Categoria Inteligências Emocionais

Recuperando a confiança no amigo

Nosso Quinto Tema vem apresentar uma autocrítica sobre o nosso comportamento de quando nós agimos como falsos amigos, ou seja, quando nos aproximamos de alguém movidos por interesses pessoais, e acreditem, sem querer ofender o leitor, mas, todos nós temos esse comportamento.

Um convite a autocrítica

E, para podermos avaliarmos com coerência esse nosso comportamento, precisamos aprender a fazer uma autocrítica, como nos ensina o psicólogo Fernández Gonzales:

se não aprendermos a aceitar os comentários negativos, nunca tentaremos superar e eliminar nossas desvantagens. Também insiste na necessidade de uma boa comunicação com os outros, já que são os bons amigos que nos ajudam a ter uma visão mais objetiva dos nossos comportamentos e nos motivam a melhorá-lo: “É fundamental para o sucesso nas relações, e também para ter uma visão saudável sobre nós mesmos” (MATEOS, 2018, p.1)1

Se olharmos para o nosso dia a dia, vamos nos lembrar que nos aproximamos de muitas pessoas porque elas podem render algum valor para nós, seja de reconhecimento, seja de oportunidades, seja porque somos obrigados, como por exemplo, quando temos de conviver com aquele colega de trabalho intragável, ou com aquele chefe insuportável que as vezes nos faz ultrapassar todos os limites:

“A maioria das pessoas não pede demissão dos seus empregos; elas pedem demissão dos seus gerentes”, afirma a VP de recrutamento do JPMorgan Chase, Wendy Duarte Duckrey (FLORENTINE, 2019, p. 1)2.

Este nosso comportamento de mover-se em razão de uma dependência emocional, seja ela decorrente de necessidade econômica, de falsa segurança, ou afetiva, nos afasta da coerência conosco mesmo, e, muitas vezes, faz nos tornar predadores, pedindo desculpa aos lobosm que tem muita dignidade, mas, como lobos de nossos próximos:


E isso pode ocorrer por diversos fatores”, avalia Teresa Messeder Andion. Ela cita que todos nós podemos agir de forma interesseira em determinados momentos e sob determinadas condições, pois aspectos ambientais, como a cultura do ambiente em que estamos, podem funcionar como um estímulo à adoção dessa postura.
O oportunismo, portanto, pode ser apenas uma resposta a uma situação ou ao meio em que se está. Mas a característica pode também denotar uma história de vida conturbada e até mesmo traumas
(BESSAS, 2021, p. 1).

Um convite ao espírito da coerência

Se olhamos com coerência para nós mesmos, e sabemos que temos essas tendências que não são naturais, mas, efeitos corrompidos de comportamento, vamos perceber que isso, traz como efeito mais nocivo a morte da fé, pois, perdemos a capacidade de acreditar que as soluções não saem de nossas, ou seja, para nós só acreditamos naquilo que está em nossas mãos.

Assim, quando nos vemos despidos dela, não nos sentimos seguro diante da verdade, nos sentimos sozinhos, rejeitados, e ignorados, e não acreditamos nos bens que nós temos, e nossos olhos são tomados pela escuridão, como, podemos reconhecer nas palavras do Profeta Jeremias dirigida a um povo interesseiro que, pela falta de coerência consigo mesmo, não era mais capaz de reconhecer a sinceridade na amizade verdadeira:

A todos enviei meus servos, os profetas, e enviei-os cada dia, começando bem cedo; mas não ouviram e não prestaram atenção; ao contrário, obstinaram-se no erro, procedendo ainda pior que seus pais.
Se falares todas essas coisas, eles não te escutarão, e, se os chamares, não te darão resposta.
Dirás, então:Esta é a nação que não escutou a voz do Senhor, seu Deus, e não aceitou correção.
Sua fé morreu, foi arrancada de sua boca.’
(Jr 7, 25-28 – Liturgia Missal – Terceira Semana da Quaresma – Quinta-Feira – 24/03/2022).

Parece difícil de acreditar, mas há muitos que se dizem próximos de Deus, mas não são seus amigos, estão ali, porque querem repouso, querem sustento, querem paz, lembremos das multidões que acorriam a Jesus, no Tempo em que Deus visitou a Terra, não porque eram seus amigo, mas porque queria um benefício dele, uma cura, a divisão de uma herança, um bilhete para ingressar no céu como pediu o jovem rico.

Nos dias de hoje não é diferente, hoje batemos no peito que somos religiosos, mas nos aproximamos de Deus para desfrutar dos bens que eles nos dá. Deus permite isso sim, porque deseja num primeiro passo atrair nossa amizade, mas, como um amor não correspondido, aceitamos os bens e não valorizamos a amizade.

Assim seja no nosso dia a dia, ou, como pastores à frente de uma igreja, a amizade é fria, não como amigo que serve ao seu Deus,, prevalecendo mais o interesse próprio, vestem-se como pastores sob a insígnia de uma Igreja, mas nos segredos das sacristias, se revelam como verdadeiros lobos.

A FPE (Frente Parlamentar Evangélica), conhecida como bancada evangélica, vem sendo cobrada sobre um posicionamento após a revelação de que dois pastores evangélicos exercem forte influência sobre a liberação de recursos do Ministério da Educação (MEC) (ARREGUY, 2022. p. 1)4

Fonte: UOL

E, ainda….

Mais de 216 mil crianças foram vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica na França, aponta relatório.
Número sobe para 330 mil se considerados os laicos que trabalharam nas instituições católicas, diz comissão que investigou a igreja durante 2 anos e meio. Instituição pediu perdão às vítimas.
(G1, 2021, p. 1)5.

Somos sim, muitas vezes, oportunistas, batemos no peito amar a Deus, batemos no peito defender uma religião, mas apenas para nos aproximarmos do Sagrado, esperanto obter bens, ou vantagens, que chamamos de “graças, sem a disposição de se testemunhar a Palavra pela fé, mas sim, o da vantagem que Deus pode oferecer, como meios de nos garantir a saúde, a segurança e o pão nosso de cada dia.

Vemos os santuários e nas festas religiosas, a grande atração por bens, vantagens pessoais, curas de cegos e paralíticos, como aconteciam com as multidões do tempo do ministério público de Jesus, e muito pouca capacidade de se reconhecer o resultado da Palavra pela Fé, como Glória de Deus, pois, a fé se tornou morta, pela ausência da amizade, e distante de Deus, manifestam o seu amor a Deus pelo que Ele faz, por isso, parece-lhes impossível que Deus fará algo por eles, se estiverem fé na Palavra, no Deus que É um amigo.

Com a fé morta, pensar por exemplo que é impossível viver sem dinheiro, ao passo que professam que não se dever amar a Deus e ao Dinheiro, parecendo verdadeira escuridão mortal, amar Deus pelo que Ele É, na certeza de que ele cuidará de cada necessidade, renunciando-se a todos os interesses próprios, para aproximar-se dele apenas pelo amor a uma amizade verdadeira.


Dessa forma perdemos a graça de reconhecer o Deus amigo, e O Vemos como o próprio demônio:

Jesus estava expulsando um demônio que era mudo.
Quando o demônio saiu, o mudo começou a falar, e as multidões ficaram admiradas.
Mas alguns disseram: ‘É por Belzebu, o príncipe dos demônios,
que ele expulsa os demônios.’
Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu
(Lc 11, 14-16 – Liturgia Missal – Terceira Semana da Quaresma – Quinta-Feira – 24/03/2022).

