de jejum, deve ser feita pela Igreja doméstica, ou seja, por nós em nossas próprias casas.

d) Naquele texto a Igreja também foi convidada para substituir suas abstrações e distrações virtuais, e usar as telas para que os sacerdotes, como primeiro ouvintes, ajudem na interação de cada família, ou cada casa, ensinando-a a santificar sua oferta para que seja agradável ao Senhor, através do rito do Rosário nos mistérios Gozosos, Dolorosos e Gloriosos, a ser acolhido pelo rosto Maternal de Deus, ou, Regina Caelorum.

e) Por fim, conclui que a oração puramente mental, ainda que diante do altar mais sagrado, é uma fé morta porque não contem as obras, ao passo que a oferta das primícias, é uma obra (Estética) construída pela fé (Ética) que compõe a ARTE.

Diante daquele texto foi recebido a seguinte partilha que com a devida estima ao amigo, dizemos que é resultado da Igreja adormecida:

Meu irmão, estamos ma quaresma tempo de oração, jejum e esmola. Tempo de aposta em sermos melhores do que somos, em todos os níveis. Melhor diante de Deus, diante do Irmão e da Irmã, diante de mim mesmo.

A resposta trata-se da interação no modo introspectivo, que predomina o nosso comportamento hoje, isto é, puramente mental e não de obras de realidade, em forma de um ideal de ritos puramente mitológicos quando diz “estamos na quaresma tempo de oração, jejum e esmola”, pois, falamos distantes da realidade vivida.

Oração: oração mental? Fé sem obras, pois diferente disso, o texto anterior falou de se orar com a prática da dignidade e cidadania que é o mesmo que a liturgia em que se produz as primícias a serem ofertadas.

Jejum: Diante de nossa obstinação perguntamos, quem voltou a Deus para agradecer pelos sinais através da peste? Mas ao contrário, mal dizemos a peste “aff….quando irá passar?”, não voltamos e nem estamos fazendo jejum, mas reclamando dos infortúnios.

Esmola: Diante de nosso agir, costumamos imitar o publicano, ao voltarmos nosso olhar para aquele que não teve o nosso privilégio, ou, cobrador de impostos, e, hipocritamente piedoso dá como, a um desgraçado, merecedor da esmola, os restos que nos sobram, enquanto a Igreja é chamada a dar a dignidade que Pedro deu ao mendigo na porta do Templo: ouro e prata não tenho, mas o que tenho te dou, em nome do Senhor Jesus Cristo levanta-te e anda (Atos dos Apóstolos, cap. 6, v.3).

Assim na mensagem com todo o nosso respeito, há uma reação puramente abstrata confirmando o que se foi traduzido no primeiro texto quando se iniciou falando que você está sozinho, pois Governo e Igreja segue o mesmo parâmetro de retóricas, como se constata ao analisar no texto seguinte:

Tua mensagem acena algo que estamos fazendo na CF ecumênica.
Quanto aos padres, creio ser oportuno para aqueles que tem um dom da comunicação ocuparem o espaço no desejo de evangelizar. São vários os dons.
Quanto ao suicídio falamos bastante do caso na última campanha e, na oportunidade, te convido a acompanhar o padre Lício Araújo Vale, especilsita no suicídio. Ele acaba de craiar uma página no facebook.

Isso na linguagem humana é chamada de retórica, ferramenta muito utilizada hoje quando os poderes institucionalizam a demagogia em suas prestações de contas e dizem que estão fazendo todo o possível, ou que, nunca na história desse pais se fez como eles, falam que fazem, mas os efeitos de suas palavras é somente a dissipação pelo vento, pois não existe eficácia no que proferem, por consequente não existe ações efetivas e constatação de alguma melhoria.

A mensagem evidencia-nos um profundo sono daqueles que representam Sião quando a retórica diz:

Quanto aos padres, creio ser oportuno para aqueles que tem um dom da comunicação ocuparem o espaço no desejo de evangelizar. São vários os dons.

Há de se considerar que a interação com Deus se dá de dois modos, primeiro a Palavra, que é Sião, Aarão, o Culto pelos sacerdotes, e a segunda é a Obra pela Fé, ou prática da palavra que é Jerusalém, Moisés, ou Liturgia pelo povo.