Portanto, se você neste momento se aproxima de Deus, porque gosta de ficar perto do Santo, louvando, curtindo, achando que pode receber dele o pão, a saúde, a salvação, renuncie a si mesmo, despoje-se de tudo, e ame apenas o Tesouro da Amizade que forja o Ouro da Aliança que Deus jamais esquece, pois, é muito breve o tempo para que testemunharemos todos juntos o julgamento de que:

Quem não está comigo, está contra mim.
E quem não recolhe comigo, dispersa
(Lc 11,23 – Liturgia Missal – Terceira Semana da Quaresma – Quinta-Feira – 24/03/2022).

Referências:

  1. MATEOS, Alejandra Sánchez. Seis comportamentos que fazem as pessoas se afastarem de nós. In Caderno Ciência, 26/08/2018 – El Pais. Disponível em https://brasil.elpais.com/brasil/2018/08/25/ciencia/1535181881_915785.html. Acesso em 24 mar. 2022.
  2. FLORENTINE, Sharon. 9 motivos pelos quais os funcionários saem das empresas. In CIO/EUA – IT Forum. Disponível em https://itforum.com.br/noticias/9-motivos-pelos-quais-os-funcionarios-saem-das-empresas/. Acesso em 24 mar. 2022.
  3. BESSAS, Alex .Aprenda a identificar um ‘interesseiro’, mas saiba: agir por interesse é normal. In Caderno Comportamento – O Tempo 06/04/2021. Disponível em https://www.otempo.com.br/interessa/aprenda-a-identificar-um-interesseiro-mas-saiba-agir-por-interesse-e-normal-1.2468370. Acesso em 24/03/2022.
  4. ARREGUY, Juliana. Cobrada após áudio, bancada evangélica lida com disputas internas. In Caderno Política – UOL 24/03/2022. Disponível em https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2022/03/24/bancada-evangelica-mec-quem-sao-deputados-senadores-frente-parlamentar.htm. Acesso em 24 mar. 2022.
  5. G1 – Portal de Notícias. Mais de 216 mil crianças foram vítimas de abusos sexuais na Igreja Católica na França, aponta relatório. Disponível em https://g1.globo.com/mundo/noticia/2021/10/05/mais-de-216-mil-criancas-foram-vitimas-de-abusos-sexuais-na-igreja-catolica-na-franca-aponta-relatorio.ghtml. Acesso em 24 mar. 2022.

Descobrindo a verdade

Iniciamos o quinto tema do capítulo 2, que trata da praxis dentro do contexto do tempo atual que é a penitência quaresmal pelos sofrimentos da Guerra, em que nos vemos como protagonistas dentro de uma arena sujeita a sofrer todo o tipo de violência até o ponto de perdermos totalmente a capacidade de acreditar.

Talvez a maior e mais definitiva sentença sobre guerras seja a morte da verdade (ROSSI, 2022, p. 1)1.

Credit: Geralt

Parece apenas, uma mensagem apelativa quando o Jornalista propôs que a morte da verdade é a primeira vítima da guerra, mas, ela é muito mais do que isso, porque, se olharmos com mais cuidado, vamos ver que a vítima somos nós, da mesma forma que somos nós os autores dos crimes de assassinato da verdade.

Sob a ideia do livre arbítrio nos consideramos senhores e julgadores, mas tendo matado a verdade, ou, feita ela como prisioneira da injustiça, como nos diz São Paulo, a exemplo do que já acompanhamos quando Herodes temia a opinião publica por matar João Batista, ou Fariseus que temiam pela rejeição popular pela condenação de Jesus, ou Pilatos que não vendo culpa em Jesus, o condenou por medo da impopularidade política, nos dias de hoje da opinião pública na corrida eleitoral em todo o Mundo.

Alinhamos nossa arbitrariedade pela nossa opinião pessoal, como se fôssemos donos da verdade, mas ela está cheia dos vícios da nossa vaidade e ambição, e assim, somos lançados no campo da guerra como opinadores, ou, juízes, a formar opinião que define as estratégias dos guerrilheiros.

A minha alma está cercada por leões ferozes, tenho de repousar entre homens perversos, que por dentes têm lanças e flechas e, por língua, uma espada afiada!

Salmo 56 (57),4

E em meio a guerra de armas, a língua que mata a verdade, produz uma guerra de versões

A ideia básica que permeia a menção aos termos ‘fake news’ e ‘pós-verdade’ é a da existência de uma era de rápida velocidade de produção e circulação da informação. Em suma, as formas tradicionais de organização, seleção, classificação e exclusão discursivas são colocadas em xeque em um ambiente no qual parece não haver mais qualquer autoridade estabelecida, ou seja, no qual qualquer um pode dizer qualquer coisa sobre qualquer assunto da maneira que bem entender. A informação pode vir de qualquer fonte e sem nenhum critério, com potencial de se espalhar, de manipular as emoções e de realizar influência destrutiva e determinante na população, capaz talvez de definir os rumos das democracias contemporâneas (ALVES E MACIEL apud MANS, 2020, p. 147-148)2.

E se falamos da caminhada penitencial da quaresma, o mesmo tema da morte da verdade também é tratado pela Igreja sob a denominação de subjetivismo com o seguinte apresentação

Esta confusa noção da realidade chamada relativismo está no coração da crise que ameaça a cultura hoje. O relativismo muda o foco da realidade para o sujeito individual. E, dado que as pessoas têm percepções diferentes, a verdade é vista como relativa. Isto, porém, só pode levar a uma ‘ditadura’ de opiniões, porque quando não podemos apoiar-nos na realidade e na razão para provar o nosso argumento, ficamos discutindo e lutando pelo poder, o que resulta em caos e até mesmo em violência (OLMSTED, 2019, p. 1)3.

Diante destes textos já podemos perceber que não falamos de duas nações guerreando, nem do que a sociedade prática, mas sim do poço lodaçal ao qual estamos imergidos, o túmulo da morte, ou a cadeia que aprisionamos a verdade, em que vivemos julgando os fatos, a fim de oferecermos opinião pública aqueles que pensamos se importar com essa opinião.

Alardeiam com sua boca, têm espadas, entre os lábios: “Pois quem está ouvindo?”

Salmo 58 (59),8

Assim, não importa o termo, ainda que seja: fakenews, pós-verdade, subjetivismo, há dois fatos que torna impossível negar a verdade; o primeiro que é que você faz parte dele, pois, estamos dentro dessa realidade social; o segundo é que a verdade é morta a todo o tempo e percebemos ao esfriarmos nossa fé como se estivéssemos sozinhos.

Mas, continuando nossa caminhada penitencial da quaresma, cujo coração contrito se depara com o crime da morte da verdade, ao refletirmos que se o Senhor é o caminho, a verdade e a vida (Jo 14,6), e, se matamos a verdade que é Deus, é porque nos aliamos à mentira que é do Diabo, perdendo toda a nossa fé.

Poderíamos nos arriscar a dizer, mas eu não mato a verdade, no entanto, se estamos diante da verdade, ela vai dizer-nos que: “se declaramos que não temos pecado algum enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós” (1Jo 1,8), pois, para dizer que estamos longe da mentira, precisaríamos estarmos vivendo em uma outra realidade para nos declararmos livres disso.

Como exemplo, ao voltar nosso olhar para nós mesmos agora, vamos nos encontrar fazendo um julgamento sobre a guerra na Europa, e todos com o coração cheio de piedade, vão se compadecer da nação ucraniana, contudo, continuam comendo o adubo e o petróleo russo, que sustentam as armas que a destroem.

Temos dó, temos piedade, mas não mudamos de vida, pois, com lágrimas de crocodilo, corremos para o petróleo da Venezuela ou do Irã, continuamos a matar a vida, permanecendo em nossa pós-verdade ou verdade conveniente como nos ilustra a nossa inconsciente incoerência, a notícia abaixo:

São poucos os lugares na Terra que os humanos não estragaram com os desperdícios e a poluição resultantes de carros esbanjadores de gasolina, com a eletricidade a carvão com que alimentamos as nossas casas ou o pó e fuligem que resultam dos incêndios florestais que agravamos

(FRITZ e GAINOR, 2022, p.1)4.

Assim, da mesma forma que nos enchemos de dó da nação ucraniana na guerra, ao final do tempo quaresmal, estaremos nos enchendo de dó de um Cristo morto, porque a verdade foi assassinada, e sob a mentira Ele foi julgado e condenado à cruz, e, nós, cheios de dó ou pena daquele Cristo crucificado, nos conformamos que assim foi necessário, para que não fôssemos nós no lugar Dele, como se estivéssemos acima da lei que deveria ser aplicada somente a Ele.

Enganamos a nós mesmos, pois, o Senhor nos disse não tenhais dó de mim, tenhais dó de vocês mesmos e de vossos filhos: “e uma grande multidão seguia a Ele, inclusive muitas mulheres que choravam e pranteavam em desespero. Porém, Jesus, dirigindo-se a elas, as preveniu: “Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; antes, pranteai, por vós mesmas e por vossos filhos” (Lc 23, 27-28)!

Assim, a revelação de que, por sermos senhores do livre arbítrio, atribuímos os efeitos da lei só para os outros e a nossa consciência subjetivista nos deixa livres de sermos alcançados por ela, para que assim não se aplique a nós mesmos o sofrimento dos outros.

Isso, nos faz, afastarmos da verdade (ou a matamos), e com isso, perdemos a amizade de Deus, e sem Deus, perdemos o dom de reconhecermos a verdade seguindo para o caminho da escuridão da morte, nos sendo dito de uma forma bem simples por São Paulo:

Irmãos, 1vós estáveis mortos por causa de vossas faltas e pecados, 2nos quais vivíeis outrora, quando seguíeis o deus deste mundo, o príncipe que reina entre o céu e a terra, o espírito que age agora entre os rebeldes.

3Nós éramos deste número, todos nós. Outrora nos abandonávamos às paixões da carne; satisfazíamos os seus desejos, seguíamos os seus caprichos e éramos por natureza como os demais, filhos da ira (Ef 2,-1-3– Liturgia 29ª Semana do Tempo Comum – Ano A – Segunda-Feira 19/10/2020).

Portando, ja é possível perceber que nosso subjetivismo nos separa da verdade nos deixando privados da vida, e, o único sentido é a nossa caminhada de voltar à verdade, mas isso, não dependente de nós, não é uma opção pessoal de escolha, pois, ainda que quiséssemos, voltar à verdade não se daria por nós mesmos, pois, perdemos a amizade com Deus, é Deus quem nos escolhe.

Com efeito, é pela graça que sois salvos, mediante a fé.
E isso não vem de vós; é dom de Deus!
Não vem das obras, para que ninguém se orgulhe.
Pois é ele quem nos fez;
nós fomos criados em Jesus Cristo para as obras boas, que Deus preparou de antemão para que nós as praticássemos
(Ef 2,-8-10 – Liturgia 29ª Semana do Tempo Comum – Ano A – Segunda-Feira 19/10/2020).

Estamos fadados à morte, e isso não é uma frase de efeito, é real, porque perdemos a graça de Deus, de forma que não somos mais capazes de reconhecer sua presença próximo de nós:

Quando as multidões se reuniram em grande quantidade,
Jesus começou a dizer:
‘Esta geração é uma geração má.
Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas.
Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas,
assim também será o Filho do Homem para esta geração
(Lc 11,29-30 – Liturgia 1ª Semana da Quaresma – Ano C – Quarta-Feira 09/03/2022).

Se na nossa caminhada penitencial formos capazes de reconhecer o nosso erro, seremos capazes de restabelecer nossa amizade com Deus, único caminho para o restabelecimento da verdade e da vida sob a forma de restabelecimento da Aliança sagrada e eterna, como nos ensina São Paulo:

Mas Deus é rico em misericórdia.
Por causa do grande amor com que nos amou,
quando estávamos mortos por causa das nossas faltas,
ele nos deu a vida com Cristo.
É por graça que vós sois salvos!
Deus nos ressuscitou com Cristo
e nos fez sentar nos céus
em virtude de nossa união com Jesus Cristo.
Assim, pela bondade, que nos demonstrou em Jesus Cristo,
Deus quis mostrar, através dos séculos futuros,
a incomparável riqueza da sua graça.
Com efeito, é pela graça que sois salvos, mediante a fé.
E isso não vem de vós; é dom de Deus
(Ef 2,-4-8 – Liturgia 29ª Semana do Tempo Comum – Ano A – Segunda-Feira 19/10/2020)

É isso que o Senhor nos diz quando afirmou que “com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do Homem para esta geração (Lc 11,29-30 – Liturgia 1ª Semana da Quaresma – Ano C – Quarta-Feira 09/03/2022), pois o sinal de Jonas para nós presente no Senhor, é o mesmo acolhimento da verdade que teve a nação dos ninivitas que estava distante de Deus, evitando pelo coração contrito do reconhecimento da sua miséria, a catástrofe da destruição, e a nossa destruição é iminente, não pela guerra mas pela catástrofe ambiental.

Depois disso talvez a verdade nos seja revelada e deixemos de praticar a dó do Cristo morto, e passamos a celebrar a alegria da vitória da vida sobre a morte e como aqueles gregos que recobraram a graça de Deus, possamos pedir “queremos ver Jesus” (Jo 12, 20-22).

Vendo Jesus somos capazes de ser curados assim como foram curados os rebeldes no tempo de Moisés que eram picados mortalmente por serpentes, e recuperavam a vida:

14Assim como Moisés levantou a serpente no deserto, desse mesmo modo é necessário que o Filho do homem seja levantado, 15para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

Jo 3,14-15)

1ROSSI, Edson. Invasão da Ucrânia: breve receituário (e quatro dicas) de como não ser enganado pela cobertura da mídia. In Análise, 28/02/2022 – Isto é Dinheiro. Disponível em https://www.istoedinheiro.com.br/invasao-da-ucrania-breve-receituario-e-quatro-dicas-de-como-nao-ser-enganado-pela-cobertura-da-midia/. Acesso em 09 mar. 2022.

2ALVES, Marco Antônio Sousa, e, MACIEL, Emanuella R. Halfeld. O fenômeno das fake news: de!nição, combate e contexto. In Revista Internet e Sociedade, N.1⁄V.1⁄JANEIRO DE 2020 p. 144 A 171, Disponível em https://revista.internetlab.org.br/wp-content/uploads/2020/02/o-fenomeno-das-fake-news-definicao-combate-e-contexto.pdf. Acesso em 09 mar. 2022.