Ao se valer do meio de interação através de Aarão, a única vocação dos sacerdotes é o Culto da Palavra, como um dia fizeram os levitas, por isso, nos dias de hoje, sob o pretexto de igreja moderna, não representa o Senhor aquele que é travestido de padre galã cantor, ou padre presidente, Senador, Deputado, e, ainda, padre travestido de cowboy para entreter as misérias humanas, ou, padre travestido de curandeiro como garoto propaganda de remédio milagroso.

Pois não trazem o Culto na forma a eles Institucionalizadas, mas apenas as misérias humanas, e corrompendo o sacerdócio, se transformam em simples concorrentes dos profissionais do mesmo ofício, que não estão aptos ao Culto mas à Liturgia e, sem função de sacerdotes ou de leigo, são mornos, como são aqueles que têm um pé em cada canoa para seguir o curso do mar.

O mesmo texto de 16 de março, diante de um forte apelo para se voltar à realidade, se depara com a repetição da mesma retórica: As devoções marianas seguem em nossas TV’s e rádios.

Se voltarmos ainda para aquele texto, diferente da mensagem, a proposta é a de que a oração mental não chega a Deus, mas sim, somente a obra com fé, assim, as devoções humanas das TV’s e rádios, não agradam ao Senhor da Igreja, pois são meramente abstratas, mitológicas ou distraídas, parece uma gravação cansativa, que fica repetindo e repetindo sem qualquer sentido, não sendo agradável nem mesmo para despertar o sono.

Conclusão

O texto inicial traduziu uma promessa de segurança absoluta para aqueles que se sentem inseguros, sem amparo, sem rumo, diante do grave momento em que vivemos, sob uma proposta de conforto para confiarem na solução Natural, e não nas propostas das próprias mãos, pois se hoje os irresponsáveis não obedecem o isolamento é porque viram que a solução humana não está dando certo, pois lhe colocam em risco a subsistência.

Isso se confirma pela Liturgia Missal de 18 de março de 2021, ao compararmos o texto de 16 de março de 2021 quando se falou para não se por a esperança em Vacas de Ouro, como se a vacina, cuja a origem etimológica do nome vem de vaca, fosse a solução de nossas mãos, e que hoje nos diz:

o Senhor falou a Moisés: “Vai, desce, pois corrompeu-se o teu povo, que tiraste da terra do Egito. Bem depressa desviaram-se do caminho que lhes prescrevi. Fizeram para si um bezerro de metal fundido, inclinaram-se em adoração diante dele e ofereceram-lhe sacrifícios, dizendo: ‘Estes são os teus deuses, Israel, que te fizeram sair do Egito!'” (Livro do Êxodo, Cap. 32, v. 7-8).

A proposta desse trabalho não deve ser entendida como se não se devêssemos obedecer os direcionamentos apresentadas hoje, com vacinas e isolamento, devemos sim, mas concomitantemente devemos também nos voltar ao Senhor a fim de que Ele nos instrua o que devemos fazer, pois a peste tornou-se uma forma de chamar a atenção de cada um, que, sem qualquer solução nas mãos, deve voltar sua segurança para Ele, e confiar que terá uma solução segura para este momento, e, que não é tempo para brincadeiras, isto é, Ele não está muito contente.

Portanto, os trabalhos que produzimos através dos títulos Saindo da Pandemia, tem por propósito despertar nos leitores apenas os pontos de linguagens que lhes parecem imperceptíveis no cotidianos, de forma que, ao lhes estimular os sentidos eles reajam por interações litúrgicas da Regina Caelorum, com aquele que é a própria Solução de Deus, pois do contrários se tornaram como as virgens imprudentes, que a exemplo do publicano, achando estar dominando a situação, acabaram ficando de fora.

Te amo meu amigo, por isso não estou te propondo um debate com minhas ideias, mas por obrigação que me foi imposta, te dando um aviso para que você desperte e se assegure na Solução de Deus.

Mais sobre esse tema: https://formaresaber.com.br/saindo-da-pandemia-pelo-recluses-no-lugar-do-lockdown/