3OLMSTED, Thomas. É mentira que cada um tenha a “sua verdade”: a Verdade não é relativa. In – Atualidades, 11/12/19 – Aleteia. Disponível em https://pt.aleteia.org/2019/12/11/e-mentira-que-cada-um-tenha-a-sua-verdade-a-verdade-nao-e-relativa/. Acesso em 09 mar. 2022.

4FRITZ, Angela e GAINOR, Danya. Carbono negro é nova forma dos humanos causarem alterações na Antártida; entenda. In Tecnologias CNN Brasil @cnnbrasil, 12/03/2022.

O reinado de Pedro Romano: a transição

Ao iniciarmos o ano de 2022, seguramente podemos dizer que vivemos novos tempos, tempo de transição de eras, sendo que na era atual vivemos o reinado do Papa Pedro Romano, ou, para alguns, o Papa Negro, ao qual devemos entender aqui como Papa não a pessoa única de um sacerdote, mas a composição de um Governo de Estado, ou seja, o próprio Mundo que defende as Leis do Mundo como ideal de justiça, não se resumindo somente às ações de uma Igreja, mas tendo-a apenas como referência.

Pedro Romano é de acordo com a revelação feita ao padre irlandês São Malaquias, o governo do 112º Papa. Preferimos usar a palavra revelação no lugar de profecia, pois, a era que deve iniciar um novo mundo é a era em que a Verdade não será mais obscura, mas limpa, clara, em que a todos é revelado o sentido das coisas, essa revelação é chamada por São João como Apocalipse que se equipara a “filhos do Espírito”.

Assim, Apocalipse não significa destruição e catástrofe, mas revelação da Verdade, ou seja, o Reino em que a vivência dos sentidos de cada um, o faz se alinhar ao justo, orientando-o para o curso perfeito da vida, portanto Apocalipse é a revelação cotidiana daquele que vive em Espírito, pois, nasceram do Espírito e não da carne, isto é, da carne são aqueles que só aceitam o explicável pela lógica humana, e não admitem a Fé, ou o Espírito, como medida de justiça, por isso permanecem na escuridão como cegos.

Entendendo essa Verdade se torna possível compreender o sentido da interpretação da revelação de Nostradamus quando se refere ao governo papal atual como Papa Negro, que na verdade, negro não se refere à cor de uma pessoa, mas a escuridão que impede os homens de enxergarem a Verdade, pois, nestes tempos, há a saturação de mentiras (fakenews) a enfraquecer os sentidos verdadeiros.

Vale destacar, lembrando as profecias de Nostradamus, que o líder jesuíta é referido como o “papa negro”. A respeito disso, o profeta disse que um “rei negro”, no trono do Vaticano, seria o último antes de o mundo sucumbir ao Apocalipse: “A princípio, haverá doenças letais como advertência. Depois surgirão pragas, morrerão muitos animais, catástrofes acontecerão, mudanças climáticas e, finalmente, começarão as guerras e invasões do rei negro”. Dessa forma, a profecia de São Malaquias afirma que o último papa antes “do final dos tempos” será o número 112 desde Celestino II, no século XII, sob cujo mandato “a cidade das sete colinas será destruída” (History Channel Brasil, 2016, p.11).

Compreendido o sentido de revelação ou apocalipse, voltemos ao reinado de Pedro Romano, que foi entre os 112 papas, a única denominação dada pela revelação de São Malaquias, sem símbolo em Latim.

O Sentido dessa denominação direta “Pedro Romano”, quer dizer aquele que rege a justiça pelas leis do mundo, ou, o governo papal humanista, ao contrário por exemplo da Igreja de Davi, quando renuncia a Lei do Mundo para ser fiel à Lei de Deus:

13Gad foi ter com Davi e referiu-lhe estas palavras, dizendo: “Que preferes: três anos de fome na tua terra, três meses de derrotas diante dos inimigos que te perseguem, ou três dias de peste no país? Reflete, pois e vê o que devo responder a quem me enviou”.

14Davi respondeu a Gad: “Estou em grande angústia. É melhor cair nas mãos do Senhor, cuja misericórdia é grande, do que cair nas mãos dos homens!”

15E Davi escolheu a peste. Era o tempo da colheita do trigo. O Senhor mandou, então, a peste a Israel, desde aquela manhã até o dia fixado, de modo que morreram setenta mil homens da população, desde Dã até Bersabéia (2Sm. 24, 13-15 – Liturgia Missal 4ª Sem. Tempo Comum – Ano A – 20/02/2020).

Ou, contrário à Igreja de São Paulo, quando ele renuncia servir aos homens para servir a Deus:

8Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. 9Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja excomungado. 10Será que eu estou buscando a aprovação dos homens ou a aprovação de Deus? Ou estou procurando agradar aos homens? Se eu ainda estivesse preocupado em agradar aos homens, não seria servo de Cristo. 11Irmãos, asseguro-vos que o evangelho pregado por mim não é conforme a critérios humanos. 12Com efeito, não o recebi nem aprendi de homem algum, mas por revelação de Jesus Cristo (Gl 1, 8-12 – Liturgia Missal da 27ª Sem. Do Tempo Comum – Ano A, 05/10/2020).

Nos tempos atuais é possível evidenciar o termo Pedro Romano pela ação do Clero, no sentido de se alinhar às leis do mundo, quando o Governo do Vaticano renuncia a Lei de Deus, isto é, as Escrituras Sagradas, para em seu lugar aplicar o Direito Civil, que é derivado do Direito Romano, quando se pronunciou:

Casais homossexuais devem ter o direito a firmar uniões civis, afirmou o papa Francisco em um documentário que estreou nesta quarta-feira (21/10).

“Os homossexuais têm direito a formar uma família”, disse ele no filme, dirigido por Evgeny Afineevsky.

“Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deve ser excluído ou forçado a ser infeliz por isso.

“O que temos que fazer é criar uma legislação para a união civil. Dessa forma, eles ficam legalmente cobertos” (BBC Brasil, 2020, p.1)2.

Ao considerarmos o pressuposto do mundo de que “Eles são filhos de Deus e têm direito a uma família. Ninguém deve ser excluído ou forçado a ser infeliz por isso. “O que temos que fazer é criar uma legislação para a união civil”. Expressa o esforço em substituir os preceitos ditados pela Lei de Deus que desagradam os homens, pelo humanismo que é louvado por eles, como proposta de se reformar à Lei de Deus, como é advertido pelas Escrituras:

“Este povo me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. 7De nada adianta o culto que me prestam, pois, as doutrinas que ensinam são preceitos humanos’. 8Vós abandonais o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens” (Mc 7, 7-8 – Liturgia Missal do 22º Domingo do Tempo Comum, Ano B).

Mas se a própria Igreja prega que Lei de Deus é perfeita, quer dizer que ela não admite alguém maior do que seu Mestre a reformá-la, assim, a atitude de afastar-se da Lei de Deus sob o pretexto de contextualizá-la a outros tempos, é, portanto, reprovada com veemência por São Paulo quando disse: “8Pois bem, mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado. 9Como já dissemos e agora repito: Se alguém vos pregar um evangelho diferente daquele que recebestes, seja excomungado” (Gl 1,8-9 – Liturgia Missal da 27ª Semana do Tempo Comum – Ano A – 05/10/2020).

O humanismo, ou lei do mundo, se revela imperfeito, pois ele não segue o princípio básico da Lei de Deus que é o de “não fazer acepção de pessoas”, porque ao contrário disso, ele se volta para as conveniências humanas, que são estruturadas pelas 7 colinas da grande cidade, isto é, originando-se da soberba, avareza, inveja, ira, luxúria, gula e a preguiça.

O princípio de “não fazer acepção de pessoas” é o de fechar a mente para não olhar para Deus, isto é, desapegar-se dos resultados das ações para não intervir nos seus efeitos, e assim, não cair na tentação de tentar adivinhar qual será o resultado da ação do justo, pois, ao cair nessa armadilha, o homem se engana pensando que conhece os pensamentos de Deus, é nesse sentido que a Escritura adverte:

26’Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo.

27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim,
não pode ser meu discípulo
(Lc 14.26-27 – Liturgia Missal do 27 Domingo do Tempo Comum – Ano C – 08/09/2019).

A grande lição que aprendemos com isso é, que quando compreendemos o sentido de isenção, isto é, “não acepção de pessoas”, podemos perceber que a Lei de Deus segue um sentido e a Lei do Mundo parece ser a contra-mão, pois, para o mundo todas as ações seguem para a conveniência do “bem estar” ou “ser feliz”, ao passo que para a Lei de Deus, tudo é feito por justiça, isto é, conforme a Verdade a orientar o caminho da vida, e quase sempre esse caminho, exige sangue, suor e lágrimas como é meditado no segundo Terço do Rosário, nos Mistérios Dolorosos, cujo Batismo do Senhor ocorre mediante a renúncia do gozo do mundo, substituído pelo testemunho único do Cordeiro, na Fé da Verdade de Deus: “em Tuas mãos, entrego o meu Espírito” (Lc 23, 46 – Liturgia do Domingo de Ramos – Ano C – 14/10/2019).

Essa contra-mão do mundo, também pode ser vista no diálogo de Santa Tereza de Ávila com Deus quando diz:

Senhor, se estou cumprindo Tuas Ordens, por que tenho tantas dificuldades no caminho? Deus respondeu: — Teresa, não sabes que é assim que trato os meus amigos? Teresa, honrando seu sangue espanhol, respondeu: — Ah, Senhor, então é por isto que tens tão poucos amigos (PIZZINGA, s/d, p.1)3!

O que podemos compreender nesse diálogo é que Deus não quer dizer para Santa Tereza, que tem prazer no sofrimento de pessoas, mas que que trata como amigos quem segue a Verdade, e quem ama a Verdade é amigo, é fiel, capaz de renunciar a tudo, isto é, de “não fazer acepção de pessoas, sem medir resultados, pois, muitas vezes lhe será suprimido quase todas as suas forças e, nessa hora, não renunciará a sua missão e nem se rebelará.

Conclusão:

Portanto, no reinado de Pedro Romano nos deparamos com uma ação do mundo para que, seguindo o princípio humanista, considerar a Verdade como um texto fora de contexto para o mundo moderno, e, em razão disso a Bíblia precisaria de reformas, o que é um sofisma, pois, a Verdade não muda, pois senão seria mentira na medida que o tempo vai mudando e não teria unicidade, mas, ao contrário disso, Ela É aquela que É, Sou o que Sou, como diz as Escrituras: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar (Lc 21,33 – Liturgia Missal da 34ª Semana do Tempo Comum – Ano B – 26/11/2021).

Assim, ao invés da pregação piedosa do humanismo voltado para a acepção do direito da mulher que sofre violência, acepção do Direito Negro do segregado, acepção do Direito do pobre sem comida, da falta da paz do mundo, que leva à queda pelo pecado de se querer ver Deus na ação humana pois, se cria a falsa convicção de que esses pensamentos humanos, são os mesmos pensamentos de Deus, e assim, se enche da sensação do “poder fazer” que é o domínio humano do artificial, resultando-se na degradação da dignidade da Vida, pela ambição de se tornar deus.

Por isso, devemos evitar mergulharmos no papado da escuridão, para que se torne possível a nós, reconhecermos o clamor da vida que nos levará de volta tão somente à Verdade, pois a Verdade é a Vida e nela tudo se faz novo pela arte do Apocalipse, que completa os sentidos da Vida pela revelação.

Assim, ao invés da criação do artefato, que é o resultado da tecnologia por uma inteligência artificial (sub-inteligência), a praxis da revelação, se incumbe de criar a tecnologia ultra moderna perfeita (Arte) que expande o Universo, ao fazer emergir os filhos da Luz, ou, amigos de Deus, que cuidam do Seu Jardim no Éden, ou da Mãe Terra.

Leia mais sobre este tema em:

“O novo mundo: a história interagindo com a humanidade” disponível no link: https://fomaresaber.com.br.

“Liturgia Missal de 13/01/2022: https://formaresaber.com.br/cura/

1HISTORY CHANNEL BRASIL. As profecias apocalípticas de Nostradamus e São Malaquias, que apontam o Papa Francisco como o “Papa do fim do mundo”. Disponível em https://history.uol.com.br/historia-geral/profecias-apocalipticas-de-nostradamus-e-sao-malaquias-que-apontam-francisco-como-o. Acesso em 07 jan. 2022.

2BBC Brasil. Papa defende a união gay. O que Francisco já disse sobre a homossexualidade. Disponível em https://www.bbc.com/portuguese/internacional-54639743. Acesso em 07 jan. 2022.

3PIZZINGA, Rodolfo Domenico. Só Deus basta! Santa Teresa de Ávila O.C.D.: pensamentos e reflexões. Disponível em http://paxprofundis.org/livros/teresaavila/ta.htm. Acesso em 07 jan. 2021.

Desenvolvendo a percepção: Tecnologias da Inteligência

Capítulo 1 – Entrando no ambiente

Capítulo 2 – O maketing pessoal

Capítulo 3 – A Ética prisioneira da corrupção

Capítulo 4 – Os desafios da Covid e Desemprego

Capítulo 5 – Estratégias para um novo tempo

Inteligência emocional: A formação da certeza e o vigor da esperança

Apresentamos a seguir uma experiência de semiótica cognitiva com o fim de desenvolvimento de inteligências emocionais esperando como resultado uma percepção real do ambiente como forma de eliminação de ansiedade e desalento.

Nossa pretensão é a de ensinar o leitor a enxergar com outros olhos a Vida e não o de convencê-lo de ideias de uma nova filosofia.

Para isso, essa experiência visa demonstrar objetivamente a interação entre a parte imaterial da vida (tempo) com a parte material da vida (espaço), ou seja, a composição do quantum (menor unidade da física quântica) criado a partir de um fenômeno formado pela parte que constitui o picossegundo, que pode ser chamado de Alfa, e a outra parte, formada pela parte que constitui o nanômetro, que pode ser chamado de Ômega, pois se completam em princípio e fim.

Esse fenômeno que é ponto de estudo, tomou por base a praxis isto é a experiência real de vida, ou Ômega, como resultado da sua constituição a partir da Ética, isto é, da imaterialidade do Alfa, cujo seu papel precedente, foi o de definir a estrutura do fenômeno a ser produzido, ou Ômega, que pode ser chamado de resultado, ou, Estética, apresentado pela Liturgia Missal de 26/10/2021.

a) Da parte material da vida ou Ômega

A parte material da vida constitui-se da apresentação da estrutura estética revelando-nos o momento presente, e, colocando como realidade interativa a aflição da criação, e, criação não significa humanidade, mas, desde as inimagináveis grandezas das galáxias dos confins do Universo que fazem fronteira com o Universo Alfa, à menor criatura viva que se conhece nas profundezas dos abismos neste Planeta, como narradas no texto:

Irmãos, eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus.

Com efeito, sabemos que toda a criação, até o tempo presente, está gemendo como que em dores de parto.E não somente ela, mas nós também, que temos os primeiros frutos do Espírito, estamos interiormente gemendo, aguardando a adoção filial e a libertação para o nosso corpo (Carta aos Romanos, Cap. 8, 17-19.22-23 – Liturgia Missal 26/10/2021).

b) Da precedência da parte imaterial da vida ou Alfa

A parte imaterial da vida é a interação da própria vida a partir da articulação com os princípios a que se submete a constituição pelos seus membros, ou falando de uma forma mais simples, a parte imaterial da vida é o respeito às naturezas que à constitui. É como em um jogo de futebol, em que o técnico está juntamente com o time, definindo a estratégia de jogada contra o adversário, pois nesse momento tudo é imaterial, ainda não ocorreu o jogo: “acaso não sabeis que os que correm no estádio correm todos juntos, mas um só ganha o prêmio? Correi de tal maneira que conquisteis o prêmio (1ª Carta aos Coríntios, 9,24).

1) A ética da certeza

O primeiro ponto estratégico dessa praxis, que é também o ponto Ético, ou, do Alfa é a consciência da interação cognitiva sobre os aspectos da vida imaterial, dotado de três elementos: certeza, confiança e alento, convidando a cada ser vivo a aprender a experiência de reconhecer presente no Ômega a precedência ética do Alfa, revelando-nos que a fusão entre tempo e espaço inicia-se por um fato imaterial, ou Alfa, podendo ser comparado ao calor do amor que precede a relação do casal, que gerará uma nova vida, ao qual somos despertados sob o seguinte pressuposto:

Ora, o objeto da esperança não é aquilo que a gente está vendo; como pode alguém esperar o que já vê? Mas se esperamos o que não vemos, é porque o estamos aguardando mediante a perseverança (Carta aos Romanos, Cap. 8, 24-25 – Liturgia Missal 26/10/2021).

2) A ética da confiança

O segundo ponto estratégico desta praxis, é a ética da esperança, baseando-se no princípio de que em todo o resultado de um fenômeno, ou Ômega, há a precedência de uma Ética, ou Alfa, na sua função de alimentar a esperança a partir da certeza de uma promessa baseada em um histórico de uma praxis, ou, Ômega, ocorrida anteriormente, assim seu princípio básico, ou metodologia científica é constituído pelo seguinte pressuposto:

Digo-vos isso agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu, Eu sou (JOÃO, 19,18b-19).

Essa interação é comparada à interação vital por um DNA (ácido desoxirribonucléico), que constitui toda a estrutura física de um ser, baseada no histórico imaterial, isto é no Alfa de seus antecessores, a fim de que pode se tomar por certo, ou experiência de fé, aquilo que foi testado por promessa a partir de uma praxis, ou, Ômega: Digo-vos isso agora antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais que Eu, Eu sou (JOÃO, 19,18b-19)..

3) A ética do alento ou, esperança

Ao ser possível reconhecer a ética que precede à realidade presente, torna-se possível absorver a certeza da estrutura que constitui os fenômenos que experimentamos no presente, na mesma certeza que o DNA de cada um continuará sem a nossa intervenção produzir o mesmo tipo sanguíneo que alimentará a estrutura do corpo, ou, saindo da quântica para o mundo externo, na mesma certeza de que o sol brilhará amanhã, pois, segue uma ética, ou Alfa, que lhe foi dito antes como acontecerá, da forma que nós esperamos, como se confirma pela Liturgia Missa de São João Paulo II de 22/10/2021):

Naquele tempo, Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? (Lucas 12,54-56).

c) Do Alfa precedente ou, Nêutrons

Os Nêutrons que compõem o átomo da matéria, é a sombra, o escuro, o negativo a articular com os prótons, constituídos de cargas positivas, e aqui, a precedência do que foi dito antes está no pressuposto da Palavra que disse:

Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado” Liturgia Missal – 21/10/2021.

Ilustração:NidhiYashwanth

Esse pressuposto na realidade presente de 26/10/2021, refere-se a um Ômega que gravou no DNA da vida, as éticas da confiança, certeza e alento, de forma tão profunda, em uma escada espiral, que mudou todo o curso das criaturas, na forma que, se Deus visitou o mundo em forma humana, a condição para isso, foi que houvesse o Alfa na ética da confiança, certeza e alento como o cântico de São Frei Galvão, cuja memória foi celebrada na Liturgia Missal de 25/10/2021:

Ave do mar Estrela, Bendita Mãe de Deus, fecunda e sempre Virgem, Portal feliz dos céus. Ouvindo aquele Ave do Anjo Gabriel mudando de Eva o nome, trazei-nos paz do céu (FREI GALVÃO apud NEOTI, 2009, p. 59)1.

Sem que a Mulher acolhesse a ética da confiança, pela sua fé, ou, sem a ética da certeza pela sua praxis, ou, liturgia pessoal, e, ainda, sem a ética do alento sob a promessa de que Deus sempre se lembra da aliança com Abrahão e nossos pais, a Vida teria sucumbido à morte.

A participação da Mulher não foi um ato meramente gestacional, mas de extraordinária força sobre-humana, que nenhum de nós é capaz de repetir, ao colocar sua ética de confiança no impossível, e somente pela certeza da fé isso seria possível, até o extremo dela se tornar capaz de conceber a Vida em si, formando o Embrião Sagrado, apenas pelo imaterial, pelo Alfa, pelo Nêutrons, sem articulação com o Ômega, como registrado no livro da Vida:

Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum? ”O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus.

Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se (Lucas, 1,34-38 – Liturgia da Festa de Nossa Senhora do Rosário – 07/10/2021).

d) Da estrutura do Alfa para o novo Ômega

A partir desses preceitos, torna-se possível compreender o tempo presente sob a ética da Liturgia Missal de 26/10/2021, para a criação, isto é, para tudo o que vive debaixo do céu, ou Alfa, e que habita o universo, ou, Ômega.

Irmãos, eu entendo que os sofrimentos do tempo presente nem merecem ser comparados com a glória que deve ser revelada em nós. De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus (Carta aos Romanos, Cap. 8, 18-19 – Liturgia Missal 26/10/2021).

Se é possível testemunharmos um extraordinário ato que compôs a história da Vida, que não nos parece ser capaz de ser imitado por algum de nós, que foi a geração da Vida pela fé, confiança e esperança da Mulher, tornando possível a Vida vencer a morte, podemos agora dizer como Paulo, que os sofrimentos do tempo presente não podem destruir a esperança do Glória que virá, pois a todos nós é anunciado neste dia “Maravilhas fez conosco o Senhor (Salmo 125 [126], – Liturgia Missal 26/10/2021), porque para a Mulher:

o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem” (Lucas 46, 49-50 – Liturgia Missal das Vésperas do Natal – Advento – 22/12/2020).

E essa vitória da Vida sobre a morte, em favor das criaturas, fato que mudou o Mundo ao ponto de ser comparado à mudança no nome de Eva, apresenta a praxis precedente narrada por São Paulo como uma bênção sobre as criaturas pela santificação do Mundo através da Mulher, pois até a geração do próprio Deus que encarnou-se em seu seio, somente Ela era Cristã: pois o marido não-cristão fica santificado por sua mulher cristã (Primeira Carta aos Coríntios 7,14).

Com isso a liturgia presente chama ao homem a imitar o seu gesto na liturgia missal deste dia 26/10/2021, quando o Senhor diz:

“Com que poderei ainda comparar o Reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”.

A Mulher que santifica a casa do Senhor, a sua Tenda, o faz pela reverência de três porções de farinha, a, primeira porção, a santificação pela reverência do Espírito, através do nosso acolhimento da fé na geração pelo Espírito, chamado de Mistérios Gozosos. Depois, a segunda medida de farinha, pelo acolhimento da praxis, do próprio Deus, no Batismo do Senhor, chamado de Mistérios Dolorosos, e por fim, a terceira medida de farinha, pela Glorificação do Poder de Deus Pai sobre todos as coisas, no acolhimento do temor de Deus, chamado de Mistérios Gloriosos.

O Reino dos Céus é como uma mulher que pega o fermento (o Rosário), e mistura três porções de farinha (os três mistérios do Terço), Santificando a Casa do Pai: O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem” (Lucas 46, 49-50 – Liturgia Missal das Vésperas do Natal – Advento – 22/12/2020).

Se tudo isso confirma o que foi dito antes, devemos conservar em nós a certeza de que a Ética da Vida, vence os infortúnios ao qual somos escravos:

De fato, toda a criação está esperando ansiosamente o momento de se revelarem os filhos de Deus. Pois a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua livre vontade, mas por sua dependência daquele que a sujeitou; também ela espera ser libertada da escravidão da corrupção e, assim, participar da liberdade e da glória dos filhos de Deus (Carta aos Romanos, Cap. 8, 19-21 – Liturgia Missal 26/10/2021).

1NEOTI, ofm. Frei Clarêncio. Orar 15 dias com Frei Galvão. Aparecida-SP: Santuário, 2009.

O sonho de superação

Foto:Couleur

Apresentamos neste vídeo uma comparação sobre o problema da irreversabilidade dos biomas no Planeta e as propostas de solução a partir das pesquisas que fizemos publicadas em duas oportunidades diferentes.

Construindo a segurança da vida, unindo forças

Nós que somos empresários, nós que somos trabalhadores, nós que somos pais, perguntamos: o que será de nossas empresas? O que será de nossos empregos? O que será de nossos filhos?

Credits:Startup Store Photos

As ondas da revolução digital têm produzido graves efeitos nos métodos de produção e trabalho atuais, provocando uma massiva, e, bem massiva, quebra de mercados e postos de trabalho, tanto que pensar hoje em ambientes com mais de 100 empregados compartilhando linhas de produção num mesmo espaço físico, parece coisa de tempos dos dinossauros industriais.

o que será de nossas empresas?

A revolução digital provocou uma tendência de produção e consumo sob o lucro da obsolescência, dessa forma as corporações desenvolveram-se com pulmões a partir da linha de produção do produto recente inutilizando o produto anterior, o novo tornando obsoleto o antigo.

[…] mais do que pelas coisas que todos os dias são fabricadas, vendidas e compradas, a opulência de Leônia se mede pelas coisas que todos os dias são jogadas fora para dar lugar às novas.

Tanto que se pergunta se a verdadeira paixão de Leônia é de fato, como dizem, o prazer das coisas novas e diferentes, e não o ato de expelir, de afastar de si, expurgar uma pureza recorrente.

O certo é que os lixeiros são acolhidos como anjos e a sua tarefa de remover restos da existência do dia anterior é circundada de um respeito silencioso, como um rito que inspira a devoção, ou talvez apenas porque, uma vez que as coisas são jogadas fora, ninguém mais quer pensar nelas (CALVINO apud ASSUNÇÃO, 2017, p. 17)1.

Ele seguiu estratégias pela linha da produção chamada de obsolescência programada:

A obsolescência programada consiste no encurtamento da vida útil de um bem ou produto, o qual é projetado para que sua durabilidade ou funcionamento se dê apenas por um período reduzido, de forma que os consumidores tenham que realizar outra compra em um espaço menor de tempo, aumentando, assim, a lucratividade das empresas. (ZANATTA, 2013, p. 1-2)2 .

E, também, pela linha de consumo com massivas campanhas de marketing focada nos recordes de vendas das organizações pelo estímulo da obsolescência psicológica:

Obsolescência psicológica refere-se à aparência do produto, ou seja, pelo lançamento de um produto em uso com uma nova aparência que torna a anterior ultrapassada (ASSUMPÇÃO, 2017, p. 21).

Esse processo acabou sendo abraçado por todos os setores de produção, seja ele produto, seja serviço, de forma que ao criar um incrível mercado consumidor, desequilibrou o próprio mercado, pois, saturou a capacidade do ambiente oferecer matéria-prima, e também, ao mesmo tempo, a capacidade do ambiente de absorver os lixos descartados, e também a própria saturação do novo, uma vez que o consumidor, diante de tanta oferta de novidade, já não se surpreende mais.

É um processo tão intenso de se conseguir vender, que se aproxima da agressividade, que na hora da comercialização transforma o consumidor mais excluído da sociedade, por um segundo inclusivo, no perfil de Rei da loja.

E essa industrialização do produto interativa com a personalização do consumidor acaba por gerar saturações, que aqui pegamos como exemplo o mercado midiático, em que de tanta novidade com core (enredos) comuns, com tantas oferta de acessibilidade, por telas, mobiles, cinemas, perdeu-se os encantos que se percebia até o tempo em que havia fila nas locadoras.

Num mundo onde a tecnologia governa a condição do olhar, é preciso considerar que a migração do produto audiovisual das grandes telas para outros espaços produz significativas transformações nas formas imagéticas: sobreposições, misturas, articulações marcadas pela saturação, excesso, instabilidade passam a atribuir características dominantes ao contexto contemporâneo.(GUIMARÃES, , p. )3

O Resultado prático do preceito acima é algo parecido com isso:

A crise na TV aberta vem de longe e está sendo agravada pelo consumo cada vez maior de streaming e internet.

Apesar de ainda ser a maior mídia no país, nos últimos 20 anos ela já perdeu quase metade de seu público (FELTRIN, 2021, p. 1)4

Mas, considere isso numa onda global, em que todos sofrem do mesmo efeito produção e consumo, o impacto é devastador, pois, asfixia as organizações.

O que será de nossos empregos?

A realidade presente revela as empresas sobreviventes contratando, mas o estado de sobrevivência revela-se como efeito de desequilíbrio, pois, o equilíbrio é a vida e não a sobrevida, assim, a demanda por prestadores de serviços é algo muito tímido.

Isto, porque a realidade das contratações mostra apenas uma parcela dos trabalhadores que permanecerem sem um vínculo de emprego, em razão das ondas digitais serem um fator que vai ainda, se somar aos efeitos da desigualdade anterior, que é herança da velha Revolução Industrial, que também não foi sanada, e, por sua vez, já excluíam pelos fatores de idade, sexo e viabilidade econômica especulativa.

A conclusão é que dentro do sistema atual a tendência é de uma míngua cada vez maior da capacidade de equilíbrio de mercados, ou seja, estamos enfrentando um colapso que tornam os mercados cada vez mais escassos.

A transição para um novo mundo

Aqui falamos apenas do aspecto produção e emprego, mas temos ainda o efeito do sujeira que fizemos no ambiente que ainda teremos que limpar, assim, o que podemos concluir é que temos um problema muito grave, sério.

E o momento de transição para um novo mundo chama cada um de nós para que criemos em nós esse espírito sóbrio de gravidade e seriedade para que possamos reconhecer que estamos diante de um problema enorme, tão grande que teremos muito poucas chances de sobrevivermos se tentarmos resolvê-lo apenas com nossas mãos.

Esse é o primeiro passo que precisamos dar para encontrarmos uma solução que nos permita sair da “sinuca de bico” em que entramos: de que não somos capazes de consertar um erro que vem sendo construído a 400 anos, porque muitas partes quebradas, ou destruídas, não podem ser restauradas por nossas mãos, dependendo de forças muito superiores à soma de todos braços dos homens na Terra.

Para isso, é imprescindível mudar a nossa forma de ver as coisas cotidianas, que hoje parecem banais para nós, mas são imprescindíveis para a sustentação da vida, descobrindo a partir daí, que são elas que estão oferecendo suas forças para que se junte a nossa na reconstrução de um novo Mundo.

Se conseguirmos dar esse primeiro passo seremos capazes de reconhecer que o ambiente vivo propõe o equilíbrio da vida, não tendo o homem dominador do Mundo, mas sim como um simples protagonista na mesma igualdade com as demais espécies, gerando a inspiração para se dar o segundo passo.

Conclusão

Diante das grandes ruínas causada pelo tsunami digital, todos nós estamos tendo a chance de reconstruir nossa vida com decência, para isso, é preciso encararmos o tamanho do nosso erros passados e como homens renovados, gerar a contrição em nós, para se reconstruir a vida de uma forma reparadora.

Não é um fim, é um começo, seja bem-vindo, para unirmos forças para os próximos passos.

Fazer o que nunca fizemos

Sobre esse assunto há mais temas em https://formaresaber.com.br

1ASSUMPÇÃO, Lia. Obsolescência programada, práticas de consumo e design: uma sondagem sobre bens de consumo. Dissertação de mestrado no Programa de Mestrado de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2017. Disponível em https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-11012018-123754/publico/LiaAssumpcao_REV.pdf. Acesso em 08 mai. 2021.

2ZANATTA, Marina. A obsolescência programada sob a ótica do Direito Ambiental Brasileiro. In Artigos PUCRS, 2013. Disponível em https://www.pucrs.br/direito/wp-content/uploads/sites/11/2018/09/marina_zanatta.pdf. Acesso em 08 mai. 2021

3GUIMARÃES, Cláudia. O cinema e os cinemas: diálogos entre estética e tecnologia. In Revista Lumina, Vol 3. nº 2, Dezembro de 2009. Disponível em https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_comunicacao_inovacao/article/download/676/522/2275. Acesso em 08 mai. 2021.

4FELTRIN, Ricardo. Após 1 ano de pandemia, ibope de toda a TV aberta desaba. In Splash UOL 05/04/2021. Disponível em https://www.uol.com.br/splash/noticias/ooops/2021/04/05/apos-1-ano-de-pandemia-ibope-de-toda-a-tv-aberta-desaba.htm. Acesso em 08 mai. 2021.

Inteligência Emocional: Aprendendo a alegrar-se

Apresentamos abaixo um vídeo que propõe o desenvolvimento da alegria a partir de prática de inteligência emocional do “deixar-se ser amado” como meio de superação da dor, da angústia e da solidão.

Amor de mãe

Você pode ler mais sobre o assunto no post: https://formaresaber.com.br/#capela.

Entendendo o projeto de inteligências emocionais

Iniciamos um projeto para o desenvolvimento de inteligências emocionais, sem a pretensão de vender, fazer marketing, ou ganhar com isso, por isso não é um um curso, é um debate reflexivo, para nos ajudar a enfrentar os tempos de crise, para isso, apresentamos abaixo as reais e honestas informações do projeto.

Justificativa do projeto

A humanidade vive atualmente um período de transição de Eras, cujo impulso iniciado pela Revolução Industrial foi potencializado pelo salto do tempo real (saindo das relações presenciais) para o tempo virtual ou online (relações introspectivas sem dimensão espaço-tempo) provocando um profundo impacto no mundo ao qual é possível destacar três fatores desequilibradores;

a) Saturação do modelo econômico global atual, imergindo em processo recessivo;

b) Colapso dos modelos de produção pelo comprometimento dos recursos naturais e incapacidade de absorção de lixo, e colapso de vendas pela substituição das lojas físicas pelas online (E-commerce), causando a massa de desempregados, sem expectativas de recolocação rápida (desesperançados);

c) Iminência de colapso da biodiversidade pela ação predatória homem, comprometendo a própria sobrevivência humana.

Esses fatores tem afetado o modo de vida das pessoas, dificultando sua confiança na qualidade de vida, ou vida saudável, ao qual, a partir de estudos das linguagens da conexão humana com o ambiente, valendo-se da Ciência das Linguagens (Semiótica), na linha da Semiótica Cognitiva, voltados para a inteligência emocional, foi possível identificar que o homem não consegue se conscientizar e absorver ao mesmo tempo tantas mudanças críticas e, criar um propósito de ação.

Isso, acaba por gerar efeitos colaterais influenciados pelos fatores desequilibradores sendo possível identificar relações com a ansiedade, depressão culminando no suicídio, neste último, o número dado pela Organização Mundial da Saúde chegou 800 mil no Mundo em 2017, ou seja, em um ano uma população maior que a soma de São José dos Campos e Taubaté juntas, fundadas a mais de 300 anos, tirou a própria vida, no Brasil, a média é de 1 a cada 40 segundos.

Proposta do Projeto

Partindo do pressuposto que esses efeitos colaterais provocados pelos fatores desequilibradores, podem ser considerados como fungos de uma doença que padece a humanidade, acreditamos que é possível ajudar a amenizar esses efeitos colaterais, construindo com as pessoas, uma maior conexão com o ambiente, a partir da reforma de pensamento, inspirado em Edgar Morin (A cabeça bem feita), melhorando a sua percepção e desenvolvendo estratégias de ação fundada nas inteligências emocionais com o desenvolvimento de habilidades para trabalhar os fatores favoráveis e desfavoráveis do seu cotidiano.

Resultado esperado

Melhoria da qualidade de vida, motivação e formação de sentidos devida.

Não perca essa oportunidade, faça a sua inscrição clicando no link do formulário

As distorções da realidade provocadas pela revolução digital

Em mais uma abordagem do projeto de Pŕaticas de Inteligiências Emocionais, esta apresentação traz as contradições da leitura equivocada do ambiente, que podem provocar contradições, apatia e isolamento